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O Boavista começou a Taça Guanabara com o pé direito ao derrotar o Flamengo por 2 a 1 neste domingo (12), no Estádio Baptistão, em Aracaju (SE). A vitória da equipe de Saquarema foi marcada por reviravoltas e um desempenho abaixo do esperado do Rubro-Negro, que atuou com um time alternativo por conta da pré-temporada da equipe principal nos Estados Unidos.
A partida foi equilibrada no primeiro tempo, mas o Boavista conseguiu sair na frente com um gol de Zé Vitor, aos 39 minutos, após um cruzamento preciso de Vitor Ricardo. O atacante aproveitou a falha na marcação adversária e cabeceou firme no canto esquerdo do goleiro Dyogo Alves, abrindo o placar.
FLAMENGO BUSCA O EMPATE, MAS BOAVISTA GARANTE A VITÓRIA
No segundo tempo, o Mengão voltou mais ofensivo e empatou o jogo logo aos 11 minutos. Carlinhos aproveitou um rebote após a finalização de Lorran e deixou tudo igual. No entanto, o Boavista não se intimidou e reagiu rapidamente. Aos 21 minutos, Raí marcou o gol da vitória, após uma jogada bem trabalhada por Fellipe Resende, selando o triunfo da equipe de Saquarema.
Apesar do revés, o Flamengo apresentou domínio em algumas estatísticas. O time teve 59,6% de posse de bola e mais passes completos (347 contra 210), além de 25 cruzamentos contra 14 do adversário. No entanto, a equipe rubro-negra pecou nas finalizações. O Boavista acertou 10 chutes no alvo, enquanto o CRF conseguiu apenas 3.
CLASSIFICAÇÃO E PRÓXIMOS DESAFIOS
Com a vitória, o Boavista somou seus primeiros 3 pontos na competição, ficando atrás apenas do Madureira pelo saldo de gols. O Flamengo, por sua vez, inicia o torneio na 10ª colocação e precisa reagir nas próximas rodadas para buscar uma posição de destaque na Taça Guanabara.
O resultado também serve como alerta para o Rubro-Negro, que optou por uma escalação alternativa na estreia. A equipe principal continua sua preparação nos Estados Unidos, e o técnico espera contar com o elenco completo nas rodadas decisivas do estadual.
Meia foi dispensado do Uruguai devido a situação física quando exposto a altitude e Mengão terá jogo nestas condições na Libertadores
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O meia De La Cruz foi cortado da seleção uruguaia antes da partida contra a Bolívia, em El Alto (4.090m de altitude). O jogador já enfrentou dificuldades para atuar nessas condições, o que pode se tornar um problema para o Flamengo, que encara a LDU em Quito, pela fase de grupos da Libertadores.
Ao longo da carreira, De La Cruz jogou quatro vezes na altitude e foi desfalque em outras três ocasiões, mas nem sempre por questões relacionadas aos efeitos da altitude. Em uma oportunidade, estava lesionado; em outra, teve mal-estar antes da viagem; e também chegou a ser poupado junto a outros titulares.
Em 2024, o uruguaio foi titular nos dois confrontos do Flamengo contra o Bolívar, em La Paz. Apesar do esforço, sentiu os efeitos da altitude e teve atuações abaixo do esperado. No duelo das oitavas de final, cometeu muitos erros de decisão. Já na fase de grupos, participou do gol de Viña, mas perdeu a bola no lance que resultou na vitória dos bolivianos.
Histórico de De La Cruz na altitude
Pelo Flamengo
Bolívar 2x1 Flamengo (2024) – Oitavas da Libertadores – jogou 73 minutos
Bolívar 2x1 Flamengo (2024) – Fase de grupos da Libertadores – jogou 71 minutos
Millonarios x Flamengo (2024) – Libertadores – desfalque por febre e quadro viral
Pelo River Plate
The Strongest x River Plate (2023) – desfalque por sinovite e dores
LDU x River Plate (2020) – desfalque porque Gallardo poupou titulares
Pela Seleção Uruguaia
Equador 2x1 Uruguai (2023) – Eliminatórias – jogou 45 minutos (saiu no intervalo)
Equador 4x2 Uruguai (2020) – Eliminatórias – jogou 45 minutos (entrou no intervalo)
Flamengo monitora situação para a Libertadores
O Flamengo já observa com atenção a condição de De La Cruz visando o confronto contra a LDU, em Quito, no dia 22 de abril. A partida acontece entre um clássico contra o Vasco e um duelo com o Corinthians, ambos pelo Brasileirão e no Rio de Janeiro.
Em 2024, o meia enfrentou diversos problemas físicos e, por isso, tem seguido uma rotina rigorosa de controle de carga para evitar desgastes em 2025. Até o momento, foi titular em seis partidas da temporada.
