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Nesta quarta-feira (9), o Flamengo alcança uma marca emblemática em sua trajetória na Copa Libertadores da América. A partida contra o Central Córdoba, da Argentina, será a de número 150 do clube contra adversários estrangeiros no torneio continental. O duelo acontece no Maracanã, às 21h30 (horário de Brasília), pela segunda rodada da fase de grupos.
Até aqui, o Rubro-Negro soma 149 confrontos diante de equipes de fora do Brasil, com um retrospecto de 86 vitórias, 28 empates e 35 derrotas. Nesses compromissos, foram marcados 295 gols e sofridos 162, o que representa um aproveitamento de 63,9%. Números que refletem o protagonismo do clube no cenário sul-americano ao longo das décadas.
JOGOS MEMORÁVEIS CONTRA ESTRANGEIROS
Dentre os confrontos mais marcantes do Mais Querido na história da Libertadores, três partidas se destacam. A final de 2019, em Lima, contra o River Plate, é uma delas. Na ocasião, o time comandado por Jorge Jesus venceu por 2 a 1 com dois gols de Gabigol nos minutos finais, garantindo o bicampeonato do torneio continental.
Outro duelo inesquecível ocorreu em 1981, contra o Cobreloa, do Chile. Com dois gols de Zico no Maracanã, o clube carioca conquistou seu primeiro título continental. Já em 2022, uma goleada por 4 a 0 fora de casa sobre o Vélez Sarsfield, na semifinal, encaminhou mais uma decisão para o Mengão, com atuação de gala de Pedro, que marcou três vezes.
PEDRO VOLTA APÓS MAIS DE SETE MESES
O reencontro com adversários estrangeiros nesta quarta também será marcado por um retorno importante. Após mais de sete meses afastado dos gramados por conta de uma lesão no joelho, Pedro voltará a ser relacionado para uma partida oficial. O atacante vinha se recuperando desde setembro de 2024 e, nos últimos dias, já treina normalmente com o restante do elenco.
A dúvida se dá pela peça de acusação do Ministério Público de Roraima (MP-RR) e pelo fato de que a ação ainda nem chegou perto de um desfecho
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Era agosto de 2022. Tite ainda treinava a seleção quando Samir Xaud recebeu uma intimação de um procedimento movido pelo Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR). O assunto se desenvolveu e virou uma ação no Tribunal de Justiça do estado (TJ-RR) por improbidade administrativa. Como está em tramitação, a ação ainda coloca em xeque a conduta do futuro presidente da CBF, já que será eleito neste Domingo.
A dúvida se dá pela peça de acusação do Ministério Público de Roraima (MP-RR) e pelo fato de que a ação ainda nem chegou perto de um desfecho. A acusação é de um dano ao erário público (prejuízo causado ao patrimônio público) estimado em R$ 1,38 milhão.
Mas as peças processuais ajudam a entender por que Samir, hoje candidato único na eleição para a cadeira mais importante do futebol, entrou na lista dos réus.
Catapultado para o topo da cadeia da CBF, o médico era diretor geral do Hospital Geral de Roraima (HGR) em 2018. E tem a companhia de outras seis pessoas na condição de réus no processo porque a apuração não se restringe a só uma unidade hospitalar da rede estadual.
Catapultado para o topo da cadeia da CBF, o médico era diretor geral do Hospital Geral de Roraima (HGR) em 2018. E tem a companhia de outras seis pessoas na condição de réus no processo porque a apuração não se restringe a só uma unidade hospitalar da rede estadual.
Esse é um dos principais ingredientes que vieram à tona ao longo da semana que marcou uma candidatura meteórica à presidência da CBF do então presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol. Outra questão, foi a tentativa de Samir de regularizar uma terra em área de proteção ambiental em Roraima.
O contexto serviu para Samir sentir o peso do novo cargo e o nível de escrutínio e cobrança pelo qual vai passar à frente da CBF. O mandato que começa hoje vai até 2029. A defesa do novo presidente da entidade máxima do futebol alega inocência.
Ramon Abatti Abel foi o escolhido para mediar clássico nacional entre o Mengão e o Alviverde e comentarista afirma que foi a pior escolha possível
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A escolha do árbitro Ramon Abatti Abel para apitar o confronto entre Palmeiras e Flamengo, neste domingo (25), pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, acendeu o alerta entre torcedores rubro-negros e gerou forte repercussão na imprensa esportiva.
