Flamengo anuncia rescisão com patrocinadora máster Pixbet

O Flamengo ganhou um “reforço” de alta velocidade. O tetracampeão mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel, recebeu de presente uma camisa do clube autografada por Zico, maior ídolo da história rubro-negra. A entrega aconteceu na última segunda-feira (11), durante o jantar de abertura do Rio Innovation Week.

Vettel, que se despediu da Fórmula 1 em 2022, está no Brasil para participar do evento que discute tecnologia e inovação com foco em sustentabilidade, causa que abraçou ainda antes de deixar as pistas. O encontro também conta com a participação de outros atletas, como a ginasta Rebeca Andrade, que representa o Flamengo.

ESCUDERIA FLAMENGO?

Vettel não é o único piloto a vestir o Manto Sagrado. O brasileiro Gabriel Bortoleto, hoje na Fórmula 1, já apareceu com a camisa do Flamengo em uma foto antes de estrear na categoria. Na ocasião, ele havia vencido uma corrida na Áustria pela Fórmula 2.

OUTROS PILOTOS E SEUS CLUBES

No atual grid da Fórmula 1, Max Verstappen é vascaíno por influência do sogro, o tricampeão Nelson Piquet. Já o britânico Lando Norris recebeu uma camisa do Palmeiras em 2023 e adotou a peça como marca registrada desde então.

QUANDO O FLAMENGO JOGA?

O Flamengo entra em campo nesta quarta-feira (13) no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores diante do Internacional. A partida será às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã. O confronto terá transmissão da Rede Globo (TV aberta), ESPN (TV fechada) e do Disney+ (streaming).

Em 31 de julho de 2024, o Flamengo concretizou a compra do terreno do Gasômetro por R$ 138,1 milhões. Com mais de 88 mil metros quadrados e localização estratégica na região central do Rio de Janeiro — ao lado do Terminal Gentileza e da Rodoviária Novo Rio — o espaço foi rapidamente associado ao projeto do tão sonhado estádio rubro-negro. No entanto, passados 12 meses, o cenário é de incertezas sob a nova gestão do clube.

A aquisição foi realizada nos últimos meses da presidência de Rodolfo Landim. Mas em dezembro, a eleição presidencial do Flamengo levou ao poder Luiz Eduardo Baptista, o BAP, que adotou uma postura mais cautelosa em relação ao empreendimento. Segundo ele, os estudos feitos na gestão anterior eram “preliminares” e necessitavam de revisão completa.

CLUBE SEGUE NO AGUARDO DE ESTUDOS

Em abril de 2025, o clube anunciou a contratação de três empresas para realizar análises técnicas e aprofundar a avaliação do terreno. A coordenação segue sob responsabilidade da Arena E+V, a mesma empresa escolhida por Landim. À época, o ex-presidente estimava um custo total inferior a R$ 2 bilhões para a obra, incluindo intervenções no entorno. Já BAP afirmou, em fevereiro, que o valor real seria muito maior — “R$ 3 bilhões ou mais”.

Segundo o portal ‘GE’, duas das três empresas contratadas já entregaram seus relatórios. A Soloteste concluiu os estudos geotécnicos em cerca de 30 dias. Pouco depois, a JDS Engenharia de Precisão finalizou os levantamentos topográficos. A AECOM, encarregada da análise mais complexa — envolvendo contaminação do solo e avaliação de riscos —, tinha previsão de entrega até outubro, mas o prazo pode se estender até 2026.

PRAZO JÁ ULTRAPASSOU O INICIALMENTE PROGRAMADO

Bap sobre estádio do Flamengo: "vai demorar mais tempo e custar mais dinheiro do que se imaginava"

Outro ponto ainda sem resposta é o estudo de viabilidade financeira encomendado à Fundação Getúlio Vargas. Em fevereiro, Bap afirmou que a FGV havia solicitado 60 dias para apresentar o relatório. Já se passaram mais de 120 dias, e o material ainda não foi divulgado.

Segundo o portal ‘GE’ nem o atual presidente do Flamengo, nem Landim ou a Arena E+V se pronunciaram sobre as discrepâncias nos orçamentos e prazos. Também não houve divulgação pública de nenhum dos estudos contratados até aqui.

Em junho, Bap resumiu o atual panorama: “Os estudos demonstram que não dá para fazer no tempo que foi dito e nem no preço que foi comentado. Quatro empresas estão avaliando os trabalhos que foram feitos antes, e a conclusão é que, infelizmente, vai demorar mais tempo e custar mais dinheiro do que se imaginava naquela época”, declarou o presidente.

O Flamengo divulgou, nesta quinta-feira (31), seu balancete financeiro referente ao segundo trimestre de 2025. Os números confirmam o excelente momento nas finanças do clube. O principal destaque foi a queda no endividamento operacional líquido (EOL), que passou de R$ 327,4 milhões ao fim de 2024 para R$ 128,2 milhões em 30 de junho deste ano — uma redução de R$ 199,2 milhões, equivalente a mais de 60%.

O QUE É EOL?

O Flamengo adota o EOL como principal indicador de sua dívida. Em termos simples, o EOL representa o total das obrigações a pagar, descontado o valor disponível em caixa e as receitas a receber. Ou seja, trata-se de uma visão mais precisa da situação financeira real, diferente da simples soma das dívidas brutas.

O documento divulgado pelo clube ainda ressalta que a queda foi alcançada mesmo em um período historicamente mais desafiador para os clubes brasileiros: “É importante observar que o valor apresentou uma queda, mesmo num período tradicionalmente mais difícil como é o 1º semestre”, destaca o balancete.

MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS AINDA NÃO IMPACTA OS DADOS

Apesar da expressiva redução nas dívidas, o relatório não inclui os impactos da segunda janela de transferências, que teve início em julho — portanto, após o fechamento do trimestre. Essa fase do mercado tem influência direta no fluxo de caixa do clube e ainda será refletida no próximo balanço.

Até agora, o Flamengo investiu aproximadamente R$ 294,3 milhões (ou 46 milhões de euros) em reforços, com as contratações de Emerson Royal (€ 9 milhões), Carrascal (€ 12 milhões) e Samuel Lino (€ 25 milhões). Em contrapartida, o clube já garantiu receitas importantes com vendas: Gerson e Wesley foram negociados por € 25 milhões cada, enquanto Alcaraz rendeu € 15 milhões. No total, essas transações somam € 65 milhões — o equivalente a R$ 435,06 milhões.

O balancete atual, que considera apenas os dados até 30 de junho, registra R$ 167,9 milhões em compras de atletas e R$ 54,5 milhões em vendas. Vale destacar que boa parte dos valores pagos está relacionada a luvas contratuais, com Juninho e Jorginho sendo os únicos atletas remunerados nesse formato ao se juntarem ao elenco.