
Futebol
Ao vivo: acompanhe a coletiva de apresentação do Samuel Lino no Flamengo
01 Ago 2025 | 12:05
Futebol
02 Ago 2024 | 12:44 |
A judoca Beatriz Souza não se abalou quando o ginásio inteiro do Camps de Mars gritava o nome de sua rival da semifinal, Romane Dick. Nem se desesperou quando o placar marcava sua derrota nas quartas-de-final, revertida no VAR. E agora ela é medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris 2024.
Invicta nos quatro embates contra a vice-campeã olímpica em Tóquio 2020, a israelense Raz Hershko, Bia encaixou um waza-ari com 44s de luta e esperou apenas o relógio zerar para ser campeã. Nem se impactou por disputar sua primeira Olimpíadas aos 26 anos ou então por encarar vice-líder do ranking mundial da disputa pelo ouro.
Sua primeira luta foi praticamente um atropelamento sobre a Izayana Marenco. Bia Souza usou a diferença de tamanho e força para acabar a luta com um ippon rápido. Nas quartas-de-final, sobrou tensão diante da coreana Kim Hayaun. A luta era equilibrada até que a judoca brasileira encaixou um golpe.
Só que, no movimento, ela caiu de costas no tatame. A arbitragem marcou ippon, o placar dizia que era para a coreana. Bia não tremeu. Mas os momentos de espera eram de apreensão na revisão do VAR.
Com a interferência dos árbitros de vídeo, o golpe foi dado como Waza-ari para Bia. A imagem mostrava como Bia tinha pego o quimono pelas costas da coreana, e tinha usado a perna para dar o gancho e derruba-la. Estava na semifinal na sua estreia olímpica.
Aí havia a luta complicada diante da francesa Romane Dick. Na arquibancada, o rosto da adversária em um cartaz enquanto o público gritava o tempo inteiro "Romane, Romane". Contudo, Bia não se desesperou e aplicou mais um golpe para chegar a grande final.
Com a primeira medalha olímpica já garantida, a brasileira quinta colocada no ranking mundial tinha uma velha conhecida pela frente, a isralense Raz Hershiko, nº2 do ranking mundial. Porém Bia, muito concentrada, aplicou um Waza-rio no começo da luta e só administrou para finalmente poder gritar que era campeã olímpica.
Com aval da Fiorentina e sem pressão por decisão rápida, atacante argentino analisa proposta do Mengão e se mostra cada vez mais inclinado a atuar no futebol
01 Ago 2025 | 13:10 |
O Flamengo avançou nas negociações para contratar Lucas Beltrán. O clube carioca chegou a um entendimento com a Fiorentina envolvendo uma proposta de 12 milhões de euros fixos, além de mais 3 milhões atrelados a metas de desempenho, totalizando 15 milhões de euros, o equivalente a aproximadamente R$ 95 milhões. Apesar da oferta ter sido aceita pelo clube italiano, a palavra final está nas mãos do atacante.
Segundo informações da imprensa italiana apuradas pelo Gazeta do Urubu junto com o setorista Pablo Oliveira, o jogador argentino tem demonstrado maior receptividade à ideia de defender o Flamengo. Embora ainda não tenha tomado uma decisão definitiva, fontes indicam que, caso nenhuma proposta relevante surja da Europa nos próximos dias, Beltrán tende a aceitar a transferência para o futebol brasileiro.
A Fiorentina, por sua vez, adotou postura respeitosa com o atleta e não irá forçá-lo a deixar o clube, deixando a escolha a seu critério. O projeto apresentado pelo Flamengo tem como foco o protagonismo que o atacante pode conquistar no Brasil, além da visibilidade internacional que o clube oferece.
O bom momento vivido pelo elenco, com contratações recentes como Samuel Lino, Emerson Royal e Saúl Ñíguez, reforça o discurso de que o futebol sul-americano está cada vez mais competitivo e atrativo para nomes que antes priorizavam o cenário europeu.
A diretoria do Flamengo entende que a decisão exige cautela e segue aguardando com tranquilidade. Internamente, há otimismo de que a proposta esportiva convença Lucas Beltrán a iniciar uma nova fase de sua carreira no Brasil. Caso se confirme, o jogador se juntará a outros nomes de peso que têm optado por voltar à América do Sul em busca de protagonismo imediato.
