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O Flamengo escreveu mais um capítulo de sua trajetória vitoriosa nas quadras ao conquistar o tricampeonato continental no último sábado (19), ao bater o Boca Juniors por 83 a 57 na final da Basketball Champions League Américas (BCLA). Com a vitória, o time assegura presença no Mundial Interclubes da FIBA em 2025 e reforça sua hegemonia no cenário do basquete sul-americano.
. É um time com jogadores para isso - disse Oveja
Desde que assumiu o comando do FlaBasquete, em fevereiro, o técnico argentino Sergio Hernández, o Oveja, tem promovido mudanças pontuais, mas eficientes. Segundo ele, a equipe passou a jogar de forma mais ofensiva e dinâmica. “Subimos um pouco mais as linhas defensivas e começamos a jogar de forma mais para frente. É um time com jogadores para isso”, avaliou o treinador, destacando a versatilidade e qualidade do elenco atual.
Apesar do sucesso recente, Oveja fez questão de dividir os méritos da conquista com o ex-treinador Gustavo de Conti, que deixou o clube dois meses antes do título. “Não é que eu mudei a equipe, foram só dois meses de trabalho. Possivelmente, o Flamengo iria vencer com ele também. Esse título tem um pouco de Sergio e um pouco de Gustavinho”, afirmou o argentino, ressaltando a continuidade e o legado deixado por seu antecessor.
A caminhada do Mais Querido rumo ao título começou ainda sob o comando de Gustavo, com cinco vitórias e apenas uma derrota na fase de grupos. O único tropeço foi justamente contra o Boca Juniors, na Argentina, quando o time já estava classificado em primeiro lugar. Essa consistência foi crucial para garantir uma boa posição no mata-mata.
Nas quartas de final, o Mengão não deu chances ao Paisas, da Colômbia. A equipe venceu os dois jogos da série, com direito a um expressivo 102 a 65 no jogo de volta, disputado no Maracanãzinho. Foi o único time que avançou sem precisar do terceiro confronto, mostrando que o favoritismo não era por acaso. O Final Four, disputado no Rio de Janeiro, confirmou o que a torcida esperava. Primeiro, uma vitória categórica sobre o Franca por 91 a 67. Depois, o reencontro com o Boca na decisão. O duelo, que prometia ser equilibrado, virou show do Rubro-Negro, com uma atuação avassaladora do início ao fim.
Lateral-direito admite pressão do confronto e valoriza qualidade do Rubro-Negro: “Não podemos errar”, a partida será no Rio de Janeiro nesta quinta ( 15 )
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A três dias do confronto mais importante da fase de grupos da Libertadores para LDU e Flamengo, o lateral-direito Daniel de la Cruz adotou um discurso direto e sem espaço para euforia. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (12), o jogador equatoriano reforçou que, diante da qualidade do elenco rubro-negro, será necessário um jogo “perfeito” para sair do Maracanã com um bom resultado.
A partida, marcada para quinta-feira, às 21h30, no Rio de Janeiro, pode mudar completamente o panorama do Grupo C. O Flamengo chega pressionado, ocupando a terceira posição com cinco pontos. Já a LDU lidera com oito, mas também está longe de uma situação confortável. “Sabemos que a Libertadores é muito importante. Não podemos ter erros, a margem de erro é zero. Temos que trabalhar focados no Flamengo e dar o melhor no campo”, disse De la Cruz, em tom sereno, mas incisivo.
A LDU chega para o duelo embalada por bons momentos na temporada, mas ciente da complexidade de encarar o Flamengo em um Maracanã lotado e com ambiente de urgência. O defensor foi firme ao reconhecer o desafio que o time terá pela frente: “O Flamengo é um rival muito complicado. Sabemos que tem jogadores de nível, mas nós também temos muito bons jogadores. Precisamos fazer um jogo inteligente, concentrados. Na Libertadores, não podemos relaxar nem um minuto”, completou.
O discurso do lateral vai ao encontro do que a comissão técnica da LDU tem pregado internamente. A ordem é neutralizar o ímpeto ofensivo rubro-negro e, ao mesmo tempo, aproveitar os espaços para sair com velocidade — uma das principais armas do time comandado por Josep Alcácer. “Me sinto muito bem, dando o melhor de mim em cada treinamento e em cada partida. Sendo titular ou suplente, sempre vou acompanhar o time. Será um jogo complicado, mas acho que temos que estar focados, concentrados, como já disse.”
