Com Bruno Henrique e Gabigol, confira a provável escalação do Flamengo contra o Atlético-MG

Apesar de boa atuação, Lucas Paquetá não conseguiu evitar mais uma derrota do West Ham na Premier League. Nesta sexta-feira (25), o ex-Flamengo até balançou as redes, mas o gol foi anulado por impedimento milimétrico, e o time londrino acabou superado pelo Leeds United na nona rodada do campeonato inglês.

O West Ham já perdia por 2 a 0 quando tentou reagir. Em jogada pela direita, Paquetá recebeu no meio, ajeitou de calcanhar para um companheiro que finalizou mal, e a bola sobrou novamente para o brasileiro, que completou para o gol. No entanto, a comemoração durou pouco: o bandeirinha assinalou impedimento no lance, frustrando o momento de reação.

SITUAÇÃO DELICADA NA PREMIER LEAGUE

Com o novo revés, o West Ham soma apenas quatro pontos em nove rodadas, permanecendo na zona de rebaixamento. A equipe é, inclusive, a mais vazada da competição, com 20 gols sofridos. A pressão sobre o técnico e o elenco cresce a cada rodada, enquanto Paquetá segue como um dos poucos destaques individuais.

FUTURO DE PAQUETÁ NO FUTEBOL INGLÊS

O meia esteve muito próximo de se transferir para o Manchester City, mas o negócio acabou travado devido às investigações sobre suposta manipulação de resultados, das quais o jogador já foi inocentado. Agora, o mercado deve voltar a se abrir para o brasileiro.

Segundo o jornal inglês Daily Mail, o West Ham fixou o preço de 30 milhões de libras (cerca de R$ 226 milhões) para negociar Paquetá. Além do City, o Newcastle também demonstrou interesse, embora sem avanços concretos até o momento.

EFEITO INDIRETO NO FLAMENGO

O Flamengo mantém atenção sobre a trajetória do meia formado em suas categorias de base. O diretor de futebol José Boto revelou que o clube chegou a estudar uma possível repatriação, mas os valores exigidos estavam fora do orçamento rubro-negro. Diante disso, o clube optou pela contratação do colombiano Jorge Carrascal para reforçar o meio-campo.

A vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Racing (ARG), no Maracanã, pela semifinal da Libertadores, não foi suficiente para convencer parte da imprensa argentina. Nos programas esportivos do país vizinho, virou rotina criticar a “falta de raça” do time rubro-negro. Desta vez, quem disparou foi o veterano jornalista Horacio Pagani, do TyC Sports e Clarín, que classificou o time como “sem alma e sem sangue”.

Horacio Pagani sobre o Flamengo: "parece uma equipe sem alma"

“O Flamengo jogou melhor que o Racing, mereceu vencer. Teve mais situações de gol e jogadores de muita qualidade. Mas parece uma equipe sem alma. O Racing, mesmo sem jogar bem, com a vontade que joga, pode virar o jogo lá”, afirmou Pagani.

“Não vejo sangue. A única razão pela qual acredito que o Racing pode virar é a falta de entusiasmo dos brasileiros do Flamengo. O Flamengo não é o Palmeiras”, completou o comentarista. Vale ressaltar que o Alviverde perdeu o jogo de ida das semifinais da Libertadores por 3 a 0 para a LDU.

“FALTA DE RAÇA” VIROU MODA NA IMPRENSA ARGENTINA

As críticas da imprensa argentina ao Flamengo não são novidade. Antes mesmo do primeiro jogo da semifinal, comentaristas da ESPN Argentina já haviam ironizado o estilo de jogo do time de Filipe Luís: “O Racing tem que comemorar que pegou o Flamengo. Eles jogam andando, não marcam. Pensam que estão na praia ou na piscina”, disse um dos comentaristas à época.

O tom provocador se tornou comum nas mesas-redondas argentinas, especialmente após o Rubro-Negro eliminar o Estudiantes (ARG) nas quartas de final da competição. O Mengão venceu o jogo de ida diante dos Pinchas por 2 a 1 e garantiu a vaga nos pênaltis.

FLAMENGO PODE DAR A RESPOSTA EM CAMPO

O Flamengo terá a oportunidade de responder às provocações na próxima quarta-feira (29), quando encara o Racing, em Avellaneda, às 21h30 (de Brasília). O Rubro-Negro joga pelo empate para garantir vaga na final da Copa Libertadores de 2025.

Antes disso, o time volta as atenções ao Campeonato Brasileiro. Neste sábado (25), enfrenta o Fortaleza, na Arena Castelão, pela 30ª rodada. O Mais Querido é vice-líder, com 61 pontos, mesma pontuação do Palmeiras, que leva vantagem no número de vitórias e ocupa a ponta da tabela.

Vivendo grande fase na Série B de 2025 como artilheiro do Remo, o atacante Pedro Rocha voltou a falar sobre sua curta passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao Lance!, o jogador, que vestiu o Manto Sagrado em 2020, explicou os motivos que interromperam precocemente sua trajetória no clube, apesar das altas expectativas criadas à época.

Pedro Rocha, do Remo: "A minha vontade era permanecer por mais tempo no Flamengo"

CHEGADA COM STATUS DE REFORÇO DE PESO

Pedro Rocha foi anunciado como uma espécie de “presente de Natal” para a torcida rubro-negra, em 24 de dezembro de 2019. O atacante chegou a um Flamengo em seu auge, recém-campeão da Libertadores e do Brasileirão sob o comando de Jorge Jesus, o que ampliou o otimismo quanto ao seu desempenho.

No entanto, a passagem durou apenas um ano. O jogador tinha contrato de empréstimo com o futebol russo até dezembro de 2020, e o vínculo não foi renovado. Segundo o próprio atacante, a pandemia de Covid-19, que paralisou o futebol e alterou todo o calendário da temporada, foi determinante para sua saída.

“OS CLUBES NÃO SE ENTENDERAM”

“Tinha uma expectativa muito grande de poder jogar e continuar no Flamengo por muito tempo. Mas nem tudo sai como a gente planeja. O ano de 2020 foi muito conturbado para todo mundo, pela questão da pandemia”, contou Pedro Rocha ao Lance!.

O jogador explicou que a extensão do calendário do futebol brasileiro foi o principal obstáculo nas negociações para sua permanência: “O Brasileirão terminou apenas em 2021, e meu contrato se encerrava em dezembro de 2020. Os clubes não se entenderam. A minha vontade era permanecer por mais tempo no Flamengo, mas infelizmente isso não foi possível, e acabei retornando para a Rússia.”

PASSAGEM MARCADA POR TÍTULOS

Apesar do pouco tempo e de algumas lesões, Pedro Rocha fez parte de um grupo vitorioso. Em 2020, ele disputou 11 partidas com a camisa rubro-negra, três como titular, marcou um gol e deu uma assistência. Naquele ano, participou das conquistas da Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Campeonato Carioca e Campeonato Brasileiro, coroando uma das temporadas mais vitoriosas da história do clube.

FASE ARTILHEIRA NO REMO

Agora, aos 30 anos, Pedro Rocha vive um dos melhores momentos da carreira. Defendendo o Remo, o atacante é o artilheiro isolado da Série B, com 14 gols marcados. Sua boa fase tem sido determinante na campanha do time paraense, que ocupa a quarta colocação (G-4), com 54 pontos, e sonha em voltar à elite do futebol brasileiro.