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O Palmeiras oficializou, na tarde desta segunda-feira (20), o retorno de Rosana Augusto ao clube. A ex-jogadora, de 43 anos, assume o comando técnico do time feminino após deixar o Mais Querido, onde esteve nos últimos sete meses. O clube paulista não divulgou a duração do contrato.

Rosana tem uma relação antiga com o Alviverde. Ela atuou como lateral na equipe em 2020, temporada que marcou o encerramento de sua carreira como atleta profissional. Agora, volta ao clube em uma nova função, com a missão de fortalecer o projeto do futebol feminino alviverde.

“Voltar ao Palmeiras, agora como treinadora, é algo muito especial. Tenho um carinho enorme pelo clube e por tudo o que ele representa. Retornar nessa nova função me traz gratidão, responsabilidade e orgulho. É como fechar um ciclo e começar outro, com mais maturidade e vontade de fazer a diferença”, afirmou Rosana ao site oficial do clube.

FLAMENGO CONFIRMA SAÍDA

O departamento de futebol feminino do Flamengo confirmou, em nota oficial, a saída da técnica Rosana Augusto. O desligamento foi definido em comum acordo e faz parte de uma readequação orçamentária que visa uma nova fase do projeto para a próxima temporada.

REFORMULAÇÃO PRIORIZA BASE

Com a saída de Rosana, o Flamengo inicia uma reestruturação ampla no futebol feminino, voltada à formação de jovens talentos. A nova política do clube prevê redirecionar recursos para a base, reduzindo os investimentos em jogadoras veteranas.

A vitória do Flamengo por 3 a 2 sobre o Palmeiras, no Maracanã, repercutiu amplamente na imprensa argentina nesta segunda-feira (20). Às vésperas da semifinal da Copa Libertadores contra o Racing, os veículos estrangeiros apontaram o resultado como um recado de força e maturidade técnica do elenco rubro-negro.

O jornal Clarín dedicou amplo espaço à partida e exaltou o desempenho do time carioca. “É o bicho-papão do futebol brasileiro”, descreveu a publicação, que considerou o primeiro tempo do Flamengo como “luxuoso” e um “verdadeiro show”. 

JORNAL CLARÍN EXALTA TALENTO

Ainda segundo o Clarín, o elenco rubro-negro combina talento individual e intensidade coletiva que “assustam os rivais”. O jornal alertou que o Racing precisará de uma atuação quase perfeita para tentar conter o ímpeto ofensivo do time carioca.

De acordo com o Olé, o triunfo sobre o Palmeiras reforça a posição do clube como um dos mais fortes da América do Sul. O diário frisou que o Racing deve estar em alerta total, pois enfrentará um adversário que reúne confiança, qualidade técnica e ritmo competitivo superior ao de boa parte dos times do continente.

FLAMENGO CHEGA EMBALADO

Com o resultado, o time igualou o Palmeiras na liderança do Campeonato Brasileiro, consolidando a fase positiva em duas frentes. Agora, o foco volta-se para o duelo decisivo contra o Racing, pela semifinal da Copa Libertadores, marcado para quarta-feira (21), às 21h30, no Maracanã.

Depois da vitória do Flamengo por 3 a 2 sobre o Palmeiras, o clube paulista alegou ter sido prejudicado pela arbitragem e questionou dois lances cruciais da partida. O primeiro seria um possível pênalti não marcado em Gustavo Gómez, e o segundo, supostas faltas na jogada que resultou no pênalti convertido por Jorginho, o segundo gol rubro-negro.

Em resposta, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os áudios do VAR, conduzido por Caio Max, que explicam as decisões tomadas em campo. Segundo o árbitro de vídeo, o toque de Jorginho nas costas de Gustavo Gómez foi apenas um “toque de referência”.

Assim, o toque foi sem força suficiente para caracterizar infração. “Para mim, essa mão é apenas de referência, sem impacto. Pode seguir. Os dois braços estão estendidos, não há empurrão com força”, afirmou Caio Max no diálogo divulgado.

PÊNALTI EM PEDRO

Outro ponto contestado pelos palmeirenses foi o lance anterior ao pênalti sofrido por Pedro. Segundo o clube paulista, Vitor Roque teria sido derrubado ainda no campo de ataque, e Bruno Fuchs empurrado pelo centroavante rubro-negro. O VAR, no entanto, descartou ambas as infrações.

Sobre o suposto lance em Vitor Roque, a equipe de arbitragem explicou que o toque não interferiu na sequência da jogada, pois a bola foi recuada e a defesa alviverde já estava recomposta. “A partir do momento que ele toca essa bola para trás, não há mais verticalidade. A equipe adversária está toda postada”, justificou o árbitro de vídeo.

EXPLICAÇÃO DO VAR

Em relação ao choque entre Pedro e Bruno Fuchs, Caio Max questionou os assistentes para determinar se o atacante cometeu falta. O consenso foi de que o defensor do Palmeiras buscou o contato com o atacante rubro-negro, e não o contrário. “É o jogador de verde que busca o de vermelho. O atacante está correndo e o defensor se posiciona à frente. O contato é natural”, concluiu o VAR antes de confirmar o pênalti.