Do lado rubro-negro, o jogo carrega o peso de uma classificação ameaçada. Com cinco pontos em quatro jogos, o Flamengo não tem margem para tropeços. Qualquer resultado diferente da vitória nesta quinta-feira pode significar eliminação precoce — algo que não acontece desde 2017. Apesar de a LDU liderar o grupo, uma derrota no Maracanã também a deixaria em situação delicada.
Zagueiro que atuou por gigantes da Europa fala com orgulho sobre o peso de vestir o Manto, cita Pet e o gol de 2001 como momento marcante da vida
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Rubro-Negro desde criança, Danilo precisou passar por Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra até voltar às origens. A contratação do zagueiro pelo Flamengo não foi só mais um capítulo da carreira vitoriosa do jogador. Para ele, foi o encerramento de um ciclo emocional que começou ainda em Bicas, cidade mineira onde cresceu cercado de flamenguistas.
Durante entrevista à Fifa, em preparação para o novo formato do Mundial de Clubes, o defensor foi além da pauta sobre a competição e mergulhou em lembranças afetivas com o Flamengo. Entre elas, o lendário gol de Petkovic, na final do Carioca de 2001. “Depois desse gol, não vi mais nada. Saí na rua correndo… Não vi mais o jogo. Minha família é Flamengo, todos são Flamengo”, contou, com sorriso nostálgico.
Faltava esse último passo" - disse Danilo em entrevista a FIFA
Na época, Danilo tinha apenas nove anos. Já era admirador de Romário, mas foi o chute de três dedos de Pet, aos 43 minutos do segundo tempo, que eternizou o sentimento. O gol do título contra o Vasco está na memória de milhões de torcedores — e para Danilo, é um divisor de águas. Apesar da trajetória consolidada, com passagens por Real Madrid, Manchester City e Juventus, o zagueiro deixa claro que ainda existia um espaço a ser preenchido na sua jornada profissional. E esse espaço tinha nome, cor e torcida.
“Por mais que eu tenha realizado um milhão de sonhos, jogado nos maiores clubes do futebol europeu, faltava esse último passo importante — que era vestir a camisa do Flamengo”, afirmou. A recepção calorosa da torcida e a rotina no CT do Ninho do Urubu mexeram com Danilo logo nos primeiros dias. O zagueiro conta que, ao caminhar pelos corredores do centro de treinamento, um “filme” passou pela cabeça ao ver uma foto específica na parede.
“Quando cheguei no Ninho, foi um momento muito especial. Tem a parede com várias fotos. Algumas delas, principalmente a do Petkovic, me passaram um filme na cabeça”, lembrou. O peso simbólico da chegada ao Flamengo também é reforçado pela mudança cultural que Danilo sente nas arquibancadas. Acostumado ao comportamento mais contido dos torcedores europeus, ele se impressiona com a energia da Nação no Maracanã.
O clube intensificou as tratativas para contratar o ex-goleiro, com passagem marcante pelo Mais Querido em 2009 no Hexacampeonato
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De acordo com informação divulgada inicialmente pelo ge e confirmada por outras fontes, o Fluminense abriu conversas para tentar contar com Marcelo Lomba ainda nesta janela. O clube entende que precisa de uma opção experiente para dividir minutos com Fábio, de 44 anos, titular absoluto, mas com idade avançada para o calendário que se aproxima.
A diretoria das Laranjeiras vê em Lomba um perfil adequado: rodado, acostumado a grandes jogos e sem espaço no Palmeiras. No Verdão, o camisa 42 é reserva imediato de Weverton e tem contrato até dezembro de 2025. Apesar disso, uma saída imediata não está descartada. Para liberar o goleiro, o Palmeiras exige antes a chegada de um substituto.
O nome preferido da comissão técnica de Abel Ferreira é Gabriel Grando, atualmente no Grêmio. A avaliação no clube paulista é de que só será possível negociar Lomba com a garantia de reposição imediata, para não fragilizar o elenco durante a reta final da temporada. As tratativas ainda são embrionárias, mas há otimismo por parte do Flu.
Marcelo Lomba enxerga com bons olhos a chance de ter mais minutos em campo e atuar em uma competição internacional de peso. Desde que chegou ao Palmeiras, em 2022, ele acumula apenas 16 jogos disputados — sempre como reserva de Weverton. Aos 38 anos, Lomba vive situação semelhante à de Fábio, mas com um cenário um pouco mais favorável em relação à minutagem.
O plano do Fluminense é claro: ter dois goleiros experientes revezando em jogos estratégicos, principalmente considerando a maratona de partidas que inclui Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e o próprio Mundial. Apesar da idade, o staff de Marcelo Lomba entende que ele ainda tem lenha para queimar. Internamente, há a convicção de que ele pode ser útil tanto como titular eventual quanto como liderança no vestiário.