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Rodolfo Landim está cada vez mais envolvido no projeto da SAF do Confiança. O ex-presidente do Flamengo marcou presença na Arena Batistão, neste domingo (20), na vitória da equipe sobre o Caxias pela Série C. Em entrevista ao jornalista Airleson Silveira, da Rádio Aperipê FM, Landim afirmou estar antenado aos processos internos do clube azulino. O empresário expôs o interesse em transformar o Confiança em SAF para poder atrair novos investidores.
O objetivo é dar condições para que o Confiança possa evoluir, alcançar a Série B e, futuramente, até a Série A"
"O objetivo é dar condições para que o Confiança possa evoluir, alcançar a Série B e, futuramente, até a Série A. Está marcada uma assembleia para o dia 1º de maio e, dependendo da decisão dos sócios, estamos conversando com outros investidores para eventualmente apresentar uma proposta e participar dessa nova fase", afirmou Landim.
O ex-presidente do Flamengo diz ter ideias "bem maiores" do que a atual estrutura do clube. Com a SAF do Confiança, Landim almeja tornar a equipe de Aracaju em referência na formação de atletas.
Na visão do empresário, há uma carência de investimentos na produção de novos jogadores na região. Landim também afirmou que pretende construir um novo centro de treinamento para o Confiança, com aumento no número de campos.
"Essa seria uma coisa a ser feita depois da SAF, que é transformar o Confiança em um grande clube formador, aproveitando a influência que ele teria em uma vasta região daqui do Nordeste" disse o empresário.
O clube de Sergipe foi fundado em 1° de maio de 1936, tendo o basquete e o vôlei como seus principais esportes. Contudo, foi no futebol que a instituição atingiu as suas maiores glórias. A equipe azulina é a segunda maior campeã do Campeonato Sergipano com 24 títulos conquistados, 13 a menos que o Sergipe (37).
O "Dragão" nunca disputou a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. As temporadas em que o clube mais se destacou nas divisões nacionais foram 1972 e 2020, quando terminou na 15ª colocação da Série B. Flamengo e Confiança possuem um ídolo em comum: Nunes. O Artilheiro das Decisões estreou profissionalmente no clube de Aracaju, no qual atuou entre 1974 e 1975.
Técnico do Bahia elogia desempenho atual e relembra seu período no clube com três títulos importantes na sua trajetória como treinador
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Todos os times enfrentam essa dificuldades, com exceção, você pega um Flamengo e um Palmeiras " - disse Ceni
Ceni, que esteve à frente do Flamengo entre 2020 e 2021, fez questão de reconhecer a força atual do grupo rubro-negro e ainda refletiu sobre seu próprio trabalho no clube. Durante sua gestão, o ex-goleiro levantou três taças: Campeonato Brasileiro, Supercopa do Brasil e Campeonato Carioca, todos em menos de um ano.
Apesar da conquista de títulos relevantes, a saída de Rogério Ceni gerou debate entre os torcedores. Em 45 jogos no comando do time, ele acumulou 23 vitórias, 11 empates e 11 derrotas, com aproveitamento de 59,3%. Para parte da torcida, sua demissão foi precipitada, considerando o número de troféus e o curto período à frente da equipe. “Todos os times enfrentam essa dificuldades, com exceção, você pega um Flamengo e um Palmeiras, talvez. A maioria tem jogadores jovens, às vezes em uma formação que vai amadurecendo mais rápido”, disse o ex-técnico do Fla.
Hoje, quem comanda o Mais Querido é o ex-lateral Filipe Luís. Mesmo ainda no início de sua trajetória como treinador, o ex-jogador tem recebido elogios por sua condução do elenco e entendimento tático do jogo. Rogério Ceni, inclusive, não poupou palavras ao se referir ao novo técnico: “Você pega um Flamengo e um Palmeiras, talvez, como exceções. A maioria sofre com elencos jovens ainda em formação”, destacou.
Na mesma fala, o treinador do Bahia apontou o Palmeiras como outro exemplo de estabilidade no cenário atual. Segundo ele, os dois clubes se diferenciam por manterem elencos fortes e competitivos em todas as competições, enquanto outros enfrentam mais dificuldade com a base ou falta de experiência dos atletas . Ao citar a diferença entre os gigantes e os demais, Ceni reforçou que a maioria das equipes do país passa por processos de renovação e formação. Ele explicou que muitos elencos contam com atletas jovens, o que demanda tempo para amadurecimento, fator que torna a missão mais desafiadora para os treinadores.
