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Após realização de exames médicos no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (12), foi confirmado que os volantes Erick Pulgar e Allan sofreram lesão no músculo posterior da coxa direita. Com isso, ambos estão fora da partida desta quinta-feira (15), no Maracanã, contra a LDU, pela fase de grupos da Copa Libertadores. Os jogadores deixaram o gramado ainda no primeiro tempo da partida contra o Bahia, no último sábado (10), válida pelo Campeonato Brasileiro.
Com as baixas de dois jogadores que vinham sendo peças-chave, a comissão técnica liderada por Filipe Luís busca opções para recompor o setor de meio-campo. Uma das possibilidades é o jovem Evertton Araújo, atleta formado na base do clube, que entrou no lugar de Pulgar no último jogo. Apesar do conhecimento da função, o número reduzido de partidas disputadas neste ano pode influenciar a decisão técnica.
Entre as outras alternativas está Léo Ortiz, zagueiro que já atuou como volante em 2023, quando foi elogiado pela capacidade de marcação e qualidade na saída de bola. Caso essa seja a escolha, a tendência é que Danilo assuma a vaga na zaga. Outra possibilidade seria a utilização de Gérson, que tem origem na posição e pode dar mais presença ofensiva à equipe. O camisa 9 atuou recuado após as lesões no duelo contra o Bahia.
A ausência simultânea de Pulgar e Allan representa desafio em um momento crucial da temporada. A comissão técnica do Flamengo analisa alternativas que mantenham o equilíbrio entre solidez defensiva e agressividade no ataque, fundamentais para superar a equipe equatoriana no Maracanã. O elenco terá treinos decisivos nos próximos dias para definir a melhor formação.
Com cinco pontos somados em cinco partidas, o Flamengo ocupa a terceira posição no grupo. A LDU e o Central Córdoba dividem a liderança, com oito pontos cada. A vitória nesta quinta-feira (15), às 21h30 (horário de Brasília), é fundamental para que o time carioca mantenha chances de avançar às oitavas de final da competição.
O ex-jogador abriu o jogo sobre o momento mais difícil de sua vida, quando seu pai faleceu, e também falou sobre sua passagem pela Inter de Milão
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Elogiado por jogadores, técnicos e até mesmo árbitros, Adriano Imperador foi um grande centroavante. Sua presença em campo já ligava o alerta dos zagueiros, pois sempre saiam gols. Ídolo do Flamengo e da Inter de Milão (ITA), o ex-atleta abriu o coração e falou como os problemas fora das quatro linhas desviaram o curso de sua carreira.
Adriano Imperador afirmou que não atingiu seu ápice: "Com a cabeça que eu tenho hoje, eu teria ganhado a Bola de Ouro".
O ponto chave para a virada na vida e carreira de Adriano Imperador aconteceu em 2004. Na época, o atacante vivia seu auge pela Inter de Milão, mas recebeu a notícia da morte de seu pai, Almir Ribeiro. A perda da pessoa mais próxima a ele desmoronou seu mundo e fez com que sua carreira tomasse novos rumos.
"Eu não estava bem mentalmente. Depois que meu pai morreu, o futebol escapou por entre meus dedos", confessou Adriano, que passou a frequentar festas e ter uma vida noturna ativa para escapar do sofrimento.
"Eu saía para não pensar, e no dia seguinte estava pior. Não fiz o que fiz porque queria festejar ou me soltar. Fiz porque estava com o coração pesado", desabafou o ex-Flamengo.
Agora com maturidade, Adriano reconhece sua parcela de responsabilidade: "Sempre disse que poderia ter feito mais, mas não foi o caso. Aconteceram coisas que me impediram de progredir", concluiu.
Mesmo com as entraves, os números de Adriano são grandes feitos. Entre 200 e 2016, quando encerrou a carreira no Miami United, ele atuou em 427 jogos e marcou 201 gols. Pelo Flamengo, ele foi um dos destaques do hexacampeonato em 2009, somando 92 partidas e 45 tentos com o Manto Sagrado.
Após a vitória do Mengão diante do Chelsea, treinador europeu afirma haver similaridades entre a equipe de Filipe Luís e o lendário Barça
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A vitória do Flamengo sobre o Chelsea por 3 a 1 no Mundial de Clubes segue repercutindo fortemente na Europa. Um dos comentários mais instigantes veio do técnico David García, que possui licença A da UEFA e atua como formador de treinadores no continente. Em uma análise profunda publicada nas redes sociais, García elogiou a atuação rubro-negra e comparou o time ao histórico Barcelona de Pep Guardiola, destacando o estilo associativo do futebol brasileiro.
