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Jogador vira dúvida contra o Espérance e preocupa o Flamengo na estreia do Mundial de Clubes
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O Clube de Regatas do Flamengo, conhecido por sua presença marcante dentro e fora dos gramados, deu mais um exemplo de engajamento social. Recentemente, o clube doou dois times completos de uniformes, totalizando 22 camisas, para um jogo beneficente no Palácio, que será realizado no fim do ano. A iniciativa surgiu a partir de um pedido do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma reunião que também tratou sobre o terreno do Gasômetro, com a participação do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
O encontro que resultou no pedido de doação ocorreu em meio às tratativas entre o Governo Federal, a Prefeitura do Rio e o Flamengo sobre o futuro do terreno do Gasômetro. Este espaço, situado em uma região estratégica da cidade, é alvo de discussões para a construção de uma nova estrutura de uso coletivo. No entanto, a pauta ganhou um tom especial com o apelo de Lula para que o clube contribuísse com a ação solidária no Palácio.
O ENCONTRO PRODUTIVO PARA O CLUBE
A ação contou com a intermediação de Aleksander Santos, Diretor de Relacionamentos Governamentais do Flamengo. Aleksander, que tem desempenhado papel importante na articulação entre o clube e as esferas de governo, foi responsável por viabilizar a entrega das camisas e reforçar o comprometimento do Flamengo com projetos que vão além do esporte, alinhando a marca rubro-negra a causas sociais.
AÇÃO BENEFICIENTE DO FLAMENGO
O evento beneficente no Palácio será uma celebração marcada por solidariedade e integração, e as camisas do Flamengo terão um papel simbólico e prático durante o jogo. A presença dos uniformes do clube no evento destaca a relevância do Flamengo como um agente de impacto não apenas no futebol, mas também em causas comunitárias, reafirmando seu compromisso com o Brasil.
Além da doação, o Flamengo segue ativo nas negociações relacionadas ao terreno do Gasômetro, um projeto que promete ser emblemático para a cidade. O envolvimento do Presidente Lula e do prefeito Eduardo Paes demonstra a importância do diálogo entre diferentes esferas para viabilizar iniciativas que favoreçam a população. A contribuição do Flamengo para ações sociais reforça a força da instituição e seu papel em fomentar mudanças positivas.
Comandado por Cláudio Pavanelli, Departamento de Saúde e Alto Rendimento do clube aposta em metodologia única, integração de áreas e aprofundamento científico
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O Flamengo vem reformulando de forma profunda seu Departamento de Saúde e Alto Rendimento com foco em desempenho de elite e prevenção de lesões. À frente da mudança, o coordenador científico Cláudio Pavanelli aposta na integração entre áreas e na ciência aplicada como diferencial competitivo.
Quando Cláudio Pavanelli desembarcou nos Estados Unidos, vinte dias antes da delegação do Flamengo iniciar sua trajetória no Mundial de Clubes, o foco já era outro: reconstruir a base científica do clube. O coordenador retornava ao Rubro-Negro após quase uma década imerso em projetos internacionais. A missão era clara: reposicionar o Flamengo como referência global não só em campo, mas também nos bastidores.
De volta ao Ninho do Urubu, onde trabalhou entre 2013 e 2014, Pavanelli reencontrou um clube maior, mas também um desafio proporcional: transformar o setor de saúde e performance num polo de excelência internacional, integrando ciência, metodologia e tecnologia. Essa sinergia, segundo ele, é o que sustenta os três pilares de trabalho no clube: tratamento, prevenção e evolução de performance.
Segundo Pavanelli, o Brasil não fica atrás em termos de qualidade profissional. A diferença está na cultura científica e na estrutura voltada à pesquisa, algo presente com força em países como Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. O modelo norte-americano, diz ele, se beneficia de um ecossistema esportivo desde a escola, passando por universidades, forças armadas e até agências como a NASA.
