Adeus, Flamengo? Arrascaeta entra na mira de gigante italiano para próxima janela de transferências

O desembarque do Flamengo, ocorrido durante a madrugada, foi marcado por tensão. Apesar do horário avançado, os torcedores compareceram para demonstrar insatisfação, jogando pipocas nos ônibus que transportavam os jogadores. O empate sem gols contra o Peñarol, no Uruguai, selou a eliminação do Rubro-Negro da Libertadores, agravada pela derrota por 1 a 0 no jogo de ida. Esse resultado aumentou a frustração da torcida.

No embarque para o Uruguai, os torcedores realizaram um AeroFla, com o objetivo de apoiar a equipe na busca pela classificação para a semifinal da Libertadores, onde enfrentaria o Botafogo.

No entanto, a eliminação para o Peñarol transformou o apoio em impaciência e críticas. Diferentemente do embarque festivo, o retorno ao Rio foi marcado por protestos, com pipocas sendo arremessadas nos dois ônibus, que estavam sem identificação. Durante a recepção hostil, os torcedores entoaram palavras de ordem e fizeram gestos de descontentamento em direção aos jogadores.

Além dos atletas, o técnico Tite, o presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, também foram alvos dos protestos. Cânticos com xingamentos contra essas figuras ecoaram como forma de manifestação pela eliminação frente ao Peñarol, em Montevidéu.

Conflito entre torcedores e a Polícia Militar A Polícia Militar do Rio de Janeiro foi acionada para garantir a segurança no desembarque do Flamengo. Porém, com a insistência nos protestos, a situação ficou mais tensa, resultando em um confronto. Vídeos mostram o momento em que os policiais tentam dispersar os torcedores rubro-negros, utilizando bombas de efeito moral e tiros de borracha. Os manifestantes são vistos correndo para evitar o conflito.

Após a trágica eliminação do Flamengo na Libertadores, diante do Peñarol, o jornalista Renato Maurício Prado, escreveu em sua coluna do 'Uol', questionamentos, para ele, sem respostas, referentes ao trabalho de Tite e da diretoria do Flamengo na atual temporada.

Segue na íntegra:

1. Como um time que precisa ganhar, não chuta a gol? Em duas partidas inteiras, contra o Peñarol (que gasta, com seu futebol, menos que 15% da folha salarial do Flamengo), foram apenas duas finalizações na direção da baliza rival.

2. Como um treinador deixa no banco a contratação mais cara do clube, Carlos Alcaraz, preferindo trocar Fabrício Bruno por David Luiz, como se isso fosse capaz de fazer alguma diferença?

3. Como um treinador que se diz um "camaleão", por "saber jogar de várias formas", atribui o retumbante fracasso de seu trabalho à contusão de um centroavante, Pedro, em função do qual estaria montado todo o esquema do time?

4. Como esse esquema nunca funcionou, mesmo com Pedro em campo, na maior parte da campanha pífia na Libertadores, com derrotas para Bolívar. Palestino e que tais?

5. Como o trabalho de um ano, daquele é considerado por muitos o melhor treinador brasileiro em atividade, foi incapaz de produzir nem sequer um esboço de time com o supostamente melhor elenco do Brasil?

6. Como a defesa inexpugnável do Carioquinha se tornou uma peneira, um queijo suíço, mesmo contando com jogadores reconhecidamente de boa qualidade?

7. Como De La Cruz e Arrascaeta passaram a jogar tão mal? O que há de errado na preparação de ambos?

8. Como Rodolfo Landim e Marcos Braz ainda acham que ganharão suas respectivas eleições com mais um ano colecionando fracassos, como em 2023?

9. Como o Flamengo pode crer que conquistará a Copa do Brasil dando continuidade a trabalho tão pífio?

10. Como Tite ainda não foi demitido?

Após a eliminação do Flamengo na Libertadores, a postura de alguns jogadores gerou grande insatisfação entre os torcedores. De forma específica, a atitude de Giorgian De Arrascaeta foi criticada por parte da torcida. O meia, que é considerado um dos principais líderes do elenco rubro-negro, optou por ignorar a imprensa brasileira e falou apenas com os veículos de comunicação do Uruguai. A escolha gerou reações negativas, com torcedores questionando a falta de respeito e de explicações ao público brasileiro, que esperava uma resposta direta dos atletas após mais um desempenho aquém das expectativas.

Na saída do estádio, além de Arrascaeta, outros jogadores do Flamengo também evitaram a zona de entrevistas e passaram rapidamente pela área destinada à imprensa, sem se pronunciar. Com o silêncio, a única voz rubro-negra disponível para comentar o resultado foi o técnico Sampaoli, que, apesar de suas declarações, não conseguiu aliviar a frustração da torcida, que pedia mais responsabilidade e transparência dos atletas.

Em um cenário de eliminação que, para muitos, foi considerado um vexame, a ausência de explicações e o aparente desinteresse dos jogadores em dialogar com os torcedores aumentou ainda mais a pressão sobre o elenco e a diretoria. Nas redes sociais, muitos torcedores manifestaram sua indignação. Um deles comentou: "Que postura lamentável!", referindo-se não apenas à eliminação em campo, mas também à falta de comprometimento dos jogadores fora dele. A opinião refletia o sentimento de boa parte da torcida, que queria respostas claras sobre o que aconteceu e o que será feito para corrigir os erros.

A escolha de Arrascaeta de conceder entrevistas exclusivamente à imprensa uruguaia gerou um debate acalorado. Para muitos, foi vista como uma atitude de desrespeito com o torcedor brasileiro, que esperava uma postura mais transparente, especialmente de um atleta que carrega o status de liderança dentro do grupo. A situação gerou uma onda de críticas e acusações de covardia e omissão. “Inacreditável a covardia, falta de postura e respeito com o torcedor”, disparou outro torcedor, refletindo a indignação que tomou conta das redes sociais.