David García sobre Flamengo de Filipe Luís: "É exatamente o que vimos do Barcelona entre 2008 e 2012"
Para García, o triunfo do Flamengo vai além do placar e propõe uma reflexão sobre o modelo dominante no futebol europeu. Em seu comentário, o treinador afirma que a escola europeia muitas vezes venera apenas o espaço e a ruptura das linhas adversárias, mas que o Flamengo mostrou um outro caminho.
“O futebol europeu nos ensinou a venerar o espaço: encontre o homem mais fundo, quebre a linha, estique o campo. Mas talvez o futebol seja mais que isso. O futebol brasileiro está nos lembrando: o futebol é sobre nós. O futebol associativo vive.”
David destacou como ponto central da vitória rubro-negra o posicionamento e a capacidade de gerar espaços por meio de trocas curtas e rápidas, e não apenas pela movimentação do adversário. Segundo ele, o Flamengo não esperou o Chelsea abrir espaços — criou seus próprios caminhos.
“Cinco passes, dois jogadores, nunca mais de 6 metros separados. Eles venceram quatro defensores do Chelsea sem precisar de espaço, trocas ou estrelas. Apenas ritmo, sentimento e confiança na próxima ação. O terceiro gol do Flamengo é puro futebol de rua.”
Em outro trecho da análise, David García afirma que a atuação do Flamengo lembrou em muitos aspectos o auge do Barcelona entre 2008 e 2012, comandado por Guardiola e liderado por Lionel Messi. “Se você está pensando: ‘Isso parece familiar’, você não está errado. É exatamente o que vimos do Barcelona entre 2008 e 2012. Mesmo ritmo, mesma sobrecarga, mesma mágica.”
O treinador ainda faz questão de destacar que aquele Barcelona, frequentemente classificado como símbolo do futebol espanhol, também carregava muito da essência sul-americana, representada por nomes como Dani Alves e Messi. “Todos chamavam de ‘futebol espanhol’. O Barcelona de 2008 parecia o auge de uma nova era, mas olhe mais de perto: Daniel Alves, Messi. Não era apenas a Espanha — era a América do Sul pulsando através do ritmo.”
O Mais Querido avançou para as oitavas de final do Mundial de Clubes após bater os ingleses na última sexta-feira (20), aguardando agora o próximo adversário
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Na última sexta-feira (20), o Flamengo atropelou o Chelsea pelo placar de 3 a 1, no Mundial de Clubes. A equipe inglesa perdeu o atacante Nicolas Jackson minutos após o jogador entrar em campo, pois ele foi expulso depois de uma forte entrada em Ayrton Lucas. No entanto, mesmo com a situação, o técnico Filipe Luís se encantou e mandou um recado ao atleta.
Filipe Luís manda recado a Nicolas Jackson: "Ele é tão bom, jovem e tem todo o potencial. Sei que ele vai superar esse pequeno erro".
O técnico do Flamengo continuou: "Eu não vi o replay, mas é um vermelho claro. Vi na minha frente. É apenas um pequeno detalhe para um jogador que tem tudo para ser um dos melhores atacantes do mundo", declarou Filipe Luís.
Vale lembrar que Nicolas Jackson entrou no segundo tempo, quando o placar estava 2 a 1 para o Flamengo. Assim, com a expulsão do jogador, o Mais Querido manteve o controle do jogo, conseguiu ampliar o marcador e sair com a vitória.
O Flamengo avançou às oitavas de final do Mundial de Clubes após bater o Chelsea de virada por 3 a 1, com gols de Bruno Henrique, Danilo e Wallace Yan. Os ingleses saíram na frente com Pedro Neto. Já o Espérance se saiu melhor contra o Los Angeles FC, vencendo os norte-americanos por 1 a 0 no grupo D.
Desse modo, antes de encarar o adversário nas oitavas de final, no dia 29 de junho, o Flamengo cumpre tabela contra o Los Angeles FC na terça-feira (24). O confronto entre as equipes será às 22h (horário de Brasília), em Orlando, na Flórida.