Futebol
26 Nov 2024 | 14:46 |
Com as eleições presidenciais do Flamengo marcadas para o dia 9 de dezembro, na sede da Gávea, o clube vive momentos intensos de campanha. Três candidatos disputam o cargo para o triênio 2025-2027: Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista (Bap) e Maurício Gomes de Mattos (MGM).
Leandro apoia Dunshee
O ex-jogador e ídolo rubro-negro Leandro manifestou apoio a Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente geral e jurídico do Flamengo. O posicionamento do campeão mundial chama atenção por contrastar com o de Zico, que declarou apoio a Luiz Eduardo Baptista.
“Eu estou apoiando o Rodrigo Dunshee e o Landim porque, desde 2019, o Flamengo mudou, virou para outro patamar, como dizem. Fui convidado a dois campeonatos mundiais para participar e o Landim quando fala da minha pessoa se emociona, tenho um carinho por ele absurdo. Então, não poderia de maneira nenhuma, agora que ele está dando apoio ao Rodrigo, não participar da campanha dele”, iniciou Leandro.
“Espero que possamos vencer mais uma vez e que o Rodrigo possa dar continuidade nesse trabalho que para mim foi feito maravilhosamente. Para mim, é um dos maiores presidentes do Flamengo, se não for o maior, eu acho que é o maior em títulos, com certeza. Então eu tenho que apoiar. Estou satisfeito e espero a vitória do Rodrigo”, finalizou o ex-lateral direito, em vídeo divulgado no ‘X’.
Zico e seu apoio a Bap
Zico, maior ídolo da história do Flamengo, explicou seu suporte ao Bap mencionando a ajuda recebida em um momento difícil, em 2010. Na ocasião, o eterno camisa 10 da Gávea enfrentou desafios internos no clube, e a atuação de Bap foi determinante para resolver a situação.
A eleição
O pleito acontecerá no próximo dia 9, das 8h às 21h (horário de Brasília), e será decisivo para determinar o substituto de Rodolfo Landim na presidência. Os sócios do Flamengo terão a responsabilidade de escolher entre Dunshee, Bap ou MGM, definindo o rumo do clube pelos próximos três anos.
Com o fim do primeiro turno da Superliga Feminina, adversário do Mengão na competição é definido com favoritismo total do Mais Querido
23 Dez 2025 | 11:09 |
O primeiro turno da Superliga Feminina chegou ao fim nesta segunda-feira (22), e o Sesc Flamengo já conhece o adversário na Copa Brasil de Vôlei 2026. Invicto e líder da competição, o Mengão garantiu vaga no mata-mata nacional e enfrentará o Barueri nas quartas de final. A equipe paulista se classificou na oitava colocação.
O Sesc Flamengo encerrou a 11ª rodada com 30 pontos e liderança isolada. Já o Barueri confirmou presença no torneio após a derrota do Brasília, resultado que assegurou a permanência do time paulista no top-8. A campanha foi de três vitórias e oito derrotas, somando 12 pontos. Uma dessas derrotas, inclusive, foi o 3 a 0 sofrido diante do time carioca durante o primeiro turno.
Por ter a melhor campanha da Superliga, o Sesc Flamengo terá o mando de quadra nas quartas de final da Copa Brasil. Esta é a única fase do torneio disputada fora de sede neutra. De acordo com o calendário básico da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), os jogos das quartas estão previstos para os dias 23 e 24 de janeiro, embora datas e horários ainda não tenham sido oficialmente confirmados. O Final Four será realizado nos dias 27 e 28 de fevereiro, em sede única, na cidade de Londrina, no Paraná.
Na edição de 2025, o Sesc Flamengo parou nas quartas de final e viu o Osasco conquistar o tetracampeonato, igualando-se como maior vencedor da história da Copa Brasil feminina. A parceria entre Flamengo, Sesc e RJ Vôlei tem como principal objetivo elevar o investimento e recolocar o projeto no caminho dos grandes títulos nacionais, tendo a Copa Brasil como a primeira grande oportunidade.
As quatro conquistas do torneio foram incorporadas ao atual projeto após a união entre Sesc e Flamengo. No entanto, a edição de 2026 pode marcar o primeiro título desde a assinatura oficial da parceria entre as instituições.
A última taça foi levantada em 2020, pouco antes do anúncio do acordo com o Rubro-Negro. Desde então, o clube acumulou cinco títulos do Campeonato Carioca e busca voltar a competir de forma efetiva nos principais torneios do cenário nacional.
