RIVAL DO FLAMENGO SE POSICIONA SOBRE CONTRATAÇÃO DE EX RUBRO-NEGRO: "JOGA DEMAIS"

O Flamengo, um dos principais representantes do futebol brasileiro, divulgou nesta terça-feira (10) os trajes que seus atletas utilizarão na viagem rumo ao Mundial de Clubes. A competição será realizada nos Estados Unidos, e a estreia do clube está marcada para o dia 16 de junho, diante do Espérance de Tunis.

Para a ocasião, os jogadores do Flamengo vestirão um conjunto social composto por blusão branco com o escudo do clube bordado na altura do peito, calça social, blazer, jaqueta e camisa polo. A nova vestimenta é resultado de uma parceria com a grife brasileira Reserva, que já havia colaborado com o Rubro-Negro em outras ocasiões.

EMBARQUE DO FLAMENGO ACONTECE NA QUARTA

O elenco do clube carioca embarca na noite de quarta-feira (11) rumo aos Estados Unidos. A despedida contará com a presença de torcedores no já tradicional Aerofla, manifestação popular que reúne centenas de rubro-negros para apoiar os jogadores nos momentos importantes da temporada.

A escolha por viajar após o fim da Data FIFA se deve à grande quantidade de atletas do Flamengo que estavam servindo suas seleções. Com o encerramento dos compromissos internacionais nesta terça-feira (10), os convocados se reapresentam ao grupo e integram o voo para os Estados Unidos.

FLAMENGO ESTREIA CONTRA O ESPÉRANCE

Na primeira fase do torneio, o Rubro-Negro enfrentará três adversários: Espérance de Tunis (Tunísia), Chelsea (Inglaterra) e Los Angeles (Estados Unidos). A estreia do Mengão acontece contra os tunisianos, no próximo dia 16, às 22h (horário de Brasília), no Subaru Park, em Filadélfia.

A Seleção Brasileira assegurou vaga antecipada para a Copa do Mundo de 2026 ao derrotar o Paraguai por 1 a 0 nesta terça-feira (10), na Neo Química Arena, em São Paulo. O gol da vitória foi marcado por Vinícius Júnior ainda no primeiro tempo. No entanto, o camisa 10 recebeu o segundo cartão amarelo no atual ciclo e será baixa no confronto contra o Chile, válido pela 17ª rodada das Eliminatórias.

A advertência foi aplicada aos 28 minutos do primeiro tempo, após falta dura em Enciso. O primeiro cartão do atacante do Real Madrid havia sido recebido também em jogo contra o Paraguai, em setembro de 2024. Esta é sua segunda suspensão recente — a anterior foi durante a Copa América, quando ficou fora das quartas de final contra o Uruguai.

DOMÍNIO TERRITORIAL E PRESSÃO NA SAÍDA

Desde o apito inicial, o time comandado por Dorival Júnior manteve postura ofensiva, pressionando a saída de bola paraguaia. Aos 11 minutos, Vinícius Júnior quase abriu o placar após cruzamento de Matheus Cunha, mas desperdiçou a finalização. Pouco depois, aos 27, Gabriel Martinelli também criou uma boa chance para Cunha, que não aproveitou.

A persistência brasileira se converteu em gol aos 43 minutos. Após nova pressão na defesa rival, Matheus Cunha recuperou a bola e cruzou para Vini Jr, que finalizou com categoria. O Brasil terminou a primeira etapa com 63% de posse de bola e 87% de acerto nos passes, evidenciando o controle exercido.

SOLIDEZ DEFENSIVA E ALTERAÇÕES ESTRATÉGICAS

Na segunda metade da partida, o Brasil manteve o domínio territorial, ainda que tenha enfrentado momentos de pressão. Bruno Guimarães teve duas chances claras: uma delas foi salva em cima da linha por Cáceres após chute por cobertura, e a outra em jogada individual perto do fim do jogo. Com o placar sob controle, o treinador promoveu substituições importantes que ajudaram a manter a consistência até os 49 minutos do segundo tempo. 

 Uruguai usou a bola alta (e o toque mágico de Arrascaeta) no Centenário, superou a Venezuela por 2 a 0 e, com 24 pontos na tabela das Eliminatórias, encaminhou a sua vaga direta na Copa do Mundo de 2026. A derrota venezuelana serve como uma luva para o Brasil, que sacramentou sua classificação antecipada com a vitória simples sobre o Paraguai por 1x0.

CLASSIFICAÇÃO QUASE NA MÃO

O resultado cravou a seleção de Marcelo Bielsa entre os sete primeiros colocados e, portanto, garantida ao menos na repescagem. A Bolívia, 8ª colocada, só pode alcançar 23 pontos nas últimas duas rodadas do torneio. Os venezuelanos, por outro lado, estacionaram nos 18 pontos e desperdiçaram a chance de encostar na Colômbia, que está no limite das vagas diretas.

As seleções voltam a jogar só em setembro. O Uruguai recebe o Peru, enquanto a Venezuela mede forças com a líder Argentina fora de seus domínios.

COMO ESTÁ A TABELA?

• 1 - Argentina: 34 pontos (15 jogos)
• 2 - Equador: 24 pontos (15 jogos)
• 3 - Uruguai: 24 pontos (16 jogos)
• 4 - Paraguai: 24 pontos (15 jogos)
• 5 - Brasil: 22 pontos (15 jogos)
• 6 - Colômbia: 21 pontos (15 jogos)
• 7 - Venezuela: 18 pontos (16 jogos)
• 8 - Bolívia: 17 pontos (16 jogos)
• 9 - Peru: 11 pontos (15 jogos)
• 10 - Chile: 10 pontos (16 jogos)

E O JOGO?

O Uruguai começou a partida encurralando o adversário e investindo pelo alto foram sete escanteios para os comandados de Marcelo Bielsa somente nos primeiros 25 minutos. Giménez e Mathias Olivera foram os mais perigosos em meio à blitz aérea, e Rondón tentou, em posição irregular, responder para os visitantes.

O ritmo insano aplicado pelos donos da casa nos minutos iniciais foi diminuindo ao longo do 1° tempo. A Venezuela, por outro lado, não mostrou receio em ficar sem a bola e trancar sua defesa para explorar, em vão, alguns contra-ataques com Soteldo e David Martínez.

A insistência uruguaia pelo alto foi premiada, finalmente, aos 42 minutos: Maxi Araújo substituiu Arrascaeta ao cobrar escanteio na ponta direita e cruzou na medida para Aguirre, que subiu mais do que todo mundo e não deu qualquer chance de defesa ao goleiro Romo: 1 a 0.

Arrascaeta ampliou o marcador e fez a festa no Centenário logo no início do 2° tempo. O meia do Flamengo ficou com a bola após desarme na intermediária, carregou com liberdade e acertou um chute de rara felicidade que parou no ângulo da meta venezuelana: 2 a 0.

O gol esfriou de vez a velocidade da partida, e o Uruguai controlou a partida, mesmo que abusando das faltas. A Venezuela até tentou reagir, mas parou diante de um adversário organizado (e confiante) até o apito final.