Chelsea quer zagueiro para encarar o Flamengo no Mundial de Clubes

Gabriel Barbosa, o Gabigol, vive uma fase de reconstrução na carreira desde que deixou o Flamengo no fim de 2024. Após anos de protagonismo e idolatria no Rio de Janeiro, o atacante optou por um novo desafio no Cruzeiro. A mudança, no entanto, não tem sido fácil. Longe do brilho de outrora, ele enfrenta críticas e perdeu espaço no elenco comandado por Leonardo Jardim.

DE ÍDOLO DO MENGÃO A RESERVA EM BELO HORIZONTE

Durante sua trajetória pelo Rubro-Negro, Gabigol foi decisivo em momentos marcantes, como os dois gols que garantiram o título da Libertadores de 2019 diante do River Plate, além do gol do título continental em 2022, contra o Athletico-PR. No entanto, seu desempenho caiu nas últimas temporadas, marcado por lesões, polêmicas extracampo e uma queda de rendimento técnico.

NOVOS DESAFIOS EM UM AMBIENTE DIFERENTE

Desde janeiro, Gabigol veste a camisa celeste. A expectativa era alta, mas o começo foi decepcionante. Com atuações abaixo do esperado, o atacante acabou indo para o banco de reservas. A pressão cresceu, tanto da torcida quanto da imprensa mineira, que passou a questionar sua contratação e utilidade no elenco atual do Cruzeiro.

De acordo com o portal No Ataque, o cenário pode mudar nos próximos dias. O técnico Leonardo Jardim estuda o retorno de Gabigol à equipe titular, com a expectativa de utilizar o atacante na partida contra o Palestino, do Chile, nesta quinta-feira (24), pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. O jogo será decisivo. O time mineiro ainda não pontuou na Sul-Americana e amarga a lanterna do grupo, com duas derrotas em dois jogos. A presença de um jogador experiente e acostumado a jogos grandes pode ser a aposta de Jardim para tentar uma recuperação no torneio.

Apesar da adaptação lenta, fontes próximas ao clube indicam que o atacante tem mantido uma postura profissional nos bastidores. O desejo de reencontrar o bom futebol é evidente, e o retorno ao time titular pode ser a chance que ele precisa para mostrar que ainda é capaz de decidir. O nome de Gabigol ainda divide opiniões entre os torcedores cruzeirenses. Parte da torcida acredita no seu potencial, especialmente pelo histórico vitorioso no futebol brasileiro. Outros, no entanto, demonstram impaciência diante das atuações apagadas e esperam mais entrega e comprometimento em campo.

Após o empate sem gols com a LDU (EQU), nesta terça-feira (22), o Flamengo perdeu a chance de assumir a liderança do Grupo C da Libertadores. Enquanto o elenco rubro-negro se prepara para os próximos desafios, seis partidas dão sequência à terceira rodada da fase de grupos nesta quarta-feira (23).

A maratona de jogos começa às 19h (de Brasília), com dois confrontos do Grupo H. Em Assunção, no Paraguai, o Olimpia recebe o Peñarol no Estádio Manuel Ferreira. No mesmo horário, o San Antonio Bulo Bulo (BOL) encara o Vélez Sarsfield (ARG) no Estádio Félix Capriles, em Cochabamba, na Bolívia.

Mais tarde, às 21h30, outras três partidas movimentam a noite. Pelo Grupo D, o São Paulo enfrenta o Libertad no Estádio La Huerta, novamente na capital paraguaia. Simultaneamente, o Botafogo visita o Estudiantes no Estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, pela chave A. Já pelo Grupo B, o Independiente del Valle (EQU) recebe o River Plate (ARG) no Estádio Banco Guayaquil, em Quito.

Encerrando o dia, às 23h, o Atlético Bucaramanga (COL) encara o Fortaleza no Estádio Américo Montanini, pela terceira rodada do Grupo E.

JOGOS DA LIBERTADORES NESTA QUARTA (23):

19h – Olimpia x Peñarol | Estádio Manuel Ferreira (Grupo H)

19h – San Antonio Bulo Bulo x Vélez Sarsfield | Estádio Félix Capriles (Grupo H)

21h30 – Libertad x São Paulo | Estádio La Huerta (Grupo D)

21h30 – Estudiantes x Botafogo | Estádio Jorge Luis Hirschi (Grupo A)

21h30 – Independiente del Valle x River Plate | Estádio Banco Guayaquil (Grupo B)

23h – Atlético Bucaramanga x Fortaleza | Estádio Américo Montanini (Grupo E)

 *Horários de Brasília

PRÓXIMOS COMPROMISSOS DO FLAMENGO

O Flamengo volta a campo pela Libertadores apenas no dia 7 de maio, quando enfrenta o Central Córdoba, fora de casa, em Santiago del Estero, na Argentina. Antes disso, o Rubro-Negro terá compromissos importantes pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa do Brasil. O próximo será neste domingo (27), contra o Corinthians, às 16h, no Maracanã, pela sexta rodada do Brasileirão.

Com a saída recente de Ramón Díaz, o Corinthians intensificou os esforços para fechar com um novo treinador. O nome mais forte no radar do clube é Dorival Júnior, ex-treinador da Seleção Brasileira e campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo em 2022. A diretoria quer um nome experiente para reorganizar o time em meio à temporada e considera Dorival o mais preparado para o desafio.

TIMÃO RETOMA CONTATO APÓS DESISTÊNCIA DE TITE

As conversas com Dorival foram retomadas depois que Tite, cotado inicialmente para assumir o comando, decidiu interromper sua carreira por questões de saúde. A desistência repentina pegou a diretoria de surpresa e acelerou o plano B. O treinador, que também já passou pelo Mengão, foi chamado para uma reunião tida como informal, mas que evoluiu de maneira mais concreta do que se esperava.

SÃO PAULO ENTRA NA DISPUTA PELO TREINADOR

A movimentação corintiana ganhou um novo desafio: a entrada do São Paulo na disputa. Mesmo com Luis Zubeldía no comando técnico, o Tricolor Paulista monitora a situação e avalia a possibilidade de repatriar Dorival, que deixou boa impressão em sua última passagem pelo clube antes de ir para a Seleção. A informação foi revelada pelo jornalista Samir Carvalho e preocupa os dirigentes do Parque São Jorge.

Apesar de rumores indicarem que o encontro entre Dorival e representantes do Corinthians teria sido apenas para apresentar o projeto, novas informações indicam o contrário. Fabinho Soldado, executivo de futebol do clube, teria se reunido com o treinador com o objetivo de selar o acordo. O Corinthians, inclusive, estaria disposto a oferecer um salário superior ao que era pago a Ramón Díaz.

A concorrência direta com o São Paulo colocou pressão extra sobre a diretoria liderada por Augusto Melo. A avaliação interna é de que o clube precisa agir rápido para não correr o risco de perder um treinador que já demonstrou estar disposto a ouvir propostas e que conhece bem os bastidores do futebol brasileiro. De acordo com Jorge Nicola, Dorival Júnior não teria gostado de saber que só foi procurado após a negativa de Tite. O treinador esperava ser visto como primeira escolha, especialmente considerando seu currículo recente e o impacto que teve no comando de equipes como o Mais Querido e o próprio São Paulo.