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Com as eleições presidenciais do Flamengo marcadas para o dia 9 de dezembro, na sede da Gávea, o clube vive momentos intensos de campanha. Três candidatos disputam o cargo para o triênio 2025-2027: Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista (Bap) e Maurício Gomes de Mattos (MGM).
Leandro apoia Dunshee
O ex-jogador e ídolo rubro-negro Leandro manifestou apoio a Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente geral e jurídico do Flamengo. O posicionamento do campeão mundial chama atenção por contrastar com o de Zico, que declarou apoio a Luiz Eduardo Baptista.
“Eu estou apoiando o Rodrigo Dunshee e o Landim porque, desde 2019, o Flamengo mudou, virou para outro patamar, como dizem. Fui convidado a dois campeonatos mundiais para participar e o Landim quando fala da minha pessoa se emociona, tenho um carinho por ele absurdo. Então, não poderia de maneira nenhuma, agora que ele está dando apoio ao Rodrigo, não participar da campanha dele”, iniciou Leandro.
“Espero que possamos vencer mais uma vez e que o Rodrigo possa dar continuidade nesse trabalho que para mim foi feito maravilhosamente. Para mim, é um dos maiores presidentes do Flamengo, se não for o maior, eu acho que é o maior em títulos, com certeza. Então eu tenho que apoiar. Estou satisfeito e espero a vitória do Rodrigo”, finalizou o ex-lateral direito, em vídeo divulgado no ‘X’.
Zico e seu apoio a Bap
Zico, maior ídolo da história do Flamengo, explicou seu suporte ao Bap mencionando a ajuda recebida em um momento difícil, em 2010. Na ocasião, o eterno camisa 10 da Gávea enfrentou desafios internos no clube, e a atuação de Bap foi determinante para resolver a situação.
A eleição
O pleito acontecerá no próximo dia 9, das 8h às 21h (horário de Brasília), e será decisivo para determinar o substituto de Rodolfo Landim na presidência. Os sócios do Flamengo terão a responsabilidade de escolher entre Dunshee, Bap ou MGM, definindo o rumo do clube pelos próximos três anos.
O ex-jogador do Mais Querido também contou a origem do famoso apelido que recebeu após subir das categorias de base para o time profissional
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O atacante Diego Maurício, formado nas categorias de base do Flamengo, falou sobre o início de sua carreira como profissional no futebol e contou sobre o apelido que ganhou, o famoso: "Drogbinha".
Deixando o Odisha FC após cinco temporadas na Índia, Diego Maurício está livre no mercado. Assim, ele relembrou de quando subiu para o profissional do Flamengo e de sua estreia em um jogo do Brasileirão de 2010. Na época, ele não era a primeira opção para o confronto.
Diego fala sobre sua estreia no profissional: "Meu começo foi meteórico. Lembro que não era o momento de subir, pensavam em outros jogadores".
O jogador completa relembrando que foi acionado após um jogador do time titular se lesionar e destaca que após a partida ele soube que não retornaria para a base do Mais Querido, onde disse ter sido tudo muito rápido.
Já integrado ao time profissional do Flamengo, Diego Maurício ganhou um apelido: Drogbinha, que o acompanhou pelo restante da carreira. A comparação é com o ex-atacante do Chelsea e da Costa do Marfim: Drogba.
Desse modo, Diego revelou quem lhe apelidou: "O apelido veio do David Braz. Ele falou: "Você parece o Drogbinha. No estilo de jogo, na força”. A torcida abraçou, então não tem como mexer com a torcida. Só que é complicado, para o lado bom ou o ruim", disse o ex-Flamengo.
Diego Maurício subiu para os profissionais do Flamengo em 2010, pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Logo depois, o atacante ganhou a vaga de titular no time que brigava para não cair no Brasileirão. Diego permaneceu na Gávea até 2012. Ao todo, ele marcou 8 gols em 79 partidas, conquistando o Carioca em 2011.
