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O Flamengo vive um momento de transição em sua diretoria técnica. José Boto, renomado profissional com passagens por clubes europeus, desembarca no Rio de Janeiro no próximo dia 28 para assumir oficialmente como novo diretor técnico do Rubro-Negro. Entre as responsabilidades que aguardam o dirigente, a renovação do zagueiro David Luiz desponta como a primeira grande decisão a ser tomada.
David Luiz, de 37 anos, encerra seu vínculo com o Flamengo no dia 31 de dezembro deste ano. Embora tenha sido uma figura relevante nos bastidores e um mentor para os jogadores mais jovens, sua participação em campo foi discreta na temporada 2024. Além disso, os elevados salários do defensor pesam na análise sobre sua permanência.
BASTIDORES NO FLAMENGO
Apesar de sua experiência, o zagueiro enfrentou dificuldades para encontrar espaço em uma defesa bem servida por nomes como Léo Ortiz, Léo Pereira e Fabrício Bruno. No entanto, internamente, sua liderança e influência positiva sobre os jovens atletas são destacadas como diferenciais importantes.
QUAL SERÁ A DECISÃO
A decisão sobre o futuro de David Luiz não será unilateral. O técnico Filipe Luís, que já demonstrou bom entrosamento com José Boto, terá sua avaliação levada em conta. O treinador participou ativamente das conversas iniciais com o novo diretor, mapeando as qualidades e lacunas do elenco rubro-negro.
Com a possibilidade de Fabrício Bruno ser negociado, a permanência de David Luiz por mais uma temporada ganha força. Ele poderia assumir o papel de zagueiro reserva, oferecendo experiência e equilíbrio em momentos pontuais. Ainda assim, o Flamengo mantém a intenção de buscar alternativas no mercado para reforçar a posição.
O clássico termina sem gols no Maracanã e escancara limitações físicas e de efetividade do mengão, que tentou manter a intensidade da vitória sobre o juventude
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O clássico entre Vasco e Flamengo, disputado no Maracanã, terminou com o placar zerado, mas não por falta de movimentação ou chances criadas. O time comandado por Filipe Luís teve mais a bola, mais finalizações e maior presença no campo adversário, mas encontrou um adversário bem postado e um goleiro em noite inspirada. O empate sem gols ficou com gosto amargo para o Mais Querido, que esbarrou na sua própria falta de precisão e em um rival que se armou bem para se defender.
Desde o apito inicial, a proposta do Flamengo era clara: controlar a posse, construir a partir do meio e tentar envolver o Vasco com a movimentação de seus meias. Gerson e Arrascaeta foram os principais responsáveis pela organização ofensiva, alternando entre passes curtos, infiltrações e tentativas de chute de fora. O camisa 8, inclusive, teve pelo menos três boas oportunidades, mas nenhuma delas foi suficiente para vencer o goleiro Léo Jardim.
Quem também teve papel importante foi Michael, que jogou aberto pela esquerda e tentou explorar os espaços às costas de Paulo Henrique. Sua movimentação constante garantiu profundidade e largura ao ataque rubro-negro, mas, na prática, as jogadas não resultaram em chances claras. Do outro lado, Bruno Henrique tentou se posicionar mais próximo da área, fazendo o pivô ou buscando infiltrar, mas teve participação discreta ao longo dos 90 minutos.
Do lado vascaíno, o técnico Fábio Carille surpreendeu com uma postura inicial mais agressiva. A equipe tentou reagir com velocidade pelas pontas, principalmente com Rayan e Nuno Moreira, aproveitando os espaços deixados pelo Mengão nas transições. A melhor chance do Cruzmaltino veio logo no início da partida, quando Paulo Henrique acertou a trave após sobra na entrada da área. Vegetti, mesmo bem marcado, ainda serviu como referência nos contra-ataques.
A etapa final foi praticamente de um time só. O Vasco, nitidamente cansado, recuou as linhas e se concentrou em se defender. As saídas rápidas foram ficando escassas, especialmente após a saída de Nuno Moreira. Carille recorreu ao banco para reforçar a marcação, colocando dois volantes mais defensivos e apostando em um bloco médio a baixo, bem compacto, para segurar a pressão adversária.
