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O Flamengo voltou a conversar com o West Ham para repatriar Lucas Paquetá, e o meia-atacante está disposto a colaborar. Segundo fontes ligadas à diretoria rubro-negra, o jogador já teria sinalizado positivamente à ideia de retornar ao clube que o revelou, inclusive aceitando reduzir consideravelmente seu salário para viabilizar a negociação.
A diretoria do Mais Querido avalia que o momento é estratégico. A FIFA anunciou a abertura de uma janela extra de transferências, marcada para o dia 2 de junho, devido à realização do Super Mundial de Clubes, o que amplia as possibilidades de movimentações no mercado. O Fla, então, pretende acelerar as conversas para tentar fechar um acordo por empréstimo com os ingleses.
A informação sobre a retomada das tratativas foi publicada pelo jornalista Fabrício Lopes. Em seu canal no YouTube, ele revelou que o Mengão prepara uma proposta de empréstimo por uma temporada, com salário bem abaixo do que Paquetá recebe na Inglaterra. A estratégia da diretoria rubro-negra tem como foco garantir reforço de peso para o meio-campo, setor que ainda busca alternativas por conta das recorrentes lesões de Arrascaeta.
Apesar de ainda não haver um acerto oficial, Paquetá já demonstrou vontade de voltar ao Brasil. Internamente, a negociação tem o apoio de figuras influentes como Bruno Spindel, BAP e o diretor de futebol José Boto, que enxergam o retorno como um passo importante no fortalecimento do elenco para o restante da temporada.
O cenário fora das quatro linhas também favorece o Flamengo. Lucas Paquetá segue sob investigação por suposta manipulação de apostas em jogos da Premier League. O julgamento, que inicialmente seria realizado no primeiro semestre, foi adiado e a expectativa é de que o desfecho só ocorra na metade do ano. Com isso, clubes europeus recuaram no interesse pelo jogador, o que abriu espaço para a tentativa de repatriá-lo.
Produção valoriza a paixão da Nação, relembra lendas como Apolinho e aposta no fator torcida como diferencial para encarar os ingleses na partida de hoje
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Na véspera de um dos duelos mais aguardados do meio de temporada, o Flamengo voltou a apostar em sua conexão visceral com a torcida. Um vídeo oficial, publicado nas redes do clube, viralizou entre os torcedores ao destacar a força da Nação como um diferencial contra o Chelsea. Narrado em tom épico e com imagens que misturam fé, paixão e pertencimento, o conteúdo relembra que a camisa rubro-negra é muito mais do que um uniforme ela representa uma identidade coletiva de milhões.
“Quando eu entro em campo, não tem pra ninguém. Em Montevidéu, Lima, Guayaquil, Tóquio, na Filadélfia, e aonde for, a maior torcida do mundo faz a diferença”, abre o vídeo com força. O tom é de pertencimento, remetendo a cidades onde o clube já escreveu capítulos históricos. A frase é carregada de simbolismo e conecta o presente ao passado vencedor. Citando locais marcantes, o vídeo enaltece a vocação internacional do Flamengo, que vai além do Maracanã.
Entre as imagens mais marcantes, está a presença da estátua de São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo. O santo aparece entre bandeiras, faixas e torcedores, reforçando o elemento religioso tão presente no imaginário rubro-negro. No fim do vídeo, a frase icônica de Washington Rodrigues, o Apolinho, é resgatada: “E acaba de chegar São Judas Tadeu”. A lembrança do gol de falta de Petkovic contra o Vasco em 2001 remete diretamente ao misticismo que envolve a camisa 10 e os momentos decisivos da história do clube.
Poucos minutos após a publicação, o vídeo ganhou grande repercussão nas redes. No X (antigo Twitter), torcedores relataram arrepio, emoção e sentimento de confiança. Muitos compartilharam a publicação com mensagens como “agora eu tô pronto” e “é por isso que somos diferentes”. O engajamento também reforça o peso de ações institucionais bem planejadas e que dialogam diretamente com o torcedor.
