Nesta quinta, o rubro-negro define seu futuro na competição diante do Peñarol, no Uruguai
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0O Botafogo é o terceiro time classificado para as semifinais da Libertadores. Nesta quarta-feira (25), o time carioca empatou com o São Paulo por 1 a 1, no Morumbi. Na ida, as equipes ficaram no 0 a 0, no estádio Nilton Santos. Portanto, o duelo terminou em disputa de pênaltis, com o clube de John Textor levando a melhor nas batidas.
Agora, o Botafogo aguarda o vencedor do duelo entre Flamengo e Peñarol (URU), que se enfrentam nesta quinta-feira (26), em Montevidéu. As semifinais estão marcadas para acontecer nas semanas dos dias 23 de outubro na ida, e 30/10 na volta. Já a grande decisão, em Buenos Aires, será em 30 de novembro.
Desse modo, as semifinais ficarão da seguinte maneira. O Atlético-MG encara o River Plate (ARG), com ida em Minas Gerais e volta em Buenos Aires. Já o Botafogo espera Flamengo ou Peñarol. O que está definido é que o primeiro duelo acontece no Engenhão, com volta no Maracanã ou Campeón del Siglo.
Para enfrentar o Botafogo, o Flamengo precisa de uma virada. Como perdeu por 1 a 0 no Maracanã, o rubro-negro precisa reverter no Uruguai, contra o Peñarol. A bola rola a partir das 19h (horário de Brasília).
O treinador não deverá ser demitido caso perca contra o Penarol
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0O Flamengo segue firme em sua posição de blindar o técnico Tite, independente do resultado do próximo confronto contra o Peñarol pela Libertadores. A diretoria do clube já decidiu que, mesmo em caso de eliminação, não haverá mudanças no comando técnico. A decisão é clara: Tite permanecerá no cargo, com a expectativa de cumprir seu contrato até o final, conforme estabelecido desde sua contratação.
A proteção a Tite não é novidade dentro do Flamengo, que tem uma política de apostar na continuidade do trabalho de seus técnicos, evitando mudanças bruscas com base apenas em resultados imediatos. Essa postura foi reforçada nos últimos dias, quando o time enfrentou uma série de protestos e críticas da torcida após alguns desempenhos abaixo do esperado. Mesmo com a pressão externa, a diretoria deixou claro que não cogita a demissão do treinador, pois acredita no projeto de longo prazo.
A partida contra o Peñarol, que acontecerá no Uruguai, será decisiva para a permanência do Flamengo na competição continental. No entanto, internamente, a diretoria trata o jogo como uma etapa de um processo maior, e não como um "divisor de águas" para o futuro de Tite no clube. A confiança no trabalho do treinador é baseada não só em sua experiência e conquistas passadas, mas também na convicção de que mudanças constantes no comando técnico não são a solução para os desafios enfrentados pelo clube.
A decisão de bancar a continuidade de Tite, mesmo diante de uma possível eliminação, não é comum no futebol brasileiro, onde a cultura de trocas rápidas de técnico é predominante. No Flamengo, no entanto, a direção entende que um projeto sólido e de longo prazo depende de estabilidade no comando. Esse tipo de postura já foi adotado em momentos anteriores, com outros treinadores, quando a diretoria optou por dar tempo ao trabalho para que os resultados surgissem a médio e longo prazo.
Os líderes tratam esse jogo como o mais importante do ano
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0A atmosfera em Montevidéu ganhou um novo ânimo com a presença dos atletas do Flamengo. A equipe chega à capital uruguaia revigorada, refletindo uma união e motivação visíveis, que parecem ter sido impulsionadas pela provocação recebida do Peñarol durante o recente confronto no Maracanã. A reação dos jogadores e da comissão técnica destaca uma resiliência que pode ser crucial para o desempenho do time nas próximas partidas.
A provocação feita pelo Peñarol no jogo no Maracanã, onde os uruguaios não economizaram nas críticas e nas provocações, serviu como combustível para o Flamengo. Ao chegarem a Montevidéu, os atletas comentaram sobre o descontentamento da equipe adversária, mencionando que "eles estão mordidos, eles não gostaram". Esse tipo de reação é comum em esportes de alta competição, onde a rivalidade entre os times pode elevar a tensão e o nível de motivação.
Para o Flamengo, essa provocação se transforma em um elemento motivador, impulsionando-os a se apresentar com ainda mais garra e determinação. A leveza percebida na equipe é um fator importante. A união entre os jogadores é essencial para o sucesso em campo. Quando os atletas se sentem parte de um grupo coeso, a performance tende a melhorar, resultando em um futebol mais efetivo e harmonioso. Essa união se traduz em uma comunicação mais fluida e na capacidade de lidar com a pressão, que é ainda mais relevante em jogos decisivos como os que a equipe enfrentará em Montevidéu.
Montevidéu, com sua rica história futebolística e atmosfera apaixonada, serve como um cenário favorável para o Flamengo. Os jogadores estão cientes do ambiente intenso que os espera, e a resposta da torcida uruguaia pode servir tanto como um desafio quanto como uma motivação adicional. A presença da torcida local e a energia do estádio são fatores que, se bem aproveitados, podem impulsionar ainda mais o desempenho da equipe.
O treinador está sem clube desde 2022 e contou o desejo de treinar o Mais Querido
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0Muitos jogadores sonham em defender o Manto Sagrado assim como muitos técnico desejam receber uma oportunidade de treinar o Flamengo. Em entrevista, o treinador Geninho, campeão brasileiro com o Athletico-PR em 2001, contou que falta comandar o Mais Querido para poder concluir sua carreira.
Em participação do programa "Mesa Redonda", da TV Gazeta, Geninho respondeu algumas perguntas de "bate-pronto". Ao ser perguntado sobre "um clube que gostaria de treinar, mas não treinou", o treinador respondeu de imediato: Flamengo.
Mesmo não tendo comandado o Mais Querido, o treinador de 76 anos teve a oportunidade de comandar um grande ídolo do Rubro-Negro. Na mesma brincadeira, ele respondeu qual foi o melhor jogador que liderou. O técnico respondeu: Petkovic. Os dois trabalharam juntos em 1998, no Vitória e também em 2004, no Vasco, e 2008, no Atlético-MG.
Além do Brasileirão pelo Athletico-PR, em 2001, Geninho também conquistou um Campeonato Paulista com o Corinthians, em 2003. O técnico ganhou ainda dois estaduais do Rio Grande do Norte, um Pernambucano, um Catarinense e uma Copa do Nordeste.
Geninho está sem clube atualmente e não trabalha desde 2022, quando esteve à frente do Vitória. Além do Vasco, o treinador também comandou o Botafogo. Já em São Paulo, ele passou por Corinthians e Santos e em Minas Gerais, dirigiu o Atlético-MG. Boa parte de sua carreira ele passou em equipes do Nordeste, Centro-Oeste e de Santa Catarina.
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