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A última vez que o torcedor do Flamengo viu o time sair derrotado de um confronto com o Bahia foi ainda em 2019. Na época, Jorge Jesus dava os primeiros passos no comando rubro-negro, e o time sofreu uma rara atuação apagada na Arena Fonte Nova. O jogo em questão aconteceu no dia 4 de agosto de 2019, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com apenas oito partidas à frente do time, o Mister sofreu sua única goleada no torneio nacional naquele ano: 3 a 0 para o Bahia, com atuação inspirada de Gilberto.
Naquela tarde em Salvador, o camisa 9 do Bahia marcou os três gols do jogo, em um desempenho que ficou marcado como um dos melhores de sua passagem pelo clube. Do lado do Flamengo, o time teve dificuldade de se encontrar em campo e viu a defesa ser exposta como poucas vezes aconteceria nos meses seguintes sob comando do português.
Jorge Jesus escalou o Flamengo com: Diego Alves; Rafinha, Pablo Marí, Thuler e Filipe Luís; Willian Arão, Piris da Motta, Arrascaeta e Gerson; Everton Ribeiro e Bruno Henrique. Um time ainda em construção, que viria a deslanchar nas semanas seguintes. Do outro lado, o Bahia de Roger Machado entrou com Douglas; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho e Moisés; Giovanni, Gregore e Flávio; Lucca, Gilberto e Artur. Um time bem armado defensivamente e eficiente nos contragolpes, que aproveitou os espaços e não perdoou.
Desde aquela tarde, o Flamengo não perdeu mais para o Bahia. São 11 vitórias consecutivas — uma das maiores sequências positivas do clube contra um adversário da Série A na história recente. Neste sábado, o cenário é outro. O Flamengo tenta se manter no topo da tabela, mesmo com desfalques importantes e a maratona de jogos. O Bahia, por sua vez, faz um bom início de campeonato e chega ao Maracanã em busca de surpreender.
Além do tabu contra o Bahia, o Rubro-Negro também carrega um retrospecto amplamente favorável contra Rogério Ceni. O atual técnico do Bahia jamais venceu o Flamengo como treinador, somando 15 confrontos e 15 derrotas. As derrotas de Ceni para o Flamengo se dividem da seguinte forma: seis pelo São Paulo, três pelo Fortaleza, uma pelo Cruzeiro e cinco com o próprio Bahia. Um retrospecto incômodo, que ajuda a aumentar a confiança da torcida rubro-negra para o duelo deste fim de semana.
Zagueiro revelado nas categorias de base do Rubro-Negro, tem sido monitorado pelo novo técnico da Seleção. Primeira convocação do italiano será neste mês
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A Confederação Brasileira de Futebol oficializou nesta segunda-feira (12) a contratação de Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção Brasileira. O vínculo vai até a Copa do Mundo de 2026, mas o técnico já começou a montar os planos para a Data Fifa de junho — quando fará sua primeira convocação.
Mesmo antes de pisar em solo brasileiro como comandante da Seleção, o multicampeão italiano vem se movimentando nos bastidores. Segundo apuração dos jornalistas da Rede Globo e confirmada por fontes da CBF, Ancelotti tem buscado informações detalhadas sobre nomes que atuam na Europa e que estão fora da lista habitual.
Entre os atletas que chamaram a atenção de Ancelotti está Alexsandro, zagueiro do Lille, da França. O jogador de 24 anos foi revelado nas categorias de base do Flamengo, onde atuou entre 2015 e 2017. Desde então, construiu carreira no futebol europeu e hoje é um dos destaques defensivos do time francês.
A movimentação de Ancelotti tem sido discreta, mas fontes próximas ao treinador confirmam que o nome de Alexsandro foi levantado durante conversas com membros da comissão técnica e analistas de desempenho da CBF. Além dele, também estão na pauta Caio Henrique, do Monaco, e Antony, hoje no Betis, emprestado pelo Manchester United.
Alexsandro não chegou a atuar pelo profissional do Flamengo. Foi vendido ainda na base para o Resende, clube que o projetou para o mercado português. Em 2019, iniciou sua trajetória internacional no Praiense (POR) e depois passou por Amora e Chaves, até chegar ao Lille em 2022. No time francês, o defensor conquistou espaço gradualmente e, nesta temporada, vem sendo titular em jogos importantes da Ligue 1. Sua consistência defensiva e boa saída de bola agradam ao perfil buscado por Ancelotti, que prioriza zagueiros técnicos e com leitura de jogo.
Meia revelado no Mais Querido vive impasse enquanto aguarda definição do futuro após o fim da temporada europeia em 2025
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O futuro de Lucas Paquetá no futebol europeu segue indefinido. Envolvido em uma investigação da FA (Federação Inglesa de Futebol) por suposta manipulação de apostas, o meia, que surgiu no Flamengo, corre risco de punição. Mas uma reviravolta recente nos bastidores pode mudar os rumos da situação.