Sobre sua dispensa da seleção uruguaia, o departamento médico do Flamengo foi informado de que não houve questões de saúde envolvidas na decisão. Assim, De La Cruz chegou ao Rio nesta segunda-feira (25) e se reapresenta nesta terça no Ninho do Urubu.
Jogador revelou que entrou em contato com o atual comandante do Mengão logo após ele assumir o sub-17 do clube: ‘você é louco’
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A trajetória de Filipe Luís como treinador tem sido meteórica. Em poucos meses, saiu dos gramados para assumir a base do Flamengo, conquistando espaço até chegar ao time principal. Com três títulos e apenas uma derrota, seu início impressiona até mesmo os companheiros de profissão.
Um deles é o zagueiro Danilo, que, antes mesmo de se juntar ao Flamengo, ficou surpreso com a rápida transição do ex-lateral. Com a aposentadoria de Filipe Luís em dezembro de 2023 e sua nomeação como técnico do Sub-17 do Mengão em fevereiro de 2024, Danilo não hesitou em ligar para o agora treinador.
A conversa, segundo ele, foi inusitada:
"O Filipe parou de jogar em dezembro (de 2023) e, em fevereiro, já estava comandando o Flamengo sub-17. Eu liguei para ele e falei: 'Você é louco!'", revelou em entrevista ao jornal inglês The Guardian.
"Nunca imaginei que treinadores trabalhavam tanto", confidenciou Filipe Luís
Durante o papo, Filipe Luís compartilhou suas primeiras impressões sobre a nova função no Flamengo. Segundo Danilo, o técnico admitiu estar surpreso com a intensidade do trabalho fora das quatro linhas.
"Ele me falou que nunca imaginou que treinadores tinham que trabalhar tanto. É por isso que eu nunca vou ser técnico", brincou o zagueiro.
Danilo não pretende seguir os passos de Filipe
Ao ser questionado se seguiria os passos de Filipe Luís, Danilo foi categórico:
"(Tenho) Zero (chance de virar treinador depois de aposentar). Nenhuma (chance). Ainda acho que o futebol tem muito a me dar, mas, quando eu parar, preciso virar a página na minha vida", declarou Danilo.
Mesmo sem planos para se tornar técnico, o defensor já tem algumas ideias sobre o futuro. Entre as opções, ele considera fazer faculdade, mencionando psicologia e comunicação como áreas de interesse.
"Quero fazer faculdade, desejo estudar psicologia. Quero estudar comunicação também. A vida é imprevisível, e eu aprendi que tenho que me permitir mudar de ideia. Mas, hoje, a minha resposta sobre ser treinador é que isso é impossível", concluiu.
Ex-mandatário do Mengão é deputado federal e enviou proposta de lei para aumentar o combate ao racismo no esporte nacional
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O deputado Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, apresentou na Câmara dos Deputados um projeto de lei para ampliar o combate ao racismo no futebol brasileiro. Nomeado "Lista Suja do Racismo no Futebol", o PL 1069/2025 propõe a criação de um cadastro específico para equipes punidas por episódios de discriminação.
A proposta visa aumentar a transparência e endurecer as punições, impedindo os clubes listados de acessarem determinados benefícios por dois anos.
Entre as sanções previstas estão:
Proibição de receber patrocínios governamentais
Impedimento de firmar contratos com o poder público
Bloqueio do acesso a benefícios ou incentivos fiscais
Para que um clube seja incluído na lista, é necessária uma decisão condenatória em processo administrativo, judicial ou da justiça desportiva.
"Objetivo não é apenas punir, mas transformar", diz Bandeira
O deputado destacou que as punições atuais não têm sido suficientes para erradicar o racismo no futebol:
"Infelizmente, o futebol brasileiro ainda é palco de episódios de racismo, e as punições aplicadas até hoje têm se mostrado ineficazes. O objetivo desse projeto não é apenas penalizar, mas induzir mudanças culturais profundas", disse Bandeira de Mello.
Além da lista, o projeto prevê a criação de um canal exclusivo para denúncias, garantindo anonimato e segurança aos denunciantes.
Caso os clubes apresentem medidas efetivas de combate à discriminação, a proposta permite a exclusão antecipada da lista, antes do prazo de dois anos.
"Essa não é uma medida apenas punitiva, mas também educativa e transformadora. Queremos que os clubes sejam agentes ativos no combate ao racismo, promovendo um futebol mais inclusivo e respeitoso", completou o ex-mandatário do Flamengo.
Próximos passos
O projeto já foi submetido à Câmara dos Deputados, mas ainda precisa ser aprovado para se tornar lei. Caso sancionado, o Cadastro Nacional de Equipes de Futebol será responsável por divulgar as sanções e ações corretivas adotadas pelos clubes.
"O futebol é paixão nacional e deve ser um ambiente de união, não de exclusão. Com essa medida, damos um passo importante para garantir que o racismo não tenha espaço dentro e fora dos campos", finalizou Bandeira.