Apesar de ser um amistoso no papel, o duelo contra o Chelsea ganhou contornos de decisão. A partida em solo americano será uma espécie de vitrine para o elenco rubro-negro e uma oportunidade de medir forças contra um adversário de Premier League. Para os torcedores, é mais uma chance de ver o Flamengo no cenário internacional e sonhar com conquistas futuras. O vídeo, portanto, ajuda a criar esse clima de batalha que costuma motivar o time dentro de campo.
Time inglês vive fase de transição após saída de Roman Abramovich e aposta em jovens; PVC analisa e aponta possibilidade de triunfo rubro-negro no Mundial
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Em duelo válido pelo Mundial de Clubes, Flamengo e Chelsea se enfrentam nesta sexta-feira (20), às 15h (de Brasília), com o primeiro lugar do grupo em jogo. Em coluna publicada no UOL, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, analisou o momento do clube inglês e cravou: o Rubro-Negro tem, sim, condições reais de vencer a partida. O jornalista destacou a profunda transformação no perfil do elenco londrino desde a saída do empresário russo Roman Abramovich.
A venda do Chelsea em 2022 marcou o fim de uma era. O clube, que durante quase duas décadas foi gerido sob a filosofia agressiva de Roman Abramovich no mercado de transferências, agora aposta em nomes jovens sob o comando do consórcio BlueCo, liderado por Todd Boehly. Segundo PVC, a saída do magnata russo, pressionado por sanções após o início da guerra na Ucrânia, alterou significativamente a forma como o clube opera.
PVC sobfre o confronto contra o Chelsea: "O Flamengo pode vencê-lo. Não será fácil”
A reformulação do elenco tem rendido frutos em termos de convocações. Levi Colwill (22), Noni Madueke (22) e Cole Palmer (22) são exemplos de jovens que chegaram à seleção inglesa. Além deles, Malo Gusto (22) representa a França, enquanto Moisés Caicedo (23) é o principal nome do Equador. Essa nova safra de talentos tem mostrado intensidade e capacidade técnica, mas ainda carece de maturidade em jogos decisivos.
Com a nova administração, os investimentos deixaram de ser concentrados em grandes nomes e passaram a ser direcionados para promessas do futebol mundial. A ideia: formar um elenco com alto potencial de valorização e competitividade a médio prazo. “O Chelsea ficou mais barato, mais jovem e muito forte. O Flamengo pode vencê-lo. Não será fácil”, destacou PVC, em um trecho da coluna que resume bem o atual estágio do clube inglês.
O Rubro-Negro chega ao confronto com moral elevada após uma temporada sólida. Com um elenco experiente e entrosado, o time comandado por Tite reúne nomes como Arrascaeta, Bruno Henrique e Gerson, além de contar com a liderança técnica de De La Cruz e a solidez defensiva de Fabrício Bruno. A experiência acumulada em competições continentais pode ser um trunfo importante diante de um Chelsea que ainda busca seu encaixe ideal.
O presidente da entidade, Alejandro Dominguez, festeja os resultados e entende que será bastante importante que os clubes do continente tenham boas performances
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Até para fortalecer as demandas da entidade relacionadas a competições Fifa. A Conmebol tinha feito diversas requisições à Fifa e só parte delas foi atendida. Por exemplo, o objetivo da confederação sul-americana era que oito times fosse classificados para o Mundial. Ao final, na hora de alocar as vagas, a Fifa destinou seis vagas para as equipes do continente.
Posteriormente, a federação internacional aceitou que os times da Conmebol fossem cabeças-de-chave, mas só três em vez dos quatro requisitados. Outra questão é relacionada ao Interclubes no final do ano. A Fifa "rebaixou" o campeão da Libertadores para disputar as quartas-de-final em vez de entrar na semifinal.
A Conmebol tinha pedido para isso ser revertido por conflitos com o calendário - quase coincide com jogos da Libertadores e é junto do Brasileiro. A Fifa ignorou o pedido até agora. Outra reclamação da confederação sul-americana é que a criação do novo torneio invalidou estatísticas históricas da Conmebol na avaliação de vagas classificatórias. As vagas no Mundial foram decididas pelo ranking de quatro anos.
A expectativa da Conmebol é, portanto, que a consolidação de uma boa campanha dos times no Mundial reforce argumentos para obter melhores condições para as agremiações no futuro.