Com campanha invicta e liderança isolada ao longo de todo o primeiro turno da Superliga Feminina, a expectativa da torcida é alta para a disputa da Copa Brasil. O desempenho consistente reforça o favoritismo da equipe para voltar a brigar por títulos de expressão.
Meia fez história com a camisa do Mengão antes de seguir para o Bahia, mas não esconde a identificação com o clube pelo qual foi multicampeão
23 Dez 2025 | 10:55 |
Ídolo da história do Flamengo e atualmente no Bahia, Everton Ribeiro comentou se acompanhou e torceu pelo antigo clube na reta final da temporada. O time carioca encerrou 2025 com uma campanha histórica, conquistando o Campeonato Brasileiro, a Libertadores, o Derby das Américas e a Copa Challenger. Já o Bahia terminou a Série A na sétima colocação, garantindo vaga na fase preliminar da Libertadores.
Everton Ribeiro abre o jogo sobre o Flamengo: "então a gente torce por eles..."
Em entrevista à TNT Sports, o meia admitiu a felicidade pelos títulos rubro-negros e destacou o vínculo construído ao longo dos anos vestindo o Manto Sagrado: “A gente ficou feliz, temos amigos lá. O Flamengo é uma parte gigante da minha história, então a gente torce por eles também. Quando não estamos jogando contra, estamos torcendo por eles, por causa dos amigos e da história que temos lá”, afirmou Everton Ribeiro.
No último dia 13, Everton Ribeiro acertou a renovação de contrato com o Bahia até o fim da próxima temporada. Aos 35 anos, o meia pode estar disputando seu último ano com a camisa do Tricolor Baiano, em busca de um grande título no cenário nacional ou continental.
Contratado em 2017, Everton Ribeiro participou diretamente do processo de reestruturação esportiva e financeira do Flamengo, tornando-se um dos grandes ídolos do clube. Ao longo da passagem, acumulou títulos importantes, como os Campeonatos Brasileiros de 2019 e 2020, os Cariocas de 2019, 2020 e 2021, a Recopa Sul-Americana de 2020, as Supercopas do Brasil de 2020 e 2021, a Copa do Brasil de 2022 e as Libertadores de 2019 e 2022.
A saída do meia aconteceu ao fim da temporada de 2023. Na ocasião, o jogador buscava um contrato mais longo para renovar, enquanto a diretoria ofereceu apenas mais um ano de vínculo. O técnico do time naquele momento era Tite, responsável por convocá-lo para a Copa do Mundo de 2022, no Catar.
O diretor de futebol rubro-negro abriu o jogo sobre os bastidores do mercado, reconheceu falha de timing na quase chegada do irlandês e demonstrou preocupação
23 Dez 2025 | 10:50 |
Em entrevista concedida nesta segunda-feira (22), o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, abordou temas sensíveis sobre o planejamento do clube e fez um balanço sincero de sua gestão. Com foco especial no calendário, e revisitou polêmicas do mercado da bola, incluindo uma autocrítica sobre a negociação frustrada com o atacante Mikey Johnston e comentários sobre a cultura de contratações no Brasil.
Um dos pontos altos da conversa foi a admissão de um erro estratégico na janela de transferências do meio do ano. Antes de fechar com nomes de peso como Samuel Lino, Carrascal e Emerson Royal, o Flamengo esteve a detalhes de anunciar Mikey Johnston, do West Bromwich. O recuo no negócio, segundo Boto, foi influenciado pela repercussão negativa.
"Foi um caso que, talvez, meu erro tenha sido de timing. Se eu o tivesse trazido no meio das contratações mais 'tsunamis', talvez não houvesse esse burburinho", explicou. O diretor revelou que a pressão midiática pesou na decisão final da diretoria executiva. "É um caso que a pressão da mídia acabou por influenciar na decisão do presidente. Houve mais casos que a pressão externa tentou entrar, mas foi a única vez que ele cedeu."
Boto também aproveitou para refletir sobre a dificuldade de implementar um modelo de scout focado em jovens promessas desconhecidas no Brasil, traçando um paralelo que soou como uma alfinetada na forma como rivais, como o Palmeiras, conseguem utilizar a base, enquanto no Flamengo a exigência é diferente.
Para o dirigente, a busca incessante por contratações midiáticas dificulta apostas de alto potencial. "Se eu dissesse assim: ‘Vou buscar o Nuno Mendes no Sporting, aos 18 anos, e pagar 75 milhões’, era impossível. Eles querem nomes", desabafou. Boto concluiu criticando a visão de curto prazo: "Essa questão de trazer jogadores jovens, desconhecidos e depois ganhar bem com eles no Brasil... É ganhar no imediato para os jornais".