Durante o programa Posse de Bola, nesta sexta-feira (23), o jornalista Arnaldo Ribeiro não poupou críticas à escalação do catarinense para o clássico e afirmou: "É o árbitro mais caseiro do Brasil."
É melhor assistir outra coisa..."
“Eu não vou esperar o jogo pra falar. A CBF escalou o árbitro mais caseiro do Brasil, Ramon Abatti Abel. É o juiz que chora em campo. Ferrou o jogo já. Esse comando da arbitragem piorou demais. Pode cair na área que é pênalti. No jogo entre os dois melhores times do país, é a pior escolha possível”, disparou Arnaldo.
O comentarista ainda alertou para o risco de polêmicas no jogo de domingo: “Vamos ver o que vai acontecer. É um jogaço, super esperado, mas com essa escala… A escala já nasce errada. Se tivermos lances duvidosos, teremos problemas. Com Ramon Abatti no apito, é melhor assistir outra coisa”, completou.
As críticas não são novas. Ramon Abatti Abel protagonizou decisões questionáveis em jogos do Flamengo nos últimos anos. Em 2023, no empate por 1 a 1 contra o Palmeiras, no Allianz Parque, o árbitro ignorou um empurrão de Richard Ríos em Everton Ribeiro dentro da área e também não marcou um toque de mão da zaga palmeirense — ambos os lances geraram revolta entre jogadores e torcedores.
Ainda no ano passado, o juiz voltou a ser criticado por deixar de marcar dois pênaltis claros para o Flamengo, em cima de Erick Pulgar e Pedro, e por assinalar uma penalidade duvidosa a favor do Atlético-MG, na vitória rubro-negra por 4 a 2 na Arena MRV. Na ocasião, a diretoria do clube fez protesto formal contra o árbitro.
A expectativa é de um grande duelo no Allianz Parque, neste domingo (25), às 16h (de Brasília), com transmissão da Globo (para quase todo o país, exceto PE e RS) e Premiere, no pay-per-view. O clássico nacional é válido pela 10ª rodada e reúne o líder e o vice-líder do Brasileirão. Com os ânimos acirrados antes mesmo da bola rolar, os olhares também estarão voltados à atuação da arbitragem.
O jogador do Mais Querido destacou como cada equipe é cobrada nas competições que disputam; os times se enfrentam neste domingo (25), pelo Brasileirão
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O Flamengo visita o Palmeiras na tarde deste domingo (25), em jogo válido pelo Brasileirão. A equipe Alviverde é o atual líder da competição, enquanto o Rubro-Negro tenta encurtar a pontuação. Desse modo, para Léo Ortiz, o Mais Querido possui um nível de exigência maior que o time paulista.
Segundo Léo Ortiz, há uma cobrança maior para o Flamengo jogar bonito e que muitas vezes não basta apenas vencer por 1 a 0. O defensor do Mais Querido ainda destaca que o Palmeiras também teve momentos de irregularidade na temporada, mas o Rubro-Negro é o mais cobrado.
Nosso jogo é visto de forma diferente, uma obrigação maior...
"O campeonato é de regularidade, quem se mantém mais tempo. O Palmeiras também perdeu para o Bahia em casa (6ª rodada), a questão é que acho que as pessoas veem diferente a derrota de um e de outro, a vitória de um e de outro. Então, às vezes, para nós, não basta vencer um jogo por 1 a 0 num contra-ataque. Nosso jogo é visto de forma diferente, uma obrigação maior de fazer um grande jogo e vencer. E para eles não tanto, para outras equipes também não tanto", disse Léo Ortiz.
O Palmeiras não consegue vencer o Flamengo no Brasileirão há oito anos. No período, foram 14 jogos disputados entre os times, com oito empates e seis vitórias do Mais Querido. O último triunfo do time Alviverde sobre o Rubro-Negro foi em 12 de novembro de 2017.
O Flamengo chega para o confronto precisando vencer para diminuir os pontos do Palmeiras, atual líder do Brasileirão. Enquanto o Mais Querido soma 18 pontos, a equipe paulista lidera com 22, quatro a mais que o Rubro-Negro.
Desse modo, Flamengo e Palmeiras se enfrentam neste domingo (25). As equipes entram em campo às 16h, em partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão, no Allianz Parque. O jogo terá transmissão ao vivo para todo o Brasil através da TV Globo.