Gerson, do Flamengo, está convocado para a Seleção Brasileira; Confira a lista completa

Os sócios do Flamengo têm a responsabilidade de decidir o futuro do clube nas próximas eleições, e essa decisão vai muito além de escolher apenas o presidente. O foco deve estar em garantir que a gestão do futebol seja feita por profissionais altamente capacitados. O clube precisa dos melhores especialistas, não apenas dentro de campo, mas principalmente fora dele. Isso envolve médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, psicólogos e outros profissionais que atuam nos bastidores para manter o time competitivo e em alto nível.

O Flamengo vive um momento em que é necessário olhar para além das vitórias e conquistas recentes. O sucesso esportivo depende de uma estrutura sólida e bem gerida, e para isso, é essencial que os sócios estejam atentos à formação das chapas e ao planejamento apresentado por cada candidato. Eleger alguém que priorize apenas os resultados imediatos pode ser um risco para a continuidade de um trabalho sustentável a longo prazo.

Quando falamos em “melhores profissionais”, a referência não é apenas técnica, mas também organizacional. É necessário que cada departamento do clube opere com excelência e que haja sinergia entre eles. Um departamento médico de ponta, por exemplo, não apenas trata lesões, mas também atua preventivamente, antecipando problemas e reduzindo o tempo de recuperação dos jogadores. Da mesma forma, um fisiologista competente ajuda a prolongar a vida útil dos atletas, maximizando o rendimento físico ao longo da temporada.

No entanto, a escolha desses profissionais depende de quem está à frente da gestão. É fundamental que o presidente eleito tenha um perfil que valorize a expertise e a competência, e não apenas relações pessoais ou interesses políticos. Contratar os melhores não é uma questão de vaidade, mas sim de garantir que o Flamengo tenha uma estrutura capaz de sustentar o nível de exigência e competitividade que se espera do clube.

O desempenho do Flamengo em setembro de 2024 foi marcado por números que evidenciam uma oscilação preocupante para um clube que tradicionalmente compete por títulos em todas as frentes. Com seis partidas disputadas no período, o time teve apenas uma vitória, dois empates e três derrotas, resultando em um aproveitamento de apenas 27,8%. Isso representa um desempenho muito abaixo das expectativas e coloca a equipe em situação de alerta, especialmente no Campeonato Brasileiro, onde figurou como vice-lanterna nesse intervalo.

Em termos ofensivos, o Flamengo marcou apenas cinco gols em todo o mês. A baixa produtividade é refletida na média de 18,2 finalizações necessárias para converter cada gol. Esse dado evidencia um problema de eficiência no setor ofensivo, que é algo a ser resolvido urgentemente pelo treinador e comissão técnica. Com jogadores de alto nível no elenco, como Gabigol, Bruno Henrique e Pedro, esperava-se um desempenho muito superior nesse quesito, mas a falta de sintonia e problemas de criação têm comprometido o rendimento.

Defensivamente, os números também são preocupantes. A equipe sofreu sete gols em seis partidas, com uma média de 8,3 finalizações dos adversários para cada gol sofrido. Ou seja, a defesa tem demonstrado fragilidade, não conseguindo evitar que as investidas dos rivais se convertam em chances claras e, consequentemente, em gols. Esse desempenho defensivo coloca pressão sobre o sistema de marcação e sobre os goleiros, que acabam sendo sobrecarregados.

Outro ponto relevante no desempenho rubro-negro foi o percentual de posse de bola, que ficou em 61,7%. Embora seja um número expressivo, refletindo a tentativa de controle dos jogos, a equipe não conseguiu transformar essa posse em ações efetivas. A alta porcentagem de posse não se traduziu em um volume de finalizações de qualidade, nem em superioridade nas partidas, revelando que o Flamengo encontrou dificuldades para transformar o domínio territorial em situações de perigo ao adversário.

Além dos números que mostram o baixo aproveitamento, o time teve um mês de contrastes em termos de resultados nos torneios que disputa. O Flamengo foi eliminado da Copa Libertadores, uma competição que historicamente é uma das prioridades do clube e na qual sempre se espera um desempenho de protagonista. A eliminação gerou uma repercussão negativa e aumentou a pressão sobre o elenco e a comissão técnica, uma vez que a Libertadores é um dos grandes objetivos do clube todos os anos.

Por outro lado, na Copa do Brasil, o Flamengo conseguiu avançar, mantendo-se na briga por um título importante e com potencial de salvar a temporada. No entanto, o foco dividido e o desgaste acumulado nas duas competições parecem ter afetado o rendimento no Brasileirão. Com apenas um ponto somado em cinco rodadas, o time encerrou o mês na vice-lanterna do Campeonato Brasileiro no período. Esse desempenho pífio no torneio nacional preocupa, já que a distância para as primeiras posições e a zona de classificação para a Libertadores pode aumentar rapidamente se a recuperação não ocorrer nas próximas rodadas.

Na última sexta-feira (06), a Seleção Brasileira venceu o Equador por 1 a 0, em partida realizada no estádio Couto Pereira, válida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O gol que garantiu os três pontos foi marcado por Rodrygo, já no segundo tempo, após assistência de Lucas Paquetá. O resultado foi fundamental para interromper uma sequência negativa de três derrotas consecutivas e aliviou a pressão sobre o time comandado por Dorival Júnior.

Entre os convocados para a partida estava o meia Gerson, jogador do Flamengo, que começou no banco de reservas e entrou em campo durante o segundo tempo. Gerson jogou por cerca de 30 minutos e, embora tenha tido pouco tempo para causar grande impacto, suas estatísticas revelam uma participação segura. Segundo o site de estatísticas ‘SofaScore’, o meia do Flamengo teve 14 toques na bola e apresentou um aproveitamento de 86% nos passes, completando 12 tentativas. Além disso, o jogador sofreu uma falta e conseguiu realizar um passe longo durante o período em que esteve em campo.

No entanto, Gerson não conseguiu contribuir defensivamente durante sua participação. Apesar de sua experiência e qualidade técnica, o meio-campista do Flamengo passou os 30 minutos sem realizar ações defensivas. Isso, porém, não comprometeu o desempenho geral da equipe, que conseguiu segurar a vitória magra contra o Equador.

A partida também contou com a presença de outros jogadores revelados pelo Flamengo. Vinícius Júnior e Lucas Paquetá, ambos formados nas categorias de base do clube carioca, começaram como titulares. Paquetá, inclusive, teve papel decisivo ao conceder a assistência para o gol de Rodrygo, que determinou o placar final da partida. A participação dos ex-crias do Flamengo demonstra a relevância dos jogadores formados pelo clube nas convocações recentes da Seleção Brasileira.