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Com o embarque do Flamengo aos Estados Unidos para a disputa do Super Mundial, o ambiente rubro-negro foi agitado por uma possível despedida de Gerson. O meio-campista, que veste a braçadeira de capitão, tem em mãos uma proposta considerada irrecusável do Zenit, da Rússia.
A equipe europeia sinalizou com o pagamento da multa rescisória de 25 milhões de euros (cerca de R$ 159 milhões) e um salário três vezes maior do que o atual. Se dentro do clube o discurso público ainda é de cautela, fora das quatro linhas a repercussão foi imediata e direta. Vitor Sergio Rodrigues, voz experiente no cenário esportivo, não poupou críticas ao jogador.
VSR sobre o futuro de Gerson "Quer sair? Porta da rua é serventia da casa. Pode sair".
Para o jornalista, o Flamengo precisa ser firme em situações como essa. Ele defende que, se a venda vai acontecer, o clube deve se antecipar e não contar mais com o atleta no planejamento esportivo da competição. Em sua análise, Gerson já não deveria nem embarcar com o grupo para o Mundial
A crítica ganha ainda mais força considerando o momento: a proximidade de uma competição inédita e internacional. O Flamengo está a dias de estrear no Super Mundial de Clubes torneio da FIFA que reúne campeões continentais, e a indefinição em torno do camisa 8 gera ruído no planejamento da comissão técnica liderada por Filipe Luís.
"Se o dinheiro é muito bom e ele tem que ir, ele tem que ir. Esportivamente, eu acho muito ruim a decisão. Eu não levaria ele para o Mundial. Eu prepararia o time sem ele", afirmou VSR, reforçando a ideia de que a prioridade precisa ser a estabilidade do grupo. Durante a participação na TNT, o jornalista ainda citou Zico maior ídolo da história do Flamengo para justificar sua linha de pensamento.
Mengão comprou terreno na zona portuária para a construção de sua arena própria, mas a remoção de toxicidades na área atrapalha obra
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O projeto do Flamengo para construir seu estádio no terreno do antigo Gasômetro, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, sofrerá um atraso significativo. Segundo o arquiteto Fabrício Chicca, do canal “Mundo na Bola”, será necessário um período mínimo de dois anos para a descontaminação total do solo — impedindo qualquer avanço nas obras nesse intervalo.
Fabrício Chicca sobre estádio do Flamengo no Gasômetro: A gestão anterior não levou a contaminação a sério
A informação representa um entrave importante ao cronograma inicial, que previa a inauguração do estádio em 2029, conforme estimativa da antiga gestão do clube, presidida por Rodolfo Landim. Chicca destacou que a contaminação do terreno já era conhecida, mas foi subestimada pelos antigos dirigentes.
“A gestão anterior não levou a contaminação a sério, apesar de informações públicas já indicarem um risco maior do que o divulgado na época”, afirmou o arquiteto. Enquanto o processo de limpeza estiver em andamento, nenhuma outra intervenção poderá ser realizada na área.
Apesar do impacto no cronograma, o especialista vê uma oportunidade positiva. Para Chicca, os 24 meses de espera permitirão ao Flamengo aperfeiçoar o projeto, realizar concursos de arquitetura e organizar uma concorrência mais eficiente para a execução da obra.
“O Flamengo terá mais tempo para aprimorar o projeto, realizar concursos de arquitetura e concorrências de construção, o que pode diminuir o custo final da obra”, completou Fabrício Chicca. O tempo extra, segundo a análise, também pode ser determinante para o clube alcançar um objetivo ambicioso: construir o estádio mais impactante do mundo em termos de atmosfera e identidade — o chamado “maior caldeirão do planeta”.
Enquanto nos bastidores o Flamengo se move pelo projeto do estádio, no campo, o time se prepara para a estreia no Mundial de Clubes da FIFA. O Mengão terá seu primeiro compromisso pela competição nesta segunda-feira (16) às 22h (horário de Brasília) diante do Espérance de Tunis, da Tunísia.
Foram 08 horas e 35 minutos de voo. A chegada foi no Aeroporto Internacional de Atlantic City, que fica na cidade turística litorânea de Nova Jersey
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O Flamengo chegou aos Estados Unidos para a disputa do Mundial de Clubes. A equipe rubro-negra anunciou a chegada às 9h43 (horário de Brasília) desta quinta-feira (12). Cabe lembrar que a delegação embarcou para Atlantic City em voo fretado por volta de 23h (de Brasília) dessa quarta (11).
Foram 08 horas e 35 minutos de voo. A chegada foi no Aeroporto Internacional de Atlantic City, que fica na cidade turística litorânea de Nova Jersey. Na sequência, a delegação se deslocará por cerca de 19 minutos até Two Convention Boulevard. Lá, o Flamengo ficará hospedado no Sheraton Atlantic City Convention.
Inicialmente, o centro de treinamento rubro-negro será na Universidade de Stockton. Inclusive, ainda nesta quinta-feira (12), às 17h (horário de Brasília), Filipe Luís comanda a primeira atividade em solo norte-americano. Ao todo, o Flamengo ainda terá quatro dias para se preparar para estreia do Mundial de Clubes.
O Flamengo inicia a trajetória no Mundial de Clubes na próxima segunda-feira (16), contra o Esperánce de Tunis (TUN). A partida acontece às 22h (horário de Brasília), no Lincoln Financial Field. Além disso, quatro dias depois, o time de Filipe Luís enfrenta o Chelsea (ING), às 15h (de Brasília), no mesmo estádio. Por fim, o Mengão encerra a fase de grupos diante do Los Angeles FC (EUA), no Camping World Stadium, em Orlando.
O mandatário do Mais Querido comentou sobre a iniciativa da entidade e destacou que o debate deverá passar pela Comissão Nacional de Clubes
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Nesta última quarta-feira (11), a FERJ definiu o novo Campeonato Carioca, que contou com o apoio de todos os clubes participantes. Após a reunião, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, foi questionado sobre o movimento da CBF para debater a implementação de um sistema de fair play financeiro. Assim, o mandatário reforçou que o clube vê a pauta com seriedade e chegou a citar as equipes em dívida com o Rubro-Negro.
O Flamengo vê esse assunto com seriedade e até com certa ansiedade. Temos casos pendentes, Estrela Amadora, Leixões, Internacional", destacou Bap.
O presidente do Flamengo completou: "A morosidade do CNRD (Comissão Nacional de Resolução de Disputas), que é mais lento do que o CAS (Corte Arbitral do Esporte) para decidir alguns assuntos”, disse Bap.
Para o mandatário, o Flamengo é sensível ao tema, mas o debate sobre as regras financeiras deveriam também passar pela Comissão Nacional de Clubes (CNC). Lembrando que o grupo tomou posse em maio. São eles: Flamengo, ASA, Botafogo-SP, Internacional, Fortaleza, Maringá, São Paulo, Vasco da Gama e Volta Redonda.
“Vejo com bons olhos o movimento, mas acho que esse assunto deveria estar dentro da Comissão Nacional de Clubes. Acabamos de constituir a CNC, vamos discutir isso separadamente?", questionou.
Na última semana, a CBF anunciou que irá instituir um grupo para estudar modelos de fair play financeiro para implementar no futebol brasileiro. Desse modo, o documento fala na necessidade de regras que garantem a sustentabilidade dos clubes, além da busca por transparência, equilíbrio e responsabilidade fiscal.
Perto da estreia no mundial contra o Esperánce veja o retrospecto do Flamengo contra times Africanos