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Após seis anos como vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz sinalizou que deseja um momento de tranquilidade, planejando se dedicar mais à sua vida pessoal e à família. Durante esse período, ele foi peça fundamental na condução do futebol rubro-negro, sendo um dos responsáveis por conquistar títulos importantes como Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil. Contudo, com o desgaste natural do cargo e os desafios recentes enfrentados pelo clube, Braz já demonstra vontade de dar um passo atrás nas suas atividades diárias no Flamengo.
Apesar desse desejo de afastamento, Braz não descarta a possibilidade de continuar contribuindo com o clube. Em declarações recentes, ele afirmou que está aberto a ocupar um cargo institucional no Flamengo, o que permitiria manter seu vínculo com o time de forma mais leve e menos intensa do que a posição de vice-presidente de futebol exige. "Eu quero ajudar sempre o Flamengo", disse Braz, reforçando sua paixão e compromisso com o clube carioca.
UMA SAÍDA QUE NÃO CONDIZ COM AS PALAVRAS
Essa possível mudança de papel dentro do Flamengo pode ser benéfica tanto para Braz quanto para o próprio clube. Ao assumir um cargo mais institucional, ele teria a oportunidade de contribuir com sua vasta experiência de forma mais estratégica, enquanto teria mais tempo para sua vida pessoal. Ao longo de sua gestão, Marcos Braz sempre demonstrou habilidade em liderar negociações e montar elencos competitivos, algo que poderia continuar a ser útil, mesmo em uma função menos operacional.
O Flamengo, por sua vez, passaria por uma reestruturação no departamento de futebol. A saída de Marcos Braz do cargo de vice-presidente representaria o fim de um ciclo, e novos nomes teriam a missão de dar continuidade ao trabalho feito até aqui, buscando manter o clube no topo das competições. Embora a saída de Braz seja uma possibilidade real, o dirigente ainda está presente no dia a dia do Flamengo e, enquanto não há uma definição oficial, segue colaborando nas atividades do futebol rubro-negro.
BRAZ PODE VOLTAR AO FUTEBOL DO FLAMENGO
A continuidade ou não de Braz no Flamengo pode depender também do resultado das eleições para a presidência do clube, que ocorrerão em 2024. Caso o atual presidente, Rodolfo Landim, ou um nome alinhado com a atual gestão seja eleito, é possível que Braz continue a exercer algum papel dentro da estrutura do clube. Por outro lado, uma mudança na diretoria poderia significar o encerramento definitivo de sua passagem pelo futebol do Flamengo.
Fábio Carille admite superioridade do adversário e entende insatisfação dos torcedores com anos de dificuldades e conquistas dos rivais a 30 jogos
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Fábio Carille, técnico do Vasco, se manifestou sobre as cobranças da torcida após a eliminação para o Flamengo no Campeonato Carioca. O comandante admitiu que a equipe adversária teve um desempenho superior e ressaltou que entende a revolta dos torcedores, que enfrentam um longo período de insatisfação. O técnico acredita no potencial do time, mas reconhece que a paciência da torcida é curta, especialmente diante das conquistas recentes dos principais rivais cariocas.
Em entrevista coletiva, Carille destacou que compreende o sentimento de frustração dos torcedores cruzmaltinos. Ele apontou que o contexto histórico pesa na insatisfação dos vascaínos, já que os adversários da cidade conquistaram títulos importantes nos últimos anos, como Libertadores, Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. O técnico reafirmou sua confiança no projeto e reforçou que enxerga potencial de evolução na equipe para o restante da temporada.
RETROSPECTO RECENTE E A FREGUESIA NO CLÁSSICO
O histórico recente do confronto contra o Mengão é um dos fatores que mais incomodam a torcida do Vasco. Nos últimos 30 duelos entre as equipes, o clube de São Januário venceu apenas duas vezes, enquanto o Mais Querido somou 18 vitórias e houve dez empates. Essa estatística faz do clássico um dos mais desequilibrados entre grandes rivais do futebol brasileiro, ampliando a pressão sobre a equipe cruzmaltina.
ência negativa em confrontos eliminatórios contra o CRF. Há oito anos, a equipe de São Januário não consegue superar o rival em mata-matas. Quando se trata de finais, o jejum é ainda mais longo, chegando a 37 anos sem levantar um troféu em uma decisão contra o adversário. O último título do Campeonato Carioca foi conquistado em 2016, e o clube não vence uma competição nacional desde 2011, quando conquistou a Copa do Brasil.
TÍTULOS DOS RIVAIS INTENSIFICAM A CRISE
O longo período sem grandes conquistas aumenta a insatisfação dos torcedores, especialmente quando comparado às recentes glórias dos concorrentes diretos. O Rubro-Negro, por exemplo, venceu duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, duas Copas do Brasil, três Supercopas, uma Recopa e quatro títulos estaduais desde 2019, o que torna a diferença entre os clubes ainda mais evidente.