Mais do que comprar equipamentos de última geração, o Flamengo tem apostado no conhecimento dos profissionais. O clube estabeleceu uma linha metodológica que abrange todas as categorias: do elenco principal ao futebol feminino e aos esportes olímpicos. E os resultados começam a aparecer. Segundo Pavanelli, o clube vem percebendo aumento de disponibilidade de atletas e manutenção da intensidade em alto nível.
Jornal “AS”, da Espanha, destaca domínio recente dos clubes do Rio e coloca o Rubro-Negro como o projeto mais sólido entre os brasileiros
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Em tom elogioso e com análise detalhada dos participantes brasileiros, o texto assinado por Juan Lopesino reforça o momento histórico vivido pelo Rio. O jornal espanhol aponta que os três times cariocas dominaram a América do Sul nos últimos anos, vencendo consecutivamente a Copa Libertadores entre 2022 e 2024.
A sequência de conquistas é destacada logo na abertura: “O Flamengo venceu em 2022, o Fluminense em 2023 e o Botafogo em 2024”, resume a publicação. O domínio recente transformou o Rio em referência internacional não apenas pelo número de clubes envolvidos, mas pelo peso das conquistas recentes.
Dentro desse cenário, o “AS” foi direto ao avaliar as forças dos três cariocas: o Flamengo lidera. O jornal classifica o Rubro-Negro como o time com “o projeto mais sólido” entre os brasileiros classificados para o Mundial. A continuidade do trabalho, a base mantida e a qualidade técnica do elenco são os fatores apontados como diferenciais do clube da Gávea.
Segundo o periódico espanhol, o Flamengo é o único entre os três que conseguiu manter um elenco competitivo após a conquista continental. A matéria elogia o trabalho do técnico Filipe Luís e cita a experiência de nomes como Arrascaeta, Gerson e Pedro como pilares de um time “com vasta experiência e qualidade”.
Ainda segundo o “AS”, esse diferencial coloca o Flamengo em posição de protagonismo, especialmente quando comparado aos rivais locais. A publicação menciona que tanto Fluminense quanto Botafogo passaram por mudanças significativas desde os respectivos títulos da Libertadores, o que, na visão do jornal, compromete o desempenho dos dois na competição internacional.
Ex-jogador vê características similares no jogo do atacante cruzmaltino com o Imperador, e lembrou de amadurecimento tardio do ex-Mengão
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Uma das principais joias do Vasco, o atacante Rayan, de 18 anos, tem chamado a atenção pelo porte físico e pelo desempenho em campo. A jovem promessa foi comparada a Adriano Imperador, que esclareceu um rumor recente sobre Tatá Werneck, pelo ex-meia Souza, revelado em São Januário.
Souza compara jovem a ídolo do Flamengo: "Para mim, o Rayan é o Adriano Imperador"
“Para mim, o Rayan é o Adriano Imperador. O que ele já está fazendo no Vasco, o Adriano não fazia no Flamengo. O Adriano era muito novo, ainda era contestado. Só deslanchou depois que foi para a Europa. O Rayan, hoje, já está num nível acima. Mas é lá fora que ele vai precisar mostrar se vai manter isso”, afirmou Souza, em entrevista ao jornalista Benjamin Back.
Além da comparação, o ex-jogador destacou o perfil disciplinado do atacante vascaíno: “Ele tem muita força, qualidade e é humilde. Sempre conversava com ele sobre finanças, sobre guardar dinheiro. Tem uma cabeça boa e tudo para dar certo no futebol”, finalizou Souza.
Adriano foi negociado pelo Flamengo com apenas 19 anos. Pouco depois de subir aos profissionais, foi vendido à Inter de Milão, sendo emprestado à Fiorentina logo em seguida. O atacante brilhou no futebol italiano e retornou ao Rubro-Negro em 2009, liderando o time no título do Campeonato Brasileiro daquele ano. Ao todo, Adriano conquistou quatro títulos pelo clube: dois Cariocas, uma Copa dos Campeões e o Brasileirão.
Rayan estreou como profissional do Vasco em 2024, mas foi em 2025 que ganhou protagonismo. Em 24 jogos nesta temporada, soma seis gols e uma assistência. Aos 18 anos, é considerado uma das principais esperanças do clube para os próximos anos.