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Filipe Luís projeta Flamengo competitivo no Mundial de Clubes e duelo especial contra ex-clube
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O Flamengo deu mais um passo para fortalecer sua estrutura fora de campo ao contratar Alfredo Almeida como coordenador técnico. O profissional foi indicado por José Boto, diretor esportivo do clube, e chega com a missão de apoiar as decisões estratégicas no departamento de futebol. Alfredo Almeida é um nome de confiança de Boto, com quem já trabalhou no Osijek, da Croácia. Sua chegada ao Flamengo reforça a conexão e a visão de longo prazo que o diretor busca implementar no clube.
Embora venha do futebol europeu, esta não será a primeira experiência de Alfredo no Brasil. Entre 2019 e 2023, ele atuou no Coimbra, de Minas Gerais, o que lhe permitiu adquirir conhecimento sobre o cenário futebolístico nacional. O português conta com a Licença UEFA A e Elite Jovem, certificações que atestam sua capacidade para atuar tanto no desenvolvimento de atletas quanto na gestão de equipes. Essas credenciais são consideradas fundamentais para sua nova função no Flamengo.
PARCERIA PARA O FUTURO
A contratação de Alfredo reflete a estratégia de José Boto para consolidar uma estrutura profissional robusta. A ideia é integrar processos modernos e eficientes ao dia a dia do clube, fortalecendo as decisões na gestão do futebol. A chegada de Alfredo Almeida ao Flamengo foi divulgada inicialmente pelos perfis especializados @Flabase_ e @flazoeiro_. A notícia rapidamente ganhou destaque, dado o impacto esperado com sua contratação.
CONTATO PARA A EUROPA E MUNDO
Com uma bagagem que inclui o trabalho no futebol europeu e no Brasil, Alfredo Almeida traz um equilíbrio entre conhecimento internacional e adaptação ao futebol nacional. Isso é visto como uma vantagem para integrar ideias inovadoras no Flamengo. No novo cargo, Alfredo será assistente direto de José Boto.
Sua função será auxiliar na coordenação técnica, análise de desempenho e planejamento estratégico, áreas essenciais para manter o Flamengo competitivo no cenário nacional e internacional. A parceria entre José Boto e Alfredo Almeida é mais um capítulo da reestruturação do Flamengo fora das quatro linhas. O clube busca implementar uma gestão baseada em planejamento, eficiência e uso de talentos qualificados, mirando resultados expressivos no futuro.
Volante ítalo-brasileiro será relacionado para a partida contra o Espérance, da Tunísia, mas deve começar no banco, uruguaio ainda trata lesão e vira dúvida.
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Ainda em processo de adaptação física e tática, Jorginho deve ser opção no banco de reservas. A ideia da comissão técnica é utilizá-lo de forma gradual durante a competição, sem queimar etapas. No treino tático realizado no CT improvisado em Orlando, Filipe Luís testou a manutenção da dupla Erick Pulgar e Gerson, titulares nos últimos compromissos da equipe.
Apesar de seguir entre os titulares, Gerson vive os últimos momentos com a camisa rubro-negra. O volante está em negociações avançadas para ser vendido ao Zenit, da Rússia. O desfecho está previsto para depois da participação do Flamengo no torneio internacional. O camisa 8 tem mantido postura profissional, participa normalmente dos treinos e demonstra foco no título. A diretoria trata a situação com cautela, mas sabe que dificilmente manterá o jogador após junho.
Se Jorginho entra, De La Cruz continua como ausência confirmada. O uruguaio ainda se recupera de lesão muscular e segue na fisioterapia. O clube trabalha com a expectativa de tê-lo disponível para a segunda rodada da fase de grupos, contra o Chelsea, na sexta-feira (20), mas ainda sem garantia.
O jogo contra o Chelsea é encarado como o duelo-chave da fase de grupos. Com elenco numeroso, os ingleses devem vir com força máxima e pressionados após a temporada irregular na Premier League. Filipe Luís sabe da importância de contar com jogadores com bom passe e leitura de jogo, como De La Cruz, em um confronto de alto nível técnico e físico.