Mengão se impõe em clássico e aguarda definição do adversário na decisão do campeonato estadual que será decido no mês de Março
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O Flamengo garantiu vaga na final do Campeonato Carioca ao vencer o Vasco por 2 a 1, de virada, em um jogo marcado pela imposição técnica e física do time rubro-negro. Apesar de sair atrás no placar, o Mais Querido controlou o ritmo da partida e fez valer sua superioridade ao longo dos 90 minutos. Para Grafite, ex-jogador e comentarista, o Rubro-Negro teve um desempenho dominante e soube explorar as fragilidades do adversário para conquistar a vitória.
CORRERIA DO VASCO NÃO FOI SUFICIENTE PARA SEGURAR O MENGÃO
Segundo análise de Grafite, o Vasco demonstrou mais intensidade na corrida ao longo do jogo, mas isso se deu porque o time precisou perseguir a equipe de Filipe Luís. O CRF, por outro lado, teve uma postura mais organizada e não precisou se desgastar tanto, já que conseguia recuperar a posse de bola rapidamente. A diferença física e tática entre as equipes acabou sendo um fator determinante para o resultado final.
COMENTARISTA DESTACA ESTRATÉGIA EFICIENTE DO RUBRO-NEGRO
Grafite destacou que, apesar da temporada estar no início e ambas as equipes terem praticamente o mesmo tempo de preparação, o Flamengo demonstrou estar mais ajustado. Com cerca de 14 a 15 partidas disputadas, os jogadores do Mengão mostraram um entrosamento superior ao do rival. O Vasco, mesmo tentando pressionar, foi incapaz de manter o ritmo e sofreu com o cansaço ao longo da partida, permitindo que o Mais Querido tomasse o controle do jogo.
O ex-atacante também ressaltou que a diferença de desgaste entre os times foi evidente no decorrer da partida. Enquanto o Flamengo conseguia manter sua estrutura tática intacta, o Vasco precisava correr atrás das jogadas e isso acabou pesando nos minutos finais. “Vai jogando, vai cansando, vai cansando”, comentou Grafite, apontando que esse fator foi crucial para a virada rubro-negra e a consequente classificação para a final.
Ao ser questionado sobre o histórico recente do clássico, Filipe Luís destacou o respeito que sempre mantém pelo Vasco, independentemente da diferença financeira entre os clubes nos últimos anos. Para o lateral, enfrentar o rival exige um nível de concentração elevado, pois os clássicos sempre mexem com o psicológico dos jogadores. Ele elogiou a postura do adversário e reforçou que, para os atletas, cada jogo contra o Cruz-Maltino é tratado com a máxima seriedade.
Defensor destaca superioridade do Mengão sobre o rival e revela dores físicas após partida em campo artificial, reforçando sua preferência por gramados naturais
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Léo Ortiz avaliou a classificação do Flamengo para a final do Campeonato Carioca após vencer o Vasco, no sábado (8), no Maracanã. Em entrevista na zona mista, o zagueiro discordou da análise de alguns comentaristas, que apontaram um jogo equilibrado. Para ele, o Mengão foi amplamente superior durante a maior parte do confronto, mesmo com momentos pontuais em que o rival conseguiu equilibrar na força física.
Na visão do defensor, a equipe dominou o primeiro tempo, mesmo sofrendo um gol em bola parada. Ortiz ressaltou que, apesar de um período de maior intensidade do Vasco, a equipe rubro-negra soube controlar o jogo e se impôs taticamente. O jogador também reforçou a importância de ajustar o sistema defensivo para evitar sofrer gols desse tipo em momentos decisivos da temporada.
DOMÍNIO DO FLAMENGO NOS DOIS JOGOS
O defensor destacou que o único momento de maior equilíbrio ocorreu no primeiro tempo do duelo de ida, no Estádio Nilton Santos. Segundo Ortiz, a estratégia do adversário de apostar no contato físico surtiu efeito por alguns minutos, mas, ao longo da partida, o Flamengo conseguiu se impor e controlar as ações. O jogador também reforçou que essa tática do Vasco resultou em um desgaste excessivo, facilitando o trabalho da equipe rubro-negra na etapa final.
Com base nos números da partida, a análise de Ortiz se confirma. O Flamengo teve 59% de posse de bola e finalizou 19 vezes, contra apenas quatro do adversário. No primeiro jogo, a diferença foi ainda maior: 65% de posse para o Mais Querido, 15 finalizações contra oito e um volume muito maior de passes trocados. Esses dados evidenciam a superioridade rubro-negra na série. "O jogo não foi tão apertado assim como vocês pensam. Respeitando a opinião de vocês. O segundo tempo, a gente dominou completamente, acho que eles cansaram, assim como no primeiro jogo. O primeiro tempo do primeiro jogo, sim, foi mais equilibrado. É difícil fazer 90 minutos no jogo tão físico deles. Eles tentaram nessa estratégia", completou.
RUMO A MAIS UMA FINAL ESTADUAL
Com a vitória por 3 a 1 no placar agregado, o Mengão garantiu sua sétima final consecutiva do Campeonato Carioca. O time venceu os confrontos por 1 a 0 na ida e 2 a 1 na volta, consolidando sua força na competição. Agora, a equipe aguarda o desfecho do duelo entre Fluminense e Volta Redonda para conhecer seu adversário na decisão.