A FA inicialmente cogitou punições duríssimas, incluindo o banimento definitivo do futebol. Essa possibilidade ganhou força em meio à rigidez com que a entidade inglesa vem tratando casos semelhantes. Paquetá sempre negou qualquer envolvimento, e o caso, até aqui, segue em apuração. De acordo com informação revelada por Fabrício Lopes, jornalista que mantém contato direto com pessoas ligadas ao jogador, há um novo cenário em discussão.
Segundo apuração com fontes próximas ao atleta, o otimismo cresceu entre os integrantes do seu estafe, que acreditam na possibilidade de uma punição restrita ao território inglês. Ou seja: se a sanção for confirmada apenas na Inglaterra, Lucas Paquetá teria a carreira preservada fora do país britânico. A suspensão não impediria o jogador de atuar por clubes em outras ligas europeias ou no futebol brasileiro.
A possibilidade reacende o interesse do Flamengo, clube formador do atleta e que nunca escondeu o desejo de repatriá-lo. Recentemente, dirigentes do Rubro-Negro voltaram a fazer sondagens e mantêm o monitoramento da situação. Internamente, Paquetá é tratado como um "nome dos sonhos" para reforçar o meio-campo em um futuro próximo.
Paquetá tem contrato com o West Ham até 2027. Ele chegou ao clube inglês após passagem de destaque pelo Lyon, da França. Titular da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo, o meia vive um impasse jurídico que deve ter desfecho apenas após o fim da atual temporada europeia. Apesar das especulações iniciais sobre uma possível absolvição total ou punição máxima, a tendência intermediária ganhou força nas últimas semanas. Os advogados do jogador seguem atuando junto à FA e acreditam que conseguirão evitar o cenário mais drástico.
A possível suspensão restrita à Inglaterra abriria caminho para uma transferência imediata. Caso punido, o jogador não poderia seguir no West Ham e precisaria buscar novo clube. O Flamengo aparece nesse cenário como um dos possíveis destinos, principalmente por ter uma relação próxima com o atleta e pelo desejo de ambos os lados.
Lateral-direito admite pressão do confronto e valoriza qualidade do Rubro-Negro: “Não podemos errar”, a partida será no Rio de Janeiro nesta quinta ( 15 )
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A três dias do confronto mais importante da fase de grupos da Libertadores para LDU e Flamengo, o lateral-direito Daniel de la Cruz adotou um discurso direto e sem espaço para euforia. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (12), o jogador equatoriano reforçou que, diante da qualidade do elenco rubro-negro, será necessário um jogo “perfeito” para sair do Maracanã com um bom resultado.
A partida, marcada para quinta-feira, às 21h30, no Rio de Janeiro, pode mudar completamente o panorama do Grupo C. O Flamengo chega pressionado, ocupando a terceira posição com cinco pontos. Já a LDU lidera com oito, mas também está longe de uma situação confortável. “Sabemos que a Libertadores é muito importante. Não podemos ter erros, a margem de erro é zero. Temos que trabalhar focados no Flamengo e dar o melhor no campo”, disse De la Cruz, em tom sereno, mas incisivo.
A LDU chega para o duelo embalada por bons momentos na temporada, mas ciente da complexidade de encarar o Flamengo em um Maracanã lotado e com ambiente de urgência. O defensor foi firme ao reconhecer o desafio que o time terá pela frente: “O Flamengo é um rival muito complicado. Sabemos que tem jogadores de nível, mas nós também temos muito bons jogadores. Precisamos fazer um jogo inteligente, concentrados. Na Libertadores, não podemos relaxar nem um minuto”, completou.
O discurso do lateral vai ao encontro do que a comissão técnica da LDU tem pregado internamente. A ordem é neutralizar o ímpeto ofensivo rubro-negro e, ao mesmo tempo, aproveitar os espaços para sair com velocidade — uma das principais armas do time comandado por Josep Alcácer. “Me sinto muito bem, dando o melhor de mim em cada treinamento e em cada partida. Sendo titular ou suplente, sempre vou acompanhar o time. Será um jogo complicado, mas acho que temos que estar focados, concentrados, como já disse.”
Do lado rubro-negro, o jogo carrega o peso de uma classificação ameaçada. Com cinco pontos em quatro jogos, o Flamengo não tem margem para tropeços. Qualquer resultado diferente da vitória nesta quinta-feira pode significar eliminação precoce — algo que não acontece desde 2017. Apesar de a LDU liderar o grupo, uma derrota no Maracanã também a deixaria em situação delicada.