A entidade destaca que realizou novos exames em Plata e que concorda com o pedido do Mais Querido em não utilizá-lo nas Eliminatórias
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Após a briga nos bastidores, o Flamengo e a Federação do Equador chegaram a um acordo por Gonzalo Plata. Desse modo, a entidade equatoriana se manifestou em nota sobre a situação envolvendo o atacante, que foi liberado da seleção.
Assim como o Mais Querido, a Federação Equatoriana confirmou que Plata retornará ao Rio de Janeiro após a partida entre Equador x Brasil, na quinta-feira (5). Desse modo, o jogador se reapresenta ao Flamengo na próxima sexta (6) para dar sequência ao tratamento do edema no joelho direito.
"A Federação Equatoriana de Futebol informa que, após a realização das avaliações médicas correspondentes e a reunião entre nossa equipe médica e a do Flamengo, foi tomada a decisão conjunta de que o jogador Gonzalo Plata permanecerá na delegação da Seleção do Equador até a partida contra o Brasil. Após a partida, ele retornará ao seu clube para concluir seu processo de recuperação.
Reiteramos nosso compromisso de sempre agir visando o melhor interesse da saúde do jogador e em coordenação com os clubes aos quais nossos jogadores pertencem".
Nas últimas semanas, a Federação do Equador enviou médicos ao Rio para realizar exames na casa de Plata, sem o conhecimento do Flamengo. O Rubro-Negro emitiu uma nota destacando a falta de comunicação da situação e o risco de agravamento da lesão do atleta.
Mesmo o Rubro-Negro pedindo para que Plata não fosse convocado, o Equador chamou o jogador, que se apresentou na última segunda (2) em Guayaquil. No entanto, após novas avaliações médicas, a seleção equatoriana passou a concordar com o Flamengo, que afirmava que o atacante não está apto a jogar.
Assim, com Plata retornando ao Rio de Janeiro, o departamento médico do Flamengo seguirá a preparação do atacante para a disputa do Super Mundial. O Rubro-Negro estreia no torneio no dia 16 de junho, contra o Esperánce (TUN).
Atacante está sendo investigado por supostas manipulações de resultados de apostas esportivas e tribunal tomou decisão negativa ao jogador
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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, investigado por suposta manipulação de apostas esportivas. A solicitação, que buscava a transferência do caso para a Justiça Federal, foi recusada liminarmente pelo desembargador André Ribeiro.
A defesa argumentava que o caso envolvia apostas reguladas em âmbito nacional, com possível impacto em loterias federais e participação de empresas internacionais sediadas em paraísos fiscais como Malta e Chipre. Por isso, alegava que o processo deveria sair da alçada da Polícia Civil do Rio de Janeiro e ser conduzido por autoridades federais.
Além disso, os advogados pediram a invalidação das provas já obtidas durante a investigação — o que poderia paralisar ou anular o inquérito. O pedido, porém, foi rejeitado pelo magistrado, que manteve o caso sob responsabilidade da Justiça Estadual.
Com a negativa, o processo segue tramitando normalmente na Polícia Civil do Rio, que já indiciou Bruno Henrique pelos crimes de estelionato e fraude em competição esportiva, com suposto objetivo de beneficiar apostadores.
Além do processo na esfera criminal, o camisa 27 do Flamengo também responde a um inquérito no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que apura possíveis punições no âmbito esportivo. O atacante diz que é inocente na situação.
Bruno Henrique é acusado de ter forçado um cartão amarelo em partida contra o Santos, em 2023, para favorecer apostadores. Segundo a investigação, entre os envolvidos estariam seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, a esposa de Wander, Ludymilla Araújo Lima, e a prima do jogador, Poliana Ester Nunes Cardoso — todos teriam apostado no cartão do atacante.
A Polícia Federal obteve conversas extraídas do celular de Bruno Henrique e de seus familiares. Em uma das mensagens, ele e o irmão falariam sobre o cartão amarelo e mencionariam diretamente o jogo contra o Santos. O caso já foi encaminhado ao Ministério Público, que agora decidirá se oferece denúncia ou arquiva o processo.