
Futebol
|
Nesta rodada do Brasileirão, o Internacional enfrenta o Atlético-MG, mas corre o risco de ter vários desfalques na próxima partida contra o Flamengo, que será na quinta-feira (30), no Beira-Rio, às 19h (horário de Brasília), em partida válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, o jogo havia sido adiado devido às chuvas no Rio Grande do Sul.
Isso porque quatro jogadores do Inter estão pendurados para o confronto deste sábado (26) com o Atlético-MG na Arena MRV: Borré, Bruno Gomes, Bernabéi e Wanderson. Esta partida é válida pela 17ª rodada, em jogo atrasado.
Vale destacar que Renê também está pendurado, mas não vem sendo relacionado pelo técnico Roger Machado e tem saída prevista do Internacional em 2025. Portanto, os atletas citados perderão o duelo contra o Flamengo se receberem cartão amarelo.
Mesmo ciente da possibilidade de desfalques, Roger Machado deve escalar três desses jogadores contra o Atlético-MG. O provável time do Inter é: Rochet; Bruno Gomes, Clayton Sampaio (Rogel), Vitão e Bernabéi; Rômulo, Thiago Maia, Gabriel Carvalho, Alan Patrick e Wesley; Borré. A partida começará às 19h deste sábado.
O argentino Gabriel Milito, por sua vez, deve mandar o Atlético-MG, adversário do Flamengo na final da Copa do Brasil, a campo com: Everson; Saravia, Bruno Fuchs, Igor Rabello e Rubens; Otávio (ou Fausto Vera), Paulo Vitor (ou Fausto Vera), Alisson e Igor Gomes; Eduardo Vargas e Alan Kardec (ou Deyverson).
FLAMENGO E INTER NA BRIGA PELO G4
Atualmente, o Flamengo ocupa o quarto lugar no Campeonato Brasileiro, com 51 pontos, dois a mais que o Internacional, que está em sexto, com 49. Enquanto o Colorado visita o Atlético-MG em Belo Horizonte, o Fla recebe o Juventude neste sábado (26), às 16h (horário de Brasília), no Maracanã.
Diretor de futebol e presidente do Mengão não tem falado a mesma língua durante o mercado de transferências e até mesmo demissão foi cogitada
|
A tensão nos bastidores do Flamengo se intensificou após o plano de negociar o atacante Pedro vir à tona. A divergência entre o departamento de futebol e a cúpula do clube escancarou um desalinhamento que ameaça impactar decisões estratégicas na janela de transferências. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos.
O diretor de futebol José Boto chegou a considerar pedir demissão, segundo revelou o jornalista Diogo Dantas. O episódio envolvendo Pedro foi só o estopim. Em seguida, outro impasse ganhou força: a contratação do irlandês Mikey Johnston, acertada por Boto, mas vetada pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
O negócio, estimado em R$ 37 milhões, foi interrompido após avaliação do departamento médico apontar limitação física do atleta, que renderia pouco diante do calendário brasileiro. Apesar disso, a rejeição da torcida nas redes sociais também pesou na decisão.
As diferenças entre Boto e Bap vão além das decisões pontuais. O diretor tem defendido a contratação de apenas um ponta e um meia para ser reserva de Arrascaeta. Já o presidente entende que o clube precisa, prioritariamente, de um substituto para Gerson, vendido ao Zenit. Prova dessa divergência é o suposto interesse em Rodrigo De Paul, do Atlético de Madrid, que não é tratado como prioridade dentro do departamento de futebol.
Nos bastidores, há relatos de que negociações foram congeladas até que se defina o rumo da relação entre Boto e a diretoria. Um dos casos pendentes é a possível transferência de Vitor Hugo ao Famalicão, de Portugal, que ficaria com 50% dos direitos do jogador. O negócio foi conduzido por Boto, mas pode ser revertido sob pressão interna.
O plano para a janela de transferências prevê a chegada de três ou quatro reforços. A verba disponível incialmente estava ligada à venda de Wesley, mas o clube já superou a meta de arrecadação para o ano com a negociação de Gerson, que rendeu 10 milhões de euros (R$ 65 milhões) acima do projetado.
Além das decisões de mercado, José Boto também enfrenta críticas de membros do Conselho Diretor. A avaliação é de que o dirigente demonstra dificuldade na gestão do elenco e na comunicação interna. Com trajetória marcada por passagens como scout e executivo em clubes menores, Boto nunca havia assumido um cargo de tamanha visibilidade e responsabilidade quanto o atual no Flamengo.
