EX-FLAMENGO ESTÁ NO AMAZONAS E ADMITE ESTRATÉGIA 'SURPRESA' PARA ENCARAR O CLUBE NA COPA DO BRASIL

Flamengo oficializou nesta terça-feira (13) a inclusão de Rodrigo Caio na comissão técnica permanente do clube. Ídolo recente e multicampeão pelo time carioca, o ex-zagueiro iniciou suas atividades no Centro de Treinamento Ninho do Urubu. Após o primeiro dia de trabalho, Rodrigo compartilhou, em suas redes sociais, uma publicação feita pelo próprio clube, demonstrando entusiasmo com a nova fase da carreira.

A decisão de contar com Rodrigo Caio no corpo técnico foi tomada logo após a demissão de Daniel Alegria, que integrava a equipe de trabalho de Filipe Luís. A movimentação rápida por parte da diretoria envolveu uma análise de nomes que tivessem ligação com o clube. Para o diretor José Boto, o ex-jogador se destacou entre os cotados por sua capacidade técnica e inteligência tática.

RODRIGO CAIO PERMANECE COMO FUNCIONÁRIO EFETIVO

Ao contrário de integrantes com vínculo direto com a comissão temporária, Rodrigo Caio assume um posto fixo no setor técnico. Isso significa que, mesmo em caso de mudanças no comando da equipe principal, sua permanência nas funções não será afetada. A contratação foi feita pela alta cúpula do clube como uma escolha estratégica e institucional.

A estreia de Rodrigo Caio como parte da comissão técnica acontecerá em confronto decisivo nesta quinta-feira (15). O Mengão recebe a LDU, do Equador, pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O duelo será realizado às 21h30 (horário de Brasília), no estádio do Maracanã, com expectativa de casa cheia e atmosfera de decisão.

TRAJETÓRIA DE ÍDOLO SEGUEM DENTRO DO CLUBE

Com passagens marcantes como atleta, Rodrigo Caio agora embarca em uma nova fase no futebol, desta vez nos bastidores. A transição para funções técnicas dentro do clube reforça a valorização de ídolos e o compromisso do Rubro-Negro com profissionais identificados com sua história. A presença do ex-jogador no ambiente interno promete contribuir para a estabilidade e o desempenho da equipe nos próximos desafios.

O Central Córdoba visitou o Deportivo Táchira na Venezuela e venceu por 2 a 1, com gols de Verón e Galván. Bryan Castillo chegou a empatar para os venezuelanos, mas os argentinos marcaram o segundo gol apenas um minuto depois. O Táchira teve Tamiche expulso logo aos 12 minutos do primeiro tempo. No fim, Sosa também recebeu vermelho. A vitória fora de casa colocou o time argentino na liderança do grupo.

E O FLAMENGO

Com esse resultado, a situação do Flamengo na fase de grupos da Libertadores ficou ainda mais delicada. Agora, o Central Córdoba lidera com 11 pontos em cinco partidas. A LDU, adversária do Rubro-Negro nesta quinta-feira (15), aparece logo atrás, com 8 pontos.

Se o Flamengo for derrotado pela LDU no Maracanã, permanece com 5 pontos, enquanto os equatorianos chegam a 11 e eliminam qualquer chance de classificação do time da gávea às oitavas de final do torneio continental.

FLA NÃO PODE VENCER LDU POR APENAS UM GOL DE DIFERENÇA

Uma vitória simples não basta para o Flamengo: o time de Filipe Luís precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para alcançar 8 pontos e superar a LDU no saldo de gols, entrando na zona de classificação.

Um empate também complica a situação, deixando a LDU com 9 pontos e o Fla com 6, restando apenas uma rodada. Na última rodada, o Flamengo enfrenta o lanterna Deportivo Táchira, no Maracanã, enquanto LDU e Central Córdoba se enfrentam na altitude de Quito.

A CBF anunciou Carlo Ancelotti, mas Ednaldo Rodrigues ainda não respira aliviado. É que hoje a maior dor de cabeça dele não está em definir os rumos da seleção, mas na expectativa sobre como a Justiça irá responder a respeito do futuro do mandato dele à frente da entidade.

Confirmar o novo técnico da seleção reduz um elemento importante de pressão sobre a CBF. Foram mais de 40 dias de indefinição e uma novela que parecia atropelar os planos de convocação para os jogos pelas Eliminatórias. Sem contar assuntos paralelos, como a cor da camisa da seleção na Copa 2026.

E AGORA

A tacada certeira da CBF, no entanto, não serve para acalmar os opositores de Ednaldo. Está sob a mesa do Tribunal de Justiça do Rio mais um pedido de afastamento do presidente da CBF. Essa situação preocupa Ednaldo e seus apoiadores. Quem cerca o presidente o vê já cansado e desgastado com a disputa política. 

Expectativa

Eles sabem que de hoje em diante pode sair uma decisão que afaste o dirigente do poder — como já aconteceu em 2023. E, no mínimo, force mais uma disputa política envolvendo recursos em Brasília. O gancho da confusão é uma das assinaturas de um acorde que, inicialmente, apaziguaria a briga sobre a eleição de Ednaldo, em 2022. Foi mesmo o Coronel Nunes quem assinou o documento, ao lado de outros ex-dirigentes da CBF? A Justiça ainda não conseguiu uma resposta

A audiência marcada para ontem foi cancelada porque a filha do Coronel Nunes disse ao advogado do caso que o ex-cartola não está passando bem. Inclusive, teria ido a São Paulo para avaliação clínica no Hospital Albert Einstein.

FIM DO EXÍLIO

Logo depois, veio mais um pedido na Justiça de um dos vices, Fernando Sarney, para que Ednaldo seja afastado. O desejo de Sarney, que vem ao Rio hoje, é que ele mesmo seja apontado interventor na CBF, após o eventual afastamento de Ednaldo.

Provocado, o desembargador Gabriel Zefiro, relator do caso no TJ-RJ, deve se manifestar em breve. É por isso que há um ar de suspense nos corredores da CBF e no círculo da oposição.

Ednaldo também é alvo de denúncias na Comissão de Ética do Futebol Brasileiro. Mas a expectativa ali é mais tranquila, pelo vínculo político e financeiro com a CBF — embora o órgão, em tese, seja independente. Foi a comissão de ética que afastou Rogério Caboclo, por exemplo. Mas porque havia um contexto político que trouxe à luz o caso de assédio protagonizado pelo então presidente da CBF contra uma secretária.

Agora, a vontade política de derrubar Ednaldo (ainda) é externa à CBF. Embora Sarney ainda tenha mandato e seja um dos VPs da gestão atual. Só que vive "exilado" no Maranhão. Ou melhor, vivia.