Em meio à preparação para o confronto decisivo contra a LDU fora de casa pela Libertadores, diretoria do mais querido já articula movimentações para junho
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Mesmo com o foco todo voltado para o confronto desta terça-feira (22), contra a LDU pela Copa Libertadores, a diretoria do Flamengo não perde tempo. Internamente, o clube já se movimenta nos bastidores visando a próxima janela de transferências, marcada para o meio do ano. A ideia é abrir espaço no elenco, liberando jogadores que não fazem mais parte dos planos do técnico Filipe Luís.
Segundo informações apuradas, o zagueiro Pablo, o jovem Cleiton e o lateral-esquerdo Zé Welinton estão com as saídas praticamente definidas. Os três têm vínculo até dezembro de 2025, mas a diretoria entende que antecipar a saída de atletas com pouco espaço pode ser benéfico para todas as partes. A missão de encaminhar esses acordos está nas mãos de José Boto, diretor de futebol do clube.
Entre os nomes, a situação de Pablo é a mais delicada. Contratado com status de titular e um dos salários mais altos do elenco, o defensor perdeu espaço e sequer vem sendo relacionado. Desde o início do ano, sua ausência das listas de convocados chama atenção. A diretoria busca alternativas para reduzir o impacto financeiro que o jogador representa atualmente.
A estratégia de José Boto passa por oferecer os três jogadores a outros clubes, tanto do Brasil quanto do exterior. A expectativa é de que pelo menos dois deles consigam acordos por empréstimo ou rescisão amigável. Cleiton e Zé Welinton, mais jovens e com menor impacto na folha salarial, têm mais chances de movimentação rápida.
Enquanto isso, dentro de campo, o Mengão se prepara para um duelo duro contra a LDU, fora de casa. A derrota para o Central Córdoba, no Maracanã, ligou o alerta na Libertadores. Filipe Luís, como de costume, faz mistério quanto à escalação, mas é provável que mudanças ocorram no setor ofensivo. A altitude é outro fator que pesa para a escolha do time titular.
Treinador destaca domínio tático dos jogadores e admite que pode adotar o esquema com três defensores em partidas específicas na próxima temporada atual
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Filipe Luís tem mostrado cada vez mais confiança no amadurecimento tático do Flamengo sob seu comando. Apesar de o esquema com três zagueiros ter sido deixado de lado na maior parte de 2024, o treinador já pensa em retomar essa formação de maneira mais frequente a partir da próxima temporada. A ideia é dar ao elenco uma maior versatilidade dentro das partidas.
Em entrevista após uma das últimas partidas, o técnico deixou claro que vê com bons olhos a possibilidade de trabalhar com diferentes estruturas táticas, dependendo do tipo de jogo e do adversário. Para ele, dominar dois sistemas é um passo necessário para um time que disputa títulos em alto nível, como é o caso do Mais Querido.
Mesmo com a base tática no tradicional 4-4-2, Filipe ressaltou que a equipe já varia bastante o posicionamento em campo, muitas vezes se reorganizando em um 3-4-3 no decorrer da partida. Segundo ele, essas transições acontecem naturalmente, com os jogadores compreendendo bem os ajustes táticos propostos. “Durante o jogo, tivemos várias situações onde nos ajustamos para um 3-4-3 e criamos as vantagens que buscávamos. Isso mostra que os atletas assimilaram bem o modelo”, comentou o treinador. A proposta é usar esse entendimento como base para incluir novas opções ao repertório da equipe.
Ao comentar a estrutura com três zagueiros, Filipe Luís já citou algumas opções que pode usar em campo. Os nomes de Léo Ortiz, Léo Pereira e Danilo foram mencionados como peças-chave para formar essa linha defensiva, mas o técnico também destacou a possibilidade de adaptar laterais como Varela, Alex Sandro e Ayrton Lucas nessa função.
Para o comandante, o importante é observar o que cada partida exige e moldar o time em função do adversário. “Vai ter jogo para 3-4-3, para 3-5-2, para 4-4-2. O fundamental é que todos saibam atuar em mais de um sistema”, afirmou. Apesar dos testes e estudos de novas formações, o compromisso imediato do Mengão está na Sul-Americana, diante da LDU. A tendência é que Filipe mantenha o esquema com dois zagueiros e dois laterais. Wesley deve ganhar a vaga na direita, enquanto Ayrton Lucas é o preferido pela esquerda. Na zaga, Léo Ortiz e Léo Pereira seguem como titulares.