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Probabilidade aponta grande chance de título brasileiro do Flamengo – confira
16 Set 2025 | 14:02
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07 Fev 2025 | 10:27 |
Com um elenco recheado de talentos, o Flamengo ainda não definiu um batedor oficial de pênaltis, segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira. Após a saída de Gabigol e a lesão de Pedro, a função passou a ser exercida em um esquema de rodízio, com jogadores como Alcaraz, que também deixou o clube, Bruno Henrique e Arrascaeta.
Embora o uruguaio tenha convertido uma cavadinha na goleada sobre a Portuguesa-RJ, Mauro Cezar avalia que o Flamengo ainda não encontrou um cobrador confiável.
"Acho que o Flamengo não tem batedor. O Arrasca bateu hoje com muito estilo, mas ele não é um grande cobrador. Ele bateu com cavadinha porque o jogo estava tranquilo, mas como seria em uma decisão? Esse é o ponto", afirmou o jornalista.
Comissão técnica precisa definir um ranking de cobradores
Para Mauro Cezar, a comissão técnica de Filipe Luís deve identificar entre os titulares um ranking de três cobradores que passem segurança. Ele citou Gabigol como exemplo de um jogador que desempenhava essa função com qualidade.
"É necessário treinar e definir quem pode assumir essa responsabilidade com segurança. O Gabriel era um excepcional cobrador, mesmo tendo perdido alguns pênaltis no fim de sua passagem. O Flamengo precisa ter um ranking claro: primeiro, segundo e terceiro batedor", analisou MCP.
Pênaltis não podem ser decididos no momento da cobrança
Mauro Cezar também criticou a falta de planejamento para esse tipo de situação. Segundo ele, essa escolha não pode ser feita de forma improvisada dentro de campo.
"Isso é muito importante e deveria ser mais trabalhado. Não pode ser algo decidido na hora, olhando para ver quem quer bater. É uma decisão que precisa ser feita antes", concluiu Mauro.
No último domingo (2), na Supercopa do Brasil, Bruno Henrique chamou a responsabilidade e converteu a penalidade que abriu o placar para o Flamengo. No entanto, a necessidade de um batedor oficial segue em discussão.
Analista diz que obras feitas no estádio e elitização com aumentos excessivos do valor de ingressos eliminaram clima hostil do Mengão
16 Set 2025 | 15:14 |
O jornalista André Galindo, da ESPN, levantou debate ao analisar o atual clima do Maracanã, especialmente nos jogos do Flamengo. Para o comentarista, o estádio perdeu parte da atmosfera intimidadora que marcou épocas anteriores.
André Galindo, da ESPN: "No Maracanã antigo, o Flamengo botava medo, hoje não bota mais"
Segundo Galindo, o Novo Maracanã não impõe mais respeito aos adversários da mesma forma que o antigo. Ele lembrou que, no passado, a pressão da torcida rubro-negra fazia diferença dentro de campo, algo que hoje estaria enfraquecido.
“O Flamengo do Novo Maracanã é “mi casa, su casa”. Não existe clima hostil. No Maracanã antigo, o Flamengo botava medo, hoje não bota mais. O único estádio que consegue ter clima hostil no Rio é São Januário. Tirando isso, ninguém consegue”, declarou.
O jornalista também direcionou críticas à falta de sincronia das torcidas organizadas. Na visão dele, a ausência de unidade prejudica o ambiente nas arquibancadas, antes considerado um dos mais fortes da América do Sul.
“O Flamengo hoje em dia não bota medo em ninguém no estádio. A torcida não canta, as organizadas não cantam juntas, é uma desorganização. No Maracanã antigo, sim, a torcida antiga do Flamengo dava medo, hoje em dia não dá medo em ninguém”, completou.
