Bruno Henrique é indiciado por manipulação esportiva em partida pelo Flamengo - confira

Guillermo Varela atravessa um dos seus melhores momentos com a camisa do Flamengo e conquistou de vez a confiança do técnico Filipe Luís. Ainda assim, o lateral-direito uruguaio admite que não fecha portas para o futuro, inclusive para realizar o sonho de encerrar a carreira no Peñarol.

“Tenho contrato de mais dois anos no Flamengo. Claro que gostaria de encerrar a carreira no Peñarol, mas não sei o que será amanhã. Tenho claro que vou passar dois anos aqui e só. Eu, como torcedor do Peñarol, joguei lá quando era jovem, não tenho internamente essa obrigação”, afirmou o atleta ao El Espectador Deportes, do Uruguai.

Varela fez questão de ressaltar que nada está decidido: “Pode ser que daqui dois anos eu renove, é uma coisa aberta. Projetamos muitas coisas, mas as carreiras são diferentes. Hoje estamos aqui, amanhã não se sabe. Seria muito fácil tranquilizar o torcedor dizendo que iremos, mas prefiro deixar aberto”.

SITUAÇÃO DO LATERAL NO FLAMENGO

Apesar do discurso cauteloso, o uruguaio reafirmou o compromisso de cumprir o contrato com o Flamengo até o fim. Ou seja, ele deve permanecer no clube por mais duas temporadas. Em 2024, Varela viveu um crescimento técnico significativo. As boas atuações pela lateral direita o consolidaram como titular e ainda renderam novas convocações para a seleção uruguaia.

PRÓXIMO COMPROMISSO DO FLAMENGO

Com Varela à disposição, o Flamengo volta a campo neste sábado (13) para enfrentar o Pyramids (EGI), pela semifinal do Intercontinental. A partida será disputada às 14h (de Brasília), em Doha, no Catar. A transmissão será feita pela Rede Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada), CazéTV e GETV (YouTube).

Na última quinta-feira (11), Pedro participou pela primeira vez do treino coletivo do Flamengo no Catar, movimento que aumentou o otimismo da torcida. Em coletiva nesta sexta (12), o técnico Filipe Luís confirmou que existe a possibilidade de o atacante atuar alguns minutos no jogo deste sábado (13), pela Copa Intercontinental.

“É muito bom ter o Pedro novamente com a gente. Ele voltou com a mesma confiança, alegria e vontade que tinha antes da lesão”, afirmou o treinador, destacando que a decisão final dependerá do desempenho do atleta na atividade desta sexta. “Hoje tem mais um teste para avaliarmos as sensações dele. A expectativa é de que tudo corra bem e que ele possa, sim, ter minutos amanhã.”

QUAL O PLANEJAMENTO PARA PEDRO?

Segundo Filipe Luís, o treinamento desta sexta-feira (13) será determinante para definir o plano de ação. A comissão técnica trabalha com a possibilidade de utilizar o jogador por alguns minutos diante do Pyramids (EGI), caso os testes clínicos e físicos confirmem segurança. A decisão será tomada em conjunto com o Departamento Médico. Se não houver intercorrências, Pedro poderá voltar a campo após quase um mês afastado.

O QUE ACONTECEU COM O CAMISA 9?

Pedro sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda no treino de 19 de novembro, no Ninho do Urubu. Antes disso, já vinha desfalcando a equipe por conta de uma fratura no antebraço esquerdo. Com a sequência de problemas físicos, o centroavante ficou fora da final da Libertadores e de toda a reta decisiva do enea no Brasileirão. Sua última partida foi ainda antes da nova lesão muscular.

QUANDO O FLAMENGO VOLTA A CAMPO?

Com Pedro possivelmente no banco, mas ainda sem garantia de atuar, o Flamengo enfrenta o Pyramids neste sábado (13), às 14h (horário de Brasília), no Estádio Ahmed bin Ali, em Doha, no Catar. A partida terá transmissão da Rede Globo na TV aberta. SporTV, GETV (YouTube) e CazéTV também exibem o duelo válido pela Copa Intercontinental.

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou, nesta quinta-feira (11), a versão integral do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), conjunto de normas que inaugura o novo Fair Play Financeiro no país. O material vem acompanhado de um guia explicativo voltado para dirigentes, conselheiros, funcionários, torcedores e demais interessados.

Segundo a entidade, a ideia é ampliar o acesso às regras e facilitar a compreensão do modelo que pretende inaugurar uma nova fase de estabilidade econômica no futebol brasileiro. Confira o projeto na íntegra, acompanhado de um guia para sua compreensão.

O QUE DIZ A CBF SOBRE O NOVO SISTEMA

Em nota, a CBF afirmou que o guia detalha cada seção do regulamento de maneira objetiva, respondendo duas perguntas centrais: “Por que esta regra existe?” e “Como ela funciona na prática?”. A proposta é ir além do conteúdo normativo, explicando a lógica por trás dos mecanismos de controle e alinhando o sistema às melhores práticas adotadas no cenário internacional.

A entidade admite que a implantação completa exige adaptação e, por isso, estruturou um processo de transição gradual. O objetivo, reforça, é garantir clareza, ética, transparência e evolução sustentável para as próximas gerações do futebol nacional.

O QUE É O FAIR PLAY FINANCEIRO

O Fair Play Financeiro estabelece limites para gastos e dívidas dos clubes, a fim de evitar que equipes gastem acima do que arrecadam. Com gestão equilibrada há anos, o Flamengo é um dos clubes amplamente favoráveis ao modelo. Já equipes como Corinthians, Atlético-MG e Botafogo tendem a enfrentar mais dificuldades na adequação inicial.

COMO SERÁ A IMPLEMENTAÇÃO

A adoção do sistema será progressiva a partir de janeiro de 2026. Até 2029, todos os clubes deverão limitar os investimentos em salários e contratações a, no máximo, 70% de suas receitas totais. Em relação às dívidas, o regulamento determina que o total de débitos de curto prazo não poderá ultrapassar 45% do que cada clube arrecada. Essa exigência também passará a valer integralmente apenas em 2029, embora a fiscalização comece de forma mais rígida a partir de abril de 2026.

AS POSSÍVEIS PUNIÇÕES

O novo modelo prevê diferentes níveis de sanções para quem desrespeitar as regras. Na primeira infração, o clube deve apenas apresentar um plano de correção. O pacote completa a virada estrutural que a CBF pretende implementar no país, com impacto direto na administração esportiva e financeira das equipes brasileiras. A partir da segunda, passam a valer punições progressivas:

• Advertência pública
• Multa financeira
• Retenção de receitas
• Transfer ban (proibição de contratar ou registrar atletas)
• Dedução de pontos
• Rebaixamento
• Cassação de licença para competições profissionais