Na entrevista coletiva pós-jogo, Tite fez questão de apontar condições adversas nos três últimos jogos para explicar resultados ruins
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O técnico Tite já tem os culpados pela queda de rendimento do Flamengo nos últimos três jogos. O empate contra o Palmeiras e as derrotas para Bolívar (2 a 1) e Botafogo (2 a 0) foram causados pelo gramado sintético do Allianz Parque, a altitude de La Paz e o calor do Rio de Janeiro, respectivamente. Na entrevsta coletiva pós-jogo, neste domingo, no Maracanã, o treinador tentou explicar os maus-resultados.
"Futebol tem exigência muito alta. Não é preservação, porque parece que é algo que você escolhe para fazer, e a gente não escolhe. O sentimento nosso é de passar um domingo muito ruim, meu, da minha família, dos meus atletas com suas famílias. E até colocar o que eles disseram: "vamos ficar quietos e absorver a crítica", esse foi o discurso. Com toda essa exposição da grandeza e necessidade de vencer do Flamengo. Vou falar o que meu coração sente. O Botafogo mereceu vencer, tem seus méritos, qualificação, fez o gol da bola parada. Agora, não vamos deixar que o poder financeiro retire a melhor qualidade, que tenha jogo às 11h no Rio de Janeiro ou no Recife. Não dá. A saúde vai arrebentar", comentou o treinador.
Em seguida, o auxiliar técnico Cleber Santana fez questão de lembrar as condições adversas que o Flamengo encontrou na última semana. Cleber disse:
“O calendário está muito congestionado para a gente. Nos último três jogos tivemos gramado sintético, altitude e o calor do Rio de Janeiro. Foi desumano. Essa relação toda impede que se faça grandes jogos. Nos ultimos três jogos, não conseguimos render no mais alto nível”.
Flamengo seguirá com calendário cheio em 2024Ainda na entrevista coletiva, Cleber Santana comparou a última semana do Flamengo com a do adverário no jogo deste domingo (28). O auxiliar de Tite disse: “O Botafogo não precisou viajar para jogar na altitude. O Botafogo está acostumado com gramado sintético. Hoje, os dois times sofreram bastante com o calor, mas o adversário vinha de um desgaste menor”.
O Flamengo não vai ter descanso. Até a terça-feira, 7 de maio, o time vai jogar mais três vezes. Nesta quarta (1), o Rubro-Negro enfrenta o Amazonas FC, pela ida da terceira fase da Copa do Brasil. No sábado (4), o Fla vai a Bragança Paulista enfrentar o Red Bull. Por fim, em 7 de maio, o Flamengo pega o Palestino, no Chile, em jogo decisivo para as pretensões de terminar a fase de grupos da Libertadores em primeiro lugar.
É preciso vencer a batalha contra a prepotência, construindo uma cultura baseada no respeito, na humildade e no trabalho em equipe
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O renomado ex-jogador e comentarista Tostão, em recente declaração à Folha de São Paulo, trouxe à tona uma questão crucial sobre o atual momento do Flamengo. Para ele, a maior barreira enfrentada pelo clube não reside apenas em aspectos técnicos ou táticos, tampouco em eventuais falhas do treinador Tite. O cerne do problema, segundo Tostão, é a prepotência, tanto dentro quanto fora das quatro linhas, que permeia a mentalidade flamenguista.
FLAMENGO TEM PROBLEMAS MAIS DENTRO DO QUE FORA
O Flamengo, um dos clubes mais tradicionais e vitoriosos do Brasil, possui uma história repleta de conquistas e glórias. No entanto, essa trajetória triunfante muitas vezes pode ser um fardo a ser carregado, gerando uma sensação de superioridade que pode prejudicar o desempenho da equipe.
A prepotência mencionada por Tostão não se limita apenas aos jogadores em campo, mas também se estende aos dirigentes, comissão técnica e torcedores. Essa mentalidade inflada de soberba pode gerar um ambiente tóxico, onde a autocrítica é substituída pela arrogância, e a busca pela excelência dá lugar à complacência.
