Vini Jr se declara ao Flamengo após hat trick na Champions: "Meu Mengão!"

O Flamengo assegurou sua vaga na final da Copa do Brasil e, com ela, garantiu pelo menos R$ 51 milhões em premiações na competição. O montante já conquistado pelo clube soma R$ 19 milhões, acumulando os valores desde a terceira fase até a semifinal. Em caso de vice-campeonato, o Rubro-Negro terá um acréscimo de R$ 31,5 milhões, totalizando R$ 51,05 milhões. Já se o Flamengo conquistar o título, o valor recebido supera os R$ 73,5 milhões, o que, somado ao valor obtido até o momento, levaria a premiação total a mais de R$ 90 milhões. Esse cenário financeiro mostra a importância da competição para o clube em termos de receita.

Na trajetória do Flamengo na Copa do Brasil, a premiação é escalonada por fase. O clube recebeu R$ 2,205 milhões na terceira fase, seguidos de R$ 3,465 milhões nas oitavas de final. Ao avançar para as quartas, foram mais R$ 4,515 milhões. Na semifinal, o valor foi de R$ 9,45 milhões. Caso termine a competição em segundo lugar, a premiação garantida será de R$ 31,5 milhões. No entanto, se Filipe Luís conseguir levar o Flamengo ao título, o clube embolsará R$ 73,5 milhões adicionais, consolidando a força financeira que a Copa do Brasil proporciona.

FLAMENGO TEM BOLADA NAS MÃOS 

O desafio técnico também é um ponto de destaque nesta final. Filipe Luís assume a função de técnico em um clube que nos últimos anos vivenciou uma verdadeira “dança das cadeiras” no comando. Em 2022, Dorival Jr. levou o Flamengo ao título da Copa do Brasil em uma campanha memorável contra o Corinthians. No entanto, em 2023, o clube foi vice-campeão sob o comando de Jorge Sampaoli, perdendo a final para o São Paulo. Agora, Filipe Luís encara seu maior teste até o momento, tentando levar o clube ao topo mais uma vez, mas desta vez como treinador principal.

DINHEIRO, DINHEIRO E MAIS DINHEIRO 

Apesar de sua curta experiência à frente do time profissional, Filipe Luís já possui um histórico vencedor na base do Flamengo. O ex-jogador, que se destacou dentro de campo ao longo de sua carreira, liderou a equipe sub-17 na conquista da Copa Rio e foi campeão mundial com o sub-20. Esses feitos revelam seu potencial na função de técnico e explicam a confiança que a diretoria depositou nele para este momento crucial. A missão, no entanto, não é fácil, pois a expectativa e a pressão são imensas para um clube acostumado a grandes conquistas.

O exame médico realizado revelou que a lesão de Michael é bastante similar àquela que o afastou dos gramados por 35 dias. O atacante do Flamengo sofreu o problema durante a partida contra o Bahia, no dia 28 de agosto. Com a contusão diagnosticada na coxa direita, Michael precisou de um período de recuperação que o manteve fora de combate até o dia 2 de outubro, quando voltou a campo em um confronto contra o Corinthians. Esse retorno indicou a conclusão de um ciclo de tratamento e reabilitação, o que traz algumas preocupações para o departamento médico do clube diante do histórico recente do jogador.

Além de Michael, outra peça importante do elenco, Nicolás De La Cruz, também enfrentou problemas na mesma região corporal. O meia uruguaio sofreu uma lesão na coxa direita no mesmo jogo contra o Bahia, em agosto, e acabou ficando afastado por 21 dias. Diferente de Michael, De La Cruz conseguiu retornar antes, fazendo sua volta oficial no dia 19 de setembro, em um duelo decisivo da Libertadores contra o Peñarol. Desde então, o meia participou de seis partidas, mostrando sinais de uma recuperação mais estável até o momento. Essa rápida volta ao ritmo de jogo indica um processo de recuperação eficiente e um bom planejamento físico, mas não elimina o risco de recorrências.