Cria do Mengão vem tendo sequência na equipe principal do time de Sevilha, que entra em campo nesta segunda (21) no campeonato espanhol
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Nesta segunda-feira (21) tem ex-Flamengo em campo! Girona e Real Betis, do cria do Mengão, Natan, duelam no Estádio Montilivi, às 16h (horário de Brasília), pela 32ª rodada de La Liga. Ambos os times chegam pressionados após derrotas por 2 a 1 na rodada anterior: o Girona caiu diante do Osasuna fora de casa, enquanto o Betis foi superado pelo Villarreal, mesmo atuando no Benito Villamarín.
Vivendo momentos distintos na temporada, o Girona tenta reencontrar o bom futebol depois de uma sequência negativa, são três derrotas e dois empates nos últimos cinco jogos. Já o Betis, do zagueiro Natan, venceu três vezes nesse mesmo recorte e tenta se firmar na briga por uma vaga nas competições europeias. O confronto terá transmissão exclusiva pela plataforma de streaming Disney+. A assinatura está disponível por meio do site oficial da empresa.
GIRONA: Gazzaniga; Martínez, López, Krejcí e Blind; Arthur, Romeu e Herrera; Danjuma, Tsygankov e Ruiz. Técnico: Miguel Ángel Sánchez Muñoz (Míchel)
BETIS: Fran Vieites; Youssouf Sabaly, Diego Llorente, Natan, Ricardo Rodríguez; Pablo Fornals, Isco, Johnny Cardoso; Antony, Cédric Bakambu e Jesús Rodríguez. Técnico: Manuel Pellegrini
Cria do Flamengo, o zagueiro Natan faz parte do rodízio da zaga comandada por Pellegrini. Apesar de não ser titular absoluto, ele vem sendo utilizado com frequência, alternando com nomes como Llorente e Bartra. O defensor está emprestado ao Betis e ainda pode render milhões ao Mengão, por ainda ter parte de seus direitos econômicos ligados ao Mais Querido.
Nos últimos cinco confrontos por La Liga, o equilíbrio tem marcado os duelos entre Girona e Betis, com duas vitórias para o clube de Sevilha, uma do time da Catalunha e dois empates. Veja os resultados mais recentes:
Com atuação dominante no Final Four da BCLA, Mengão garante vaga no Mundial de 2025 e treinador Sergio Hernández exalta legado de Gustavinho na conquista
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O Flamengo escreveu mais um capítulo de sua trajetória vitoriosa nas quadras ao conquistar o tricampeonato continental no último sábado (19), ao bater o Boca Juniors por 83 a 57 na final da Basketball Champions League Américas (BCLA). Com a vitória, o time assegura presença no Mundial Interclubes da FIBA em 2025 e reforça sua hegemonia no cenário do basquete sul-americano.
. É um time com jogadores para isso - disse Oveja
Desde que assumiu o comando do FlaBasquete, em fevereiro, o técnico argentino Sergio Hernández, o Oveja, tem promovido mudanças pontuais, mas eficientes. Segundo ele, a equipe passou a jogar de forma mais ofensiva e dinâmica. “Subimos um pouco mais as linhas defensivas e começamos a jogar de forma mais para frente. É um time com jogadores para isso”, avaliou o treinador, destacando a versatilidade e qualidade do elenco atual.
Apesar do sucesso recente, Oveja fez questão de dividir os méritos da conquista com o ex-treinador Gustavo de Conti, que deixou o clube dois meses antes do título. “Não é que eu mudei a equipe, foram só dois meses de trabalho. Possivelmente, o Flamengo iria vencer com ele também. Esse título tem um pouco de Sergio e um pouco de Gustavinho”, afirmou o argentino, ressaltando a continuidade e o legado deixado por seu antecessor.
A caminhada do Mais Querido rumo ao título começou ainda sob o comando de Gustavo, com cinco vitórias e apenas uma derrota na fase de grupos. O único tropeço foi justamente contra o Boca Juniors, na Argentina, quando o time já estava classificado em primeiro lugar. Essa consistência foi crucial para garantir uma boa posição no mata-mata.
Nas quartas de final, o Mengão não deu chances ao Paisas, da Colômbia. A equipe venceu os dois jogos da série, com direito a um expressivo 102 a 65 no jogo de volta, disputado no Maracanãzinho. Foi o único time que avançou sem precisar do terceiro confronto, mostrando que o favoritismo não era por acaso. O Final Four, disputado no Rio de Janeiro, confirmou o que a torcida esperava. Primeiro, uma vitória categórica sobre o Franca por 91 a 67. Depois, o reencontro com o Boca na decisão. O duelo, que prometia ser equilibrado, virou show do Rubro-Negro, com uma atuação avassaladora do início ao fim.