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Nos últimos anos, uma das perguntas mais recorrentes entre torcedores rivais é sobre a origem do poder financeiro do Flamengo. Para o jornalista André Rizek, a resposta está menos na arrecadação elevada e mais na forma como o clube conduz suas negociações e administra os recursos.

Rizek sobre jogo duro do Flamengo em renovaçaõ com Filipe Luís: "É por posturas como essa que o clube está onde está..."

Ao comentar a renovação contratual com o técnico Filipe Luís, Rizek destacou que o comportamento firme da diretoria ajuda a explicar por que o Rubro-Negro alcançou um patamar financeiro tão elevado no futebol brasileiro: “Muita gente pode se perguntar: ‘o Flamengo arrecada mais de R$ 2 bilhões por ano, está cheio de dinheiro, por que fazer jogo duro na renovação?’ É justamente por isso”, afirmou o jornalista.

GESTÃO RESPONSÁVEL EXPLICA PODER DE INVESTIMENTO

Segundo Rizek, o crescimento financeiro do clube não aconteceu por acaso. Ele ressaltou que, nos últimos 12 anos, houve um esforço consistente para tratar as finanças com responsabilidade, evitando gastos descontrolados e mantendo postura rígida nas negociações.

“O Flamengo arrecada mais de R$ 2 bilhões e está tão rico porque não rasgou recursos, fez jogo duro e tomou decisões responsáveis. É por posturas como essa, inclusive com Filipe Luís, que o clube está onde está hoje, mesmo tendo dinheiro para pagar mais”, completou durante programa do SporTV.

PEDIDA DE FILIPE LUÍS E DESFECHO DA NEGOCIAÇÃO

A negociação pela renovação se estendeu até o fim do ano justamente por divergências financeiras. O estafe do treinador trabalhava para que ele se tornasse o técnico mais bem pago do futebol brasileiro, superando Abel Ferreira, que recebe cerca de R$ 3 milhões mensais no Palmeiras.

A diretoria, no entanto, manteve a posição e conseguiu chegar a um acordo. O novo contrato de Filipe Luís é válido até dezembro de 2027, permitindo que o clube avance com tranquilidade no planejamento da próxima temporada.

CLUBE SEGUE ATIVO NO MERCADO

Com a renovação do treinador sacramentada e a contratação do zagueiro Vitão encaminhada, o Flamengo segue atento ao mercado. O principal alvo no momento é o atacante Kaio Jorge, do Cruzeiro. A primeira proposta apresentada pelo clube carioca chegou a 30 milhões de euros, cerca de R$ 196 milhões na cotação atual. As conversas seguem em andamento, enquanto a diretoria avalia os próximos passos dentro de uma política que segue priorizando equilíbrio financeiro e competitividade esportiva.

Flamengo intensificou suas movimentações no mercado sul-americano e entrou de vez na corrida pela contratação do volante Cristian Medina, atual destaque do Estudiantes de La Plata. A investida rubro-negra coloca o clube em rota de colisão com seus rivais diretos, Botafogo e Fluminense, que também monitoram a situação do atleta de 23 anos.

Considerado um meio-campista moderno, com excelente leitura tática e características de um autêntico camisa 8 (segundo volante), Medina valorizou-se após uma temporada consistente na Argentina. Seu desempenho não apenas chamou a atenção dos gigantes brasileiros, mas também despertou sondagens do futebol europeu, o que promete inflacionar o leilão pelo jogador.

ESTRATÉGIA DE MERCADO

Apesar do forte interesse, o Flamengo adota cautela e planejamento estratégico. Internamente, o departamento de futebol definiu que apenas um reforço de peso será contratado para a função de segundo volante nesta janela.

Dessa forma, Cristian Medina entra em concorrência direta com outro alvo do clube: Marcos Antônio. A diretriz na Gávea é clara: o orçamento e o espaço no elenco comportam a chegada de "um ou outro", descartando a possibilidade de contratar ambos simultaneamente. A decisão final deve passar pelo crivo técnico e pela viabilidade financeira de cada operação.

COMPLEXIDADE NA NEGOCIAÇÃO

A operação para tirar Medina da Argentina possui camadas complexas. O jogador não pertence exclusivamente ao Estudiantes em termos econômicos. Em 2025, ele foi adquirido junto ao Boca Juniors pelo empresário norte-americano Foster Gillett, que desembolsou a multa rescisória de 14,6 milhões de euros e repassou o atleta ao clube de La Plata.

A definição do palco da Supercopa do Brasil de 2026 ganhou um novo capítulo. A Arena Pantanal, em Cuiabá, entrou oficialmente na disputa para receber a decisão entre Flamengo e Corinthians, campeões do Brasileirão e da Copa do Brasil, respectivamente.

Inicialmente marcado para o dia 24 de janeiro, um sábado, o confronto pode ter a data alterada. Segundo o jornalista Gustavo Henrique, do canal “Gustavo Henrique Dando Choque”, a tendência é que a partida seja transferida para 1º de fevereiro, um domingo. Até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não confirmou oficialmente a mudança.

GOVERNO DE MATO GROSSO FORMALIZA CANDIDATURA

A entrada da Arena Pantanal na disputa para sediar Flamengo x Corinthians foi confirmada pelo secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, Davi Moura. De acordo com o dirigente, o estado colocou o estádio à disposição da CBF e já iniciou contatos para esclarecer questões técnicas e estruturais. A proposta aposta na capacidade do local em receber grandes eventos e na estrutura disponível para atender às exigências da entidade máxima do futebol brasileiro.

OUTRAS SEDES SEGUEM FORTES NA CORRIDA

Apesar da candidatura oficial, a Arena Pantanal corre por fora nos bastidores. Outros estádios aparecem como favoritos na disputa para sediar a Supercopa de 2026. O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, a Arena da Amazônia, em Manaus, e a Arena Fonte Nova, em Salvador, figuram entre as principais opções avaliadas pela CBF. Fatores como logística, capacidade de público e acordos comerciais devem pesar na decisão final.

MEMÓRIA NEGATIVA PARA O FLAMENGO EM CUIABÁ

O governo mato-grossense destaca o histórico recente da Arena Pantanal em eventos de grande porte. O estádio foi sede de partidas da Copa América de 2021 e também recebeu um jogo das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em 2023.

Para o Flamengo, no entanto, o palco não traz boas lembranças. Em 2022, a Arena Pantanal foi cenário da decisão da Supercopa do Brasil, quando o Atlético-MG venceu o Rubro-Negro nos pênaltis após empate no tempo normal. Agora, o clube pode ter a chance de reescrever essa história diante do Corinthians, em 2026.