Lateral comentou que ninguém tinha acesso aos treinos do Mister
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O ex-lateral do Flamengo e atual jogador do Internacional, Renê, trouxe à tona lembranças do ano mágico de 2019 durante uma participação no programa "Um Assado para..." de Duda Garbi. O jogador destacou os bastidores dos treinos com o técnico Jorge Jesus, revelando detalhes até então desconhecidos.Segundo Renê, os treinos com o Mister eram um mistério total, com acesso restrito apenas aos mais próximos. "Ninguém podia ver o treino. Eu lembro que só quem acompanhava todos os treinos era o Juan, ex-zagueiro. Nenhum segurança, nada. Só ele. Somente a equipe dele, ele e mais seis. Ele tinha uma equipe que cada um fazia uma coisa. O time reserva fazia sempre o que o time titular fazia", relatou o jogador.UM ANO PARA RECORDAR DE JORGE JESUS
A estratégia de Jorge Jesus era clara: o segredo estava em saber. "Ele não precisava falar nada, só falava: 'Você vai entrar no lugar do Filipe e pronto'. Eu já tinha que saber o que tinha que fazer, ele falava muito isso. 'Se eu mandar você entrar, já tem que saber. Se não souber, está errado'", explicou Renê.
Os treinos eram minuciosamente planejados, com o técnico e seu auxiliar, João de Deus, dividindo a equipe em diferentes grupos. "Ele treinava uma equipe e o João de Deus, auxiliar, treinava outra. Às vezes era misturado, nem sempre era o mesmo time", revelou o ex-jogador do Flamengo.
Apesar da fama do time de 2019, considerado por muitos como imbatível, Renê surpreendeu ao revelar que o time ideal atuou junto apenas oito ou nove vezes. "Jogaram poucas vezes juntos o time ideal, como falavam", concluiu o jogador.
À medida que o Flamengo segue em frente na Copa Libertadores, a equipe e sua comissão técnica estarão mais conscientes do desafio que a altitude representa
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Vários atletas do Flamengo enfrentaram um verdadeiro desafio na partida contra o Bolívar, realizada em La Paz, na altitude de 3.600 metros acima do nível do mar. Após uma derrota por 2 a 1, os jogadores relataram sentir fortes desconfortos, com a sensação de que suas cabeças estavam prestes a "explodir".
A partida, válida pela Copa Libertadores da América, deixou marcas não apenas no placar, mas também na saúde e no bem-estar dos jogadores rubro-negros. Enfrentar condições tão adversas como a altitude de La Paz é um desafio extra para qualquer equipe, e o Flamengo não escapou dos efeitos dessa atmosfera rarefeita.
Os relatos dos atletas após o jogo pintam um quadro preocupante. Sentimentos de mal-estar, tonturas e dores de cabeça foram comuns entre os jogadores, que lutaram para manter o desempenho em meio às condições desafiadoras. Para alguns, a sensação foi descrita como desumana, evidenciando o quão difícil foi lidar com as demandas físicas impostas pela altitude.
Pessoas ligadas ao Flamengo, incluindo membros da comissão técnica e até mesmo o renomado técnico Tite, expressaram suas preocupações em relação à altitude e seu impacto no desempenho dos jogadores. O próprio Tite, conhecido por sua experiência e sabedoria no mundo do futebol, não hesitou em apontar as dificuldades enfrentadas pelo time em um ambiente tão hostil.
A derrota para o Bolívar certamente servirá como um alerta para o Flamengo e sua equipe técnica. A adaptação a condições extremas como a altitude de La Paz é essencial para o sucesso em competições internacionais como a Copa Libertadores. Estratégias de preparação física e mental serão reavaliadas e ajustadas para lidar de forma mais eficaz com desafios semelhantes no futuro.
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