Torcida do Flamengo ganha setor exclusivo para Supercopa diante do Botafogo

Mais uma vez, Bruno Henrique mostrou sua importância em clássicos. Com um golaço diante do Vasco, o atacante garantiu a vitória do Flamengo e deixou a equipe muito próxima da final do Campeonato Carioca.

Vivendo grande fase neste início de 2025, especialmente contra os rivais estaduais, o camisa 27 recebeu elogios do jornalista Leonardo Bertozzi, da ESPN. O comentarista relembrou as dúvidas levantadas na época da renovação de contrato do jogador e destacou como ele tem sido decisivo.

No início de 2024, Bruno Henrique assinou um novo vínculo de três anos com o Flamengo. Na época, sua idade e o histórico de lesões geraram debates sobre a decisão do clube. No entanto, pouco mais de um ano depois, o atacante prova estar em plena forma e se mantém como peça fundamental no elenco.

"Lembra da última renovação que a gente discutiu? 'Vamos pensar na idade do Bruno Henrique. Ele já teve lesão. Vale a aposta? O Flamengo não vai se arrepender?'. Essas questões faziam sentido na época, mas hoje parecem irrelevantes, né? Ele segue entregando um rendimento altíssimo." – destacou Bertozzi.

Com contrato válido até 31 de dezembro de 2026, Bruno Henrique terá 36 anos ao final do vínculo. Ainda assim, continua despertando interesse no mercado. Em 2025, chegou a ser sondado pelo Atlético-MG, mas permaneceu no clube.

Ausência de Pedro seria ainda mais sentida sem Bruno Henrique

A lesão de Pedro, afastado desde setembro de 2024, deixou uma lacuna no ataque do Flamengo. Durante a passagem de Tite, Carlinhos e Bruno Henrique foram testados como referência ofensiva, mas sem sucesso.

Com a chegada de Filipe Luís, Gabigol assumiu o posto de titular. No entanto, com a saída do camisa 99 e a chegada de Juninho, que ainda está em processo de adaptação e acabou se lesionando, Bruno Henrique voltou a ocupar papel de protagonismo e tem correspondido.

Diante desse cenário, Leonardo Bertozzi reforçou como o Flamengo poderia estar em situação complicada sem o camisa 27.

"O Flamengo sofreria muito mais na ausência do Pedro se não tivesse... Embora sejam jogadores diferentes, a falta do Pedro seria ainda mais sentida sem um jogador como o Bruno Henrique."

Com grande fase e protagonismo, Bruno Henrique segue mostrando que sua renovação foi uma decisão acertada do Flamengo.

Livre no mercado desde sua saída do Grêmio na última temporada, Renato Gaúcho pode estar próximo de um destino inesperado. Ex-comandante do Flamengo, Grêmio e outros grandes clubes do Brasil, o treinador agora surge como uma possibilidade para assumir o Boca Juniors.

Segundo o portal 'RTI Esporte', Renato está entre os nomes cogitados pelo clube argentino para substituir Fernando Gago, embora ainda não haja negociações concretas.

O técnico, que já esteve próximo de fechar com o Cruzeiro após a demissão de Fernando Diniz, acabou ficando sem clube depois que a equipe mineira optou por contratar o português Leonardo Jardim.

Boca mira novo treinador após eliminação precoce

O Boca Juniors tem como grande objetivo da temporada o Super Mundial, torneio que será disputado no meio do ano. A meta ganhou ainda mais importância após a eliminação precoce na Libertadores.

Na primeira fase, o time argentino foi superado pelo Alianza Lima, do Peru. Depois de perder o jogo de ida por 1 a 0, conseguiu devolver o placar em casa, vencendo por 2 a 1. No entanto, nas penalidades, a equipe de Hernán Barcos e Paolo Guerrero levou a melhor e eliminou os argentinos.

Salário pode ser um obstáculo para o Boca Juniors

Apesar do interesse, um possível acordo com Renato Gaúcho pode esbarrar em questões financeiras. Os altos valores envolvidos dificultariam a negociação, segundo o RTI Esporte.

Além do brasileiro, o Boca Juniors analisa outros nomes para a função. Entre os cotados estão Gerardo Martino, ex-Barcelona e Inter Miami, e Guillermo Barros Schelotto, que já comandou o clube no passado.

Enquanto aguarda novidades sobre seu futuro, Renato segue curtindo seu período de descanso. Recentemente, seu nome também foi especulado no Palmeiras, como possível sucessor de Abel Ferreira, mas, até o momento, tudo não passou de rumores.

Com uma defesa sólida e um ataque envolvente, o Flamengo tem dominado seus adversários neste início de temporada. Apontado como um dos melhores times do Brasil no momento, o Rubro-Negro ainda pode evoluir, segundo o ex-jogador e comentarista Paulo Nunes. Para ele, a equipe precisa ser mais objetiva nas finalizações.

Em análise nos canais Globo, Paulo Nunes destacou que o Flamengo mantém um nível alto de jogo, mas por vezes "se acomoda" em partidas mais fáceis, buscando excessivamente a troca de passes em vez de arriscar mais chutes a gol.

“O Flamengo não precisava finalizar um pouco mais, pelo nível de jogo que produz? Acho que esse é o pensamento de um atacante. Quando o jogo está fácil, você quer entrar com a bola dominada dentro do gol. O time tem muita qualidade técnica, e isso faz com que busque o mais bonito. Mas aí entra o treinador: ser mais objetivo, mais direto e marcar o gol”, analisou.

O ex-atacante também acredita que Filipe Luís deve cobrar os jogadores para priorizarem a eficiência nas jogadas ofensivas.

Mesmo abaixo do que costuma apresentar, o Flamengo venceu seu último jogo por 1 a 0 e ainda assim finalizou o dobro de vezes que o adversário: 18 arremates contra 9.

"Flamengo joga o melhor futebol do Brasil", afirma Paulo Nunes

O bom desempenho sob o comando de Filipe Luís tem encantado torcedores e especialistas. Com um estilo de jogo envolvente e eficiente, o treinador parece ter encontrado o equilíbrio ideal entre resultado e performance.

Para Paulo Nunes, o Flamengo pratica hoje o futebol mais vistoso do país.

“O time do Flamengo, para mim, é o que joga o melhor futebol. Mesmo quando atua abaixo da expectativa, ainda joga bem. Como foi contra o Vasco, por exemplo, com um primeiro tempo muito intenso, acima da atmosfera normal de um clássico.”

Filipe Luís segue invicto no comando da equipe na atual temporada. Em oito jogos, conquistou sete vitórias e um empate, com 22 gols marcados e apenas um sofrido.