FLAMENGO TEM DOR DE CABEÇA 

A semelhança entre as lesões dos dois jogadores traz à tona a importância da prevenção e da preparação física. Em casos de lesões recorrentes, como na coxa, é fundamental avaliar minuciosamente o nível de desgaste dos atletas, principalmente em competições simultâneas e viagens constantes. O Flamengo, ciente dos desafios, tem investido em aprimorar a gestão do seu departamento médico e na personalização dos treinos para reduzir as chances de novos episódios. No entanto, a sobrecarga de jogos, somada à alta intensidade das competições, continua sendo um ponto de alerta constante para os profissionais de saúde e preparação do clube.

MICHAEL E DE LA CRUZ 

Os cuidados devem ser redobrados em momentos decisivos da temporada, onde cada ausência pode influenciar o desempenho coletivo do time. A volta de Michael contra o Corinthians foi positiva, mas não se pode ignorar o risco de um agravamento caso não haja uma recuperação plena. Já no caso de De La Cruz, seu retorno mais rápido surpreendeu positivamente, mas o Flamengo ainda precisa monitorar sua condição física com cautela para evitar novas lesões que comprometam o restante da temporada. Esse acompanhamento inclui um equilíbrio entre tempo de recuperação, treinos específicos e uma carga progressiva de trabalho.

Outro ponto que merece destaque é o impacto dessas lesões na estratégia tática do time. O Flamengo depende da explosão e criatividade de ambos os jogadores para abrir defesas adversárias e criar oportunidades de gol. Sem Michael, o time perde um desafogo pela velocidade e dribles; já sem De La Cruz, a perda é sentida na construção de jogadas e controle do meio-campo. A gestão dessas ausências se torna crucial para o técnico, que precisa encontrar alternativas de esquema tático e jogadores capazes de suprir temporariamente essas lacunas sem comprometer o desempenho coletivo.

Em entrevista à Flatv, Wesley, lateral do Flamengo, negou qualquer tipo de "rixa" com Matheuzinho, que atualmente defende o Corinthians. Durante a conversa, o jogador destacou a convivência e a competição saudável que teve com seu ex-colega de posição no Rubro-Negro, relembrando momentos de disputa interna que foram fundamentais para o seu crescimento dentro do clube.

No início, Wesley descreveu sua trajetória no Flamengo ao lado de Matheuzinho, Rodinei e Isla. "É um cara que, quando eu subi, era titular, brigava pela posição com o Rodinei, e ainda tinha o Isla", comentou Wesley, fazendo referência ao cenário de 2022 e 2023. Para o lateral, o aprendizado com seus companheiros foi essencial, principalmente por ver Matheuzinho como uma referência. "Os dois estavam acima de mim, então sempre olhava para os dois: 'O que ele faz para ficar jogando? Quero ser melhor que ele'. Era uma competição saudável", explicou.

 FLAMENGO TEM BOA DISPUTA 

Wesley também aproveitou a entrevista para detalhar a relação próxima que teve com Matheuzinho, reforçando que não havia espaço para desentendimentos. "A gente conversava, ele me dava dicas", contou. O jovem atleta do Flamengo ressaltou que, mesmo diante da rivalidade natural de duas promessas em busca da titularidade, ambos mantinham uma troca mútua de conhecimentos e apoio, algo importante para o desenvolvimento técnico e profissional dos dois. O lateral destacou que o respeito e o espírito de equipe sempre prevaleceram, independentemente da disputa interna.

Outro ponto levantado por Wesley foi sobre o ambiente dos jogos no Maracanã, após Matheuzinho ter comentado sobre a possível hostilidade da torcida na partida entre Flamengo e Corinthians. Wesley minimizou o impacto da pressão vinda das arquibancadas e destacou que a equipe carioca já está habituada a lidar com esse tipo de situação. "Ele falou que o clima ia estar hostil, e realmente estava. Só que ele já jogou aqui e sabe o clima do Maracanã. A gente está acostumado com esse clima hostil, praticamente todo jogo no Maraca é com 60 mil", afirmou Wesley, sublinhando que enfrentar grandes públicos é parte da rotina de um jogador do Flamengo.