O Flamengo encerrará sua participação na fase de grupos no dia 24 de junho, diante do Los Angeles FC. A comissão técnica traçou como meta ter todos os jogadores à disposição até esse jogo. A ideia é não correr riscos de desfalques importantes na reta final. Quem também falou sobre Jorginho foi Olivier Giroud, atacante do LAFC e campeão mundial pela França. Em entrevista nos EUA, o camisa 9 destacou a qualidade do volante:
Ex-zagueiro do Mais Querido e atual jogador do Londrina, Wallace questiona dependência de atletas de fora e aponta falhas na base
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Ex-capitão do Flamengo, o zagueiro Wallace, atualmente no Londrina, time que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro, fez duras críticas ao cenário atual do futebol nacional. Em entrevista ao portal Lance!, o defensor expressou preocupação com o que chamou de “perda de identidade” do estilo brasileiro, especialmente pela baixa utilização de talentos formados nas categorias de base e o aumento da presença de atletas estrangeiros.
Wallace destacou que, embora não seja contra a presença de estrangeiros nos clubes brasileiros, acredita que muitos dos que chegam ao país não apresentam nível técnico superior ao dos jogadores formados localmente. Para ele, isso revela um desequilíbrio preocupante.
Ex-Flamengo, Wallace desabafa sobre gringos: "Não são superiores"
“O Brasil está se distanciando das suas características principais. Vejo poucas equipes valorizando suas categorias de base. Temos buscado atletas no exterior que, sinceramente, não são superiores aos nossos. Talvez sejam do mesmo nível ou até inferiores”, afirmou. O zagueiro ainda citou países como Venezuela e Uruguai como exemplos da contradição que enxerga no mercado:
“É estranho termos que buscar reforços em lugares com populações bem menores que a nossa. O Brasil tem 220 milhões de habitantes. Não encontrar talentos suficientes aqui é um sinal de que algo está errado. A conta não fecha”, completou.
Com passagem pelo Mais Querido entre 2013 e 2016, Wallace conhece de perto a pressão e a exigência das grandes torcidas. Apesar de ter sido capitão em boa parte do período no Rubro-Negro, sua passagem dividiu opiniões entre os torcedores. Após deixar o clube da Gávea, acumulou passagens por Vitória, Corinthians, Grêmio e Brusque, antes de chegar ao Londrina.
Diretor de futebol do clube, em entrevista recente: “Hoje, buscamos atletas mais jovens, com lastro físico para aguentar a temporada” seguindo a pedida
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Em entrevista ao jornal O Globo, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, falou abertamente sobre a política de contratações adotada pelo clube em 2025 e usou o atacante Juninho como exemplo para explicar a nova linha de pensamento. O dirigente reconheceu que o ex-jogador do Qarabag ainda não atingiu seu melhor momento, mas tratou a chegada como parte de um projeto mais amplo que visa reforçar o elenco com nomes mais jovens, com capacidade física elevada e margem para desenvolvimento.
Juninho chegou ao Flamengo no início do ano por 5 milhões de euros, valor considerado acessível diante do mercado atual. A contratação foi vista internamente como uma alternativa à saída de Gabigol, que deixou o clube na virada da temporada. Segundo Boto, o planejamento era claro: trazer um nome que pudesse oferecer mobilidade e versatilidade ofensiva, mesmo que ainda precisasse se ajustar à realidade do futebol brasileiro em alto nível.
“Juninho veio para ser o segundo avançado, atrás do Bruno Henrique, enquanto o Pedro não voltava. Cumpriu bem. Está em adaptação a uma realidade diferente da que vivenciou em sua carreira, e isso leva mais tempo”, explicou Boto.
No Qarabag, Juninho atuava em um contexto competitivo muito abaixo do que encontrou no Flamengo. Apesar da experiência europeia, o atacante chegou sem grande alarde, mas com a expectativa de ser útil no curto prazo. A comissão técnica, porém, ainda aguarda que ele se firme no elenco, algo que não aconteceu até o momento.
Boto fez questão de frisar que o modelo de contratação atual do clube valoriza não apenas o talento técnico, mas, principalmente, o aspecto físico dos jogadores. Ele citou a intensidade do calendário brasileiro e a exigência por atletas com capacidade de recuperação rápida e alto desempenho físico.
A fala de Boto vai ao encontro da postura adotada pelo departamento de futebol na atual temporada, que priorizou nomes com menor desgaste acumulado e maior margem de entrega física. Essa mudança de critério é reflexo também do histórico recente do Flamengo com atletas que chegaram com status elevado, mas não corresponderam fisicamente.