Atacante do Mais Querido voltou a protagonizar momentos de tensão em campo contra o time mineiro, mas recebeu apoio irrestrito do técnico
01 Ago 2025 | 12:44 |
A postura intensa de Wallace Yan voltou a ser assunto após o confronto entre Flamengo e Atlético-MG, na última quinta-feira (31), no Maracanã, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O jovem atacante de 20 anos recebeu cartão amarelo por se envolver em uma discussão com adversários, incluindo Lyanco, e foi novamente alvo de críticas externas.
Apesar disso, o técnico Filipe Luís adotou um tom firme em defesa do atleta, destacando sua personalidade como peça essencial para o seu desempenho em campo. Em entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0, Filipe Luís comentou sobre o comportamento do camisa 29 e deixou claro que não pretende reprimir sua forma de jogar.
“Acho que o Wallace é o jogador que é pelo caráter que tem e personalidade. É ele, o jeito dele. Não tem que mudar, tem que continuar sendo ele”, afirmou o técnico. Ele complementou dizendo que o atleta “incendeia o jogo” e que seu estilo pode irritar adversários, mas não deve ser visto como algo negativo, desde que não ultrapasse os limites da violência ou ofensas dentro de campo.
O cartão amarelo recebido por Wallace foi consequência de uma discussão com Lyanco logo após sua entrada na etapa final. Além disso, o atacante foi alvo de provocações quando se recuperava de um choque. Ao término da partida, o atacante Hulk tentou conversar com Wallace, mas o clima esquentou e o jovem precisou ser retirado por colegas de equipe.
A relação entre Hulk e Wallace já havia sido tema de uma conversa flagrada pelas câmeras no duelo anterior entre as equipes. Na ocasião, o próprio técnico já havia dado sinais de que conhece bem o perfil do atacante do Flamengo.
Ex-Flamengo, atacante é um dos principais nomes da equipe merengue, mas não quer apenas ser lembrado pelas coisas que faz dentro de campo
01 Ago 2025 | 12:28 |
Vinícius Júnior segue escrevendo uma trajetória marcante no Real Madrid. Mais do que pelos títulos e gols decisivos, o vínculo do atacante com o clube espanhol se fortalece também por sua visão de impacto pessoal e social. Desde que chegou à equipe merengue, em 2018, após se destacar pelo Flamengo, Vini acumula momentos históricos — entre eles, gols em finais de Champions League e a conquista de todas as principais competições disputadas.
Vini Jr sobre sonhos: "Meu maior sonho é deixar um legado que vá além do futebol"
Ao relembrar marcos de sua carreira, o camisa 7 destacou três momentos como determinantes: a estreia pelo Flamengo, a transferência para o Real Madrid e os gols em finais da Champions. “Cada um deles moldou quem eu sou como jogador e como pessoa”, afirmou.
Fora das quatro linhas, Vinícius convive com desafios intensos. Além da cobrança esportiva, o jogador tem enfrentado episódios recorrentes de racismo na Europa. Segundo ele, o apoio da família e dos amigos tem sido fundamental para manter o equilíbrio emocional: “O simples fato de estar com as pessoas que me conhecem melhor… ajuda a clarear minha mente e recarregar minhas energias”, disse.
Em entrevista recente, Vinícius Júnior revelou que seu maior objetivo é transformar a realidade de jovens brasileiros por meio da educação. Ele é fundador de uma instituição que atua nessa área e considera esse trabalho como parte fundamental de seu legado: “Meu maior sonho é deixar um legado que vá além do futebol, especialmente com todo o trabalho que estou fazendo por meio da minha Fundação para melhorar o sistema educacional no Brasil”, declarou.
Criado em São Gonçalo (RJ), o atacante disse levar a sério a responsabilidade de ser uma inspiração para quem vem de realidades semelhantes: “Ser um exemplo é dar o exemplo certo. Tento manter o foco, a humildade e lembrar de onde venho”.
Vinícius se inspira em nomes como Cristiano Ronaldo, LeBron James, Ronaldo, Ronaldinho e Neymar, mas aponta seus pais como suas maiores referências: “Tudo o que faço é para deixá-los orgulhosos”. Aos 25 anos, o atacante soma 206 jogos e 61 gols com a camisa do Real Madrid. Em meio às conversas sobre seu futuro, ele mantém o foco em continuar evoluindo como atleta — e, principalmente, como agente de transformação social.