Mengão vai atrás de reforços para o restante da temporada 2025 e comentarista vê necessidade de intensidade no elenco para Filipe Luís
|
O Flamengo pode estar prestes a mudar sua estratégia no mercado da bola. Segundo o comentarista Paulo Calçade, a tendência é que o clube passe a priorizar jogadores que entreguem intensidade em campo, alinhados ao estilo de jogo exigido por Filipe Luís.
Paulo Calçade sobre mercado do Flamengo: "vão focar em um jogo com ainda mais intensidade"
“É uma análise, não é informação. Mas acho que os próximos movimentos de mercado do Flamengo vão focar em um jogo com ainda mais intensidade”, afirmou Calçade durante participação no programa ESPN FC. Além de Jorginho, o Mengão ainda não confirmou nenhum reforço.
A teoria do comentarista ganha força em meio aos recentes episódios do clube na janela de transferências. Um dos nomes buscados foi o atacante irlandês Mikey Johnston, conhecido justamente pela velocidade e entrega física. O Rubro-Negro, no entanto, recuou na negociação após forte repercussão negativa nos bastidores e nas redes sociais.
Apesar de o Flamengo estar vivo em todas as competições e liderar o Campeonato Brasileiro, Filipe Luís não estaria satisfeito com o desempenho do time. Para Calçade, a disputa da Copa do Mundo de Clubes deixou claro para o treinador que ainda falta intensidade à equipe: “Mesmo as escolhas mais ousadas vão ser com base em um estilo de futebol que o Flamengo viu que ainda está distante. O Mundial expôs isso”, completou o jornalista.
Com a desistência por Johnston, o clube segue atento a outras opções no mercado. Dois nomes que seguem em pauta são Jorge Carrascal e Esequiel Barco. Inicialmente considerados alternativas um ao outro, agora os dois podem até ser contratados juntos.
Carrascal, colombiano com características semelhantes às de Arrascaeta, se destaca pela técnica e resistência física. Já o argentino Barco é um jogador de velocidade e intensidade, com forte presença ofensiva e poder de recomposição – atributos alinhados ao novo perfil desejado pela comissão técnica.
O presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, mantém respaldo total ao dirigente português e descarta qualquer mudança no comando do departamento
|
Apesar do ambiente de tensão que se instalou nos bastidores do Flamengo nos últimos dias, o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, decidiu manter o respaldo a José Boto. O diretor de futebol segue firme no cargo, com apoio declarado da cúpula rubro-negra. Fontes ouvidas pelo jornalista Venê Casagrande indicam que a permanência do dirigente português só será revista caso ele próprio opte por deixar o clube. Nesse cenário, a multa rescisória prevista em contrato é de aproximadamente R$ 2 milhões.
Mesmo com a pressão de setores internos e episódios que causaram desgaste, Bap considera que ainda é cedo para qualquer ruptura. O presidente entende que há ruído, mas vê competência no trabalho de Boto e acredita que a instabilidade é pontual. Com isso, qualquer alteração na estrutura do departamento de futebol está descartada neste momento. A avaliação da diretoria é de que é necessário dar tempo ao dirigente, que está há menos de seis meses no cargo.
Apesar da permanência, o ambiente para Boto não é dos mais leves. Duas situações recentes ampliaram o desconforto interno e alimentaram rumores sobre uma possível mudança na pasta de futebol. A primeira crise veio após uma entrevista de José Boto à imprensa italiana. Na conversa, o dirigente mencionou o desejo de contratar Dusan Vlahovic, centroavante da Juventus.
O comentário foi interpretado nos bastidores como um sinal de que Pedro, atual camisa 9, estaria com moral baixa com a direção. A repercussão da fala sobre Vlahovic cresceu rapidamente. Poucos dias depois, o jornalista Mauro Cezar Pereira revelou que o Flamengo estaria disposto a negociar Pedro por cerca de 15 milhões de euros — algo que irritou parte do elenco e membros do Conselho de Futebol.
A proximidade entre os episódios gerou especulações e cobranças, especialmente por parte de aliados de Pedro dentro e fora do elenco. Internamente, houve quem interpretasse as declarações como um recado público e pouco estratégico. Se o episódio envolvendo Vlahovic foi o primeiro sinal de alerta, a negociação por Michael Johnston foi o estopim da crise. O atacante irlandês, de 26 anos, disputou a última temporada pela segunda divisão inglesa e marcou apenas três gols.