Na análise, contudo, Galindo não levou em consideração pontos importantes: O Flamengo segue ao lado do Mirassol como a única equipe invicta em casa no Brasileirão de 2025. Após duelo contra o São Paulo no Brasileirão, o técnico do tricolor, Hernán Crespo, chegou a dar ‘graças a Deus’ que não enfrentaria novamente o Mais Querido no Maracanã.
Apesar das críticas, o Maracanã será palco de mais uma decisão. Na próxima quinta-feira (18), às 21h30 (de Brasília), o Flamengo recebe o Estudiantes (ARG) pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores.
Jogadores devem retornar ao time titular do Mengão no Maracanã, enquanto Jorginho e Alex Sandro seguem como desfalques para o duelo decisivo
16 Set 2025 | 15:04 |
O Flamengo deve ter reforços para o confronto desta quinta-feira (17), às 21h30, contra o Estudiantes, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa Libertadores. O atacante Bruno Henrique e o lateral Varela são os principais nomes que devem voltar à equipe após desfalques no último domingo (14), diante do Juventude, pelo Campeonato Brasileiro.
Bruno Henrique retoma a equipe após sentir dores e passar por um controle de carga, enquanto Varela, que voltou da Data Fifa com pubalgia, treinou normalmente nesta terça-feira (16) e deve ser relacionado para a partida.
Apesar dos retornos, o Flamengo ainda terá baixas importantes. O meia Jorginho sofreu um edema muscular na coxa esquerda e não enfrentará o Estudiantes. Já Alex Sandro continua tratando uma lesão na panturrilha esquerda.
Além deles, o volante Pulgar está na fase final de recuperação da cirurgia no pé direito e terá pelo menos duas semanas de treinamento fisioterápico antes de se reintegrar ao elenco.
A provável formação do Flamengo para o confronto conta com: Rossi; Royal (Varela), Léo Ortiz, Léo Pereira, Ayrton Lucas; Saúl, De La Cruz, Arrascaeta; Plata, Samuel Lino e Pedro.
Diretor do Mengão cobrou a CBF pela instauração do sistema para impedir que clubes gastem mais do que arrecadam e faz comparação com uma casa
16 Set 2025 | 14:08 |
As discussões sobre a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro continuam movimentando os bastidores. Desta vez, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, voltou a cobrar a CBF pela efetivação do sistema no país.
José Boto, do Flamengo, ironiza: "Fair play financeiro é algo que todos nós deveríamos fazer em casa"
“As pessoas falam muito de fair play financeiro, mas muitas vezes não sabem o que é. Fair play financeiro é algo que todos nós deveríamos fazer em casa: não gastar mais do que temos. O problema é que alguns clubes fazem uma competição desleal, gastam dinheiro que não têm e deixam dívidas em aberto, inclusive com jogadores contratados há quase dois anos”, afirmou, em entrevista ao Uol.
Boto destacou ainda que, em casos envolvendo clubes europeus, a Fifa adota punições rígidas, e defendeu que a mesma postura seja aplicada no Brasil: “Quando são clubes da Europa, como Leixões ou Estrela Amadora, a Fifa já aciona e eles não podem inscrever ninguém até pagarem. Isso tem que ser feito aqui também, senão é concorrência desleal”, completou.
Além do debate sobre o fair play, o Flamengo também está ativo na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF. O clube cobra o Internacional pelo não pagamento da compra de Thiago Maia, feita em 2024. O acordo foi de 4 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões), divididos em dez parcelas. Porém, quase dois anos depois, o volante já consolidado em Porto Alegre, o Rubro-Negro ainda não recebeu os valores devidos.
O fair play financeiro é um conjunto de regras que visa equilibrar as contas dos clubes, impedindo que gastem mais do que arrecadam e evitando endividamentos excessivos. O Flamengo, que há anos trabalha com responsabilidade em seus investimentos, é um dos defensores da medida. Por outro lado, clubes como Corinthians, Atlético-MG e Botafogo poderiam enfrentar dificuldades em se adequar ao sistema.