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Flávio Bolsonaro foi às suas redes sociais criticar a prisão de Silvinei Vasques. O ex-diretor geral da Polícia Rodoviária de São Paulo foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis. Vasques está sob investigação acerca de seu envolvimednto no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, quando ainda comandava a corporação. O filho do ex-presidente, Jair Bolsonaro, usou de um exemplo relacionado com o Flamengo deixando subentendido que o ocorrido não passa de perseguição política.
O Senador da República usou, expresamente, o termo "violência política", para designar a situação com Vasques. Flávio apontou que a perseguição seria uma consequência direta do facto de a Polícia Federal ser "chefiada pelo amigo íntimo de Lula", fazendo referência ao diretor-geral da PF Andrei Augusto Passos Rodrigues. Enquanto o diretor da Polícia Federal deixa claro o seu apoio ao atual presidente, Vasques apoiou a reeleição do inelegível Jair Bolsonaro.
Além disso, o filho do ex-presidente também debochou que os PRFs não deveriam trabalhar, uma vez que poderiam ser "presos por ato antidemocrático". Foi com esta acusação que Silvinei foi acusado, ainda que Flávio tenha a opinião de que ele não estaria fazendo nada mais do que a sua função.
Para concluir o raciocínio, o Senador alertou os seus seguidores de que eles não deveriam demonstrar qualquer tipo de apoio ao ex-presidente. Nisso ele sugeriu que deixassem de lado camisas do Flamengo com o nº22 (número de eleitor de seu pai).
Desde a prisão de Marlon Brendon Coelho, na manhã de quinta-feira (29/5), o amigo tem publicado relatos frequentes sobre o funkeiro nas suas redes
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Desde a prisão de Marlon Brendon Coelho, o MC Poze do Rodo, na manhã da última quinta-feira (29/5), o rapper Oruam tem publicado relatos frequentes sobre o funkeiro em suas redes sociais. Nesta sexta-feira (30/5), Oruam detalhou a rotina de Poze na Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3A), contando que o cantor tem sido tietado por outros detentos e virou motivo de festa na unidade.
Vagabundo não quer deixar o pai nem respirar"
Em vídeo, Oruam afirmou: “Vagabundo está fazendo festa. A cadeia toda, todo mundo felizão, nego tá até esquecendo que tá preso”, relatou, mencionando o clima no presídio desde a chegada do artista.
Segundo Oruam, Poze do Rodo foi recebido com entusiasmo pelos outros presos, com direito a pedidos de autógrafos. “Quando o PZ chegou lá, pra tu ver como que é as coisas, mano, o cara falou pra mim que nego tá pedindo autógrafo pro PZ. Pra tu ver como o Estado é, coloca o cara lá dentro e vagabundo não quer deixar nem o pai respirar”, contou.
No registro oficial de entrada do cantor na penitenciária, o campo “ideologia declarada” foi marcado com “CV”, sigla para Comando Vermelho — facção criminosa que domina parte das comunidades do Rio de Janeiro. No sistema prisional fluminense, esse termo se refere à identificação voluntária de pertencimento ou ligação do preso com alguma facção, procedimento adotado para evitar confrontos e para orientar a alocação em unidades sob controle ou influência do grupo declarado, conforme protocolos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Segundo a Seap, questionar sobre a “ideologia declarada” é praxe em todas as novas entradas no sistema, com o objetivo de garantir a segurança interna das unidades, prevenindo disputas entre grupos rivais.
Brasileiro perdeu para Jack Draper na terceira fase do Grand Slam de Paris e não escondeu o sentimento de frustração após a partida
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Após ser eliminado na terceira rodada de Roland Garros, João Fonseca reconheceu que a falta de experiência pesou na derrota para o britânico Jack Draper, número 5 do mundo. O brasileiro foi superado por 3 sets a 0 e se despediu do torneio com a melhor campanha de um atleta com menos de 19 anos nesta edição.
Faltou um pouco mais de experiência..."
