
Futebol
|
O Flamengo venceu o Fluminense por 1 a 0 na noite desta segunda-feira (25), no estádio Luso-Brasileiro, e conquistou seu oitavo título do Campeonato Carioca Feminino. O único gol da partida foi marcado por Jucinara, em um belo chute de fora da área, garantindo a vitória das Meninas da Gávea.
A lateral-esquerda foi novamente decisiva, já que também marcou no jogo de ida, que terminou em empate por 1 a 1. Com o triunfo, o Mengão consolidou sua hegemonia no futebol feminino estadual.
PRIMEIRO TEMPO EQUILIBRADO
O duelo começou com o Flamengo pressionando, apostando na troca de passes e na marcação alta. A equipe rubro-negra criou boas chances com Crivelari, que arriscou chutes de fora da área e exigiu boas defesas da goleira adversária. Nos acréscimos da primeira etapa, Gisseli teve uma oportunidade clara, mas acertou o travessão, mantendo o placar zerado até o intervalo.
GOLAÇO DEFINE O JOGO
Na segunda etapa, o Fluminense tentou sair mais para o jogo, mas o CRF mostrou resiliência defensiva. Aos 25 minutos, Jucinara aproveitou um espaço e, de longe, acertou o ângulo, marcando um golaço que decidiu o confronto.
Após abrir o placar, o Flamengo seguiu controlando o jogo, criando mais oportunidades, como o chute colocado de Laysa, que parou em mais uma defesa da goleira tricolor. Nos minutos finais, a equipe garantiu o resultado e levantou a taça.
ESCALAÇÃO E DESTAQUES
O Flamengo foi a campo com: Karol Alves; Fabi Simões (Monalisa), Daiane (Agustina), Núbia e Jucinara; Thais Regina, Djeni e Glaucia (Leidiane); Gisseli (Laysa), Crivelari (Valéria Cantuário) e Cristiane.
O clássico termina sem gols no Maracanã e escancara limitações físicas e de efetividade do mengão, que tentou manter a intensidade da vitória sobre o juventude
|
O clássico entre Vasco e Flamengo, disputado no Maracanã, terminou com o placar zerado, mas não por falta de movimentação ou chances criadas. O time comandado por Filipe Luís teve mais a bola, mais finalizações e maior presença no campo adversário, mas encontrou um adversário bem postado e um goleiro em noite inspirada. O empate sem gols ficou com gosto amargo para o Mais Querido, que esbarrou na sua própria falta de precisão e em um rival que se armou bem para se defender.
Desde o apito inicial, a proposta do Flamengo era clara: controlar a posse, construir a partir do meio e tentar envolver o Vasco com a movimentação de seus meias. Gerson e Arrascaeta foram os principais responsáveis pela organização ofensiva, alternando entre passes curtos, infiltrações e tentativas de chute de fora. O camisa 8, inclusive, teve pelo menos três boas oportunidades, mas nenhuma delas foi suficiente para vencer o goleiro Léo Jardim.
Quem também teve papel importante foi Michael, que jogou aberto pela esquerda e tentou explorar os espaços às costas de Paulo Henrique. Sua movimentação constante garantiu profundidade e largura ao ataque rubro-negro, mas, na prática, as jogadas não resultaram em chances claras. Do outro lado, Bruno Henrique tentou se posicionar mais próximo da área, fazendo o pivô ou buscando infiltrar, mas teve participação discreta ao longo dos 90 minutos.
Do lado vascaíno, o técnico Fábio Carille surpreendeu com uma postura inicial mais agressiva. A equipe tentou reagir com velocidade pelas pontas, principalmente com Rayan e Nuno Moreira, aproveitando os espaços deixados pelo Mengão nas transições. A melhor chance do Cruzmaltino veio logo no início da partida, quando Paulo Henrique acertou a trave após sobra na entrada da área. Vegetti, mesmo bem marcado, ainda serviu como referência nos contra-ataques.
A etapa final foi praticamente de um time só. O Vasco, nitidamente cansado, recuou as linhas e se concentrou em se defender. As saídas rápidas foram ficando escassas, especialmente após a saída de Nuno Moreira. Carille recorreu ao banco para reforçar a marcação, colocando dois volantes mais defensivos e apostando em um bloco médio a baixo, bem compacto, para segurar a pressão adversária.