Visivelmente frustrado, Fonseca admitiu que sentiu o nervosismo e não conseguiu se adaptar à partida: “Eu queria muito ganhar, queria muito passar para a próxima rodada, e bateu um pouco de nervosismo no começo do jogo. Acho que nem faltou esforço, acho que faltou um pouco mais de experiência, saber como lidar no começo dos sets, no começo dos games, jogar talvez com mais margem”, disse o tenista após o jogo.
O carioca teve dificuldades em diversos momentos do confronto, especialmente na devolução de saque. Draper venceu seis games no serviço do brasileiro, enquanto Fonseca teve apenas duas chances de quebra e não aproveitou nenhuma.
“Ele (Draper) acabou se soltando um pouco mais e isso acabou me tensionando um pouco. Eu não estava conseguindo encontrar a maneira de fazer os pontos logo no começo. Demorei para me adaptar dentro de quadra. Talvez eu joguei um pouco errado no começo dos sets”, completou.
Agora, Fonseca volta suas atenções para a curta temporada de grama. O primeiro compromisso será o ATP 500 de Halle, na Alemanha, com início marcado para 16 de junho. Depois, disputa o ATP 250 de Eastbourne, na Inglaterra, antes de encarar Wimbledon, a partir de 30 de junho. “Agora é seguir trabalhando, conversar com o time, visualizar o jogo. Obviamente ver o jogo de novo e ver no que eu falhei e seguir trabalhando”, concluiu o jovem tenista.
Brasileiro cometeu muitos erros e viu número 5 do ranking mundial ter atuação quase perfeita e deixa Paris com seu melhor resultado em Grand Slams
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O britânico Jack Draper, número 5 do mundo, confirmou o favoritismo e eliminou João Fonseca da chave principal de Roland Garros neste sábado (1º). Com parciais de 6/2, 6/4 e 6/2, Draper avançou às oitavas de final do Grand Slam francês, enquanto o brasileiro de 18 anos se despede com a melhor campanha de um atleta com menos de 19 anos na edição de 2025.
Fonseca, atual 65º do ranking da ATP, participou pela primeira vez do torneio e chamou atenção ao vencer seus dois primeiros jogos sem perder sets, feito inédito para um tenista da sua idade neste século em Roland Garros.
Draper, de 23 anos, vive o auge da carreira. Em 2024, conquistou o Masters 1000 de Indian Wells e foi vice em Madrid, além de ter sido semifinalista do US Open no fim do ano passado. Diante de Fonseca, mostrou porque é um dos principais nomes da temporada: sacou com eficiência, teve total controle dos pontos e dominou o fundo de quadra.
No primeiro set, Draper quebrou o saque do brasileiro duas vezes e venceu por 6/2 em apenas 30 minutos. João cometeu 16 erros não forçados e somou apenas três bolas vencedoras na parcial, enquanto o britânico tinha jogo praticamente sem erros.
No segundo set, Fonseca mostrou mais consistência, mas voltou a ser quebrado em momento decisivo. Com 5/4 contra, teve duas chances de quebra, mas não aproveitou. Draper fechou em 6/4. Já no terceiro set, Fonseca sentiu o desgaste — especialmente após o jogo anterior contra Herbert, que durou quase quatro horas. O britânico quebrou logo no início e manteve o ritmo até fechar novamente em 6/2.
Apesar da eliminação, João Fonseca deixa Roland Garros com saldo positivo. Na estreia, superou Hubert Hurkacz (cabeça 30) e, na segunda rodada, venceu o francês Pierre-Hugues Herbert, ambos por 3 a 0.
Esta foi a segunda participação do brasileiro em um Grand Slam. Em janeiro, no Australian Open, ele venceu Andrey Rublev na estreia, mas caiu na rodada seguinte. Agora, Fonseca inicia a preparação para a temporada de grama, que culmina com Wimbledon, o terceiro Grand Slam do ano, a partir de julho.