Cria do Mengão vem tendo sequência na equipe principal do time de Sevilha, que entra em campo nesta segunda (21) no campeonato espanhol
|
Nesta segunda-feira (21) tem ex-Flamengo em campo! Girona e Real Betis, do cria do Mengão, Natan, duelam no Estádio Montilivi, às 16h (horário de Brasília), pela 32ª rodada de La Liga. Ambos os times chegam pressionados após derrotas por 2 a 1 na rodada anterior: o Girona caiu diante do Osasuna fora de casa, enquanto o Betis foi superado pelo Villarreal, mesmo atuando no Benito Villamarín.
Vivendo momentos distintos na temporada, o Girona tenta reencontrar o bom futebol depois de uma sequência negativa, são três derrotas e dois empates nos últimos cinco jogos. Já o Betis, do zagueiro Natan, venceu três vezes nesse mesmo recorte e tenta se firmar na briga por uma vaga nas competições europeias. O confronto terá transmissão exclusiva pela plataforma de streaming Disney+. A assinatura está disponível por meio do site oficial da empresa.
GIRONA: Gazzaniga; Martínez, López, Krejcí e Blind; Arthur, Romeu e Herrera; Danjuma, Tsygankov e Ruiz. Técnico: Miguel Ángel Sánchez Muñoz (Míchel)
BETIS: Fran Vieites; Youssouf Sabaly, Diego Llorente, Natan, Ricardo Rodríguez; Pablo Fornals, Isco, Johnny Cardoso; Antony, Cédric Bakambu e Jesús Rodríguez. Técnico: Manuel Pellegrini
Cria do Flamengo, o zagueiro Natan faz parte do rodízio da zaga comandada por Pellegrini. Apesar de não ser titular absoluto, ele vem sendo utilizado com frequência, alternando com nomes como Llorente e Bartra. O defensor está emprestado ao Betis e ainda pode render milhões ao Mengão, por ainda ter parte de seus direitos econômicos ligados ao Mais Querido.
Nos últimos cinco confrontos por La Liga, o equilíbrio tem marcado os duelos entre Girona e Betis, com duas vitórias para o clube de Sevilha, uma do time da Catalunha e dois empates. Veja os resultados mais recentes:
Com atuação dominante no Final Four da BCLA, Mengão garante vaga no Mundial de 2025 e treinador Sergio Hernández exalta legado de Gustavinho na conquista
|
O Flamengo escreveu mais um capítulo de sua trajetória vitoriosa nas quadras ao conquistar o tricampeonato continental no último sábado (19), ao bater o Boca Juniors por 83 a 57 na final da Basketball Champions League Américas (BCLA). Com a vitória, o time assegura presença no Mundial Interclubes da FIBA em 2025 e reforça sua hegemonia no cenário do basquete sul-americano.
. É um time com jogadores para isso - disse Oveja
Desde que assumiu o comando do FlaBasquete, em fevereiro, o técnico argentino Sergio Hernández, o Oveja, tem promovido mudanças pontuais, mas eficientes. Segundo ele, a equipe passou a jogar de forma mais ofensiva e dinâmica. “Subimos um pouco mais as linhas defensivas e começamos a jogar de forma mais para frente. É um time com jogadores para isso”, avaliou o treinador, destacando a versatilidade e qualidade do elenco atual.
Apesar do sucesso recente, Oveja fez questão de dividir os méritos da conquista com o ex-treinador Gustavo de Conti, que deixou o clube dois meses antes do título. “Não é que eu mudei a equipe, foram só dois meses de trabalho. Possivelmente, o Flamengo iria vencer com ele também. Esse título tem um pouco de Sergio e um pouco de Gustavinho”, afirmou o argentino, ressaltando a continuidade e o legado deixado por seu antecessor.
A caminhada do Mais Querido rumo ao título começou ainda sob o comando de Gustavo, com cinco vitórias e apenas uma derrota na fase de grupos. O único tropeço foi justamente contra o Boca Juniors, na Argentina, quando o time já estava classificado em primeiro lugar. Essa consistência foi crucial para garantir uma boa posição no mata-mata.
Nas quartas de final, o Mengão não deu chances ao Paisas, da Colômbia. A equipe venceu os dois jogos da série, com direito a um expressivo 102 a 65 no jogo de volta, disputado no Maracanãzinho. Foi o único time que avançou sem precisar do terceiro confronto, mostrando que o favoritismo não era por acaso. O Final Four, disputado no Rio de Janeiro, confirmou o que a torcida esperava. Primeiro, uma vitória categórica sobre o Franca por 91 a 67. Depois, o reencontro com o Boca na decisão. O duelo, que prometia ser equilibrado, virou show do Rubro-Negro, com uma atuação avassaladora do início ao fim.