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Filipe Luís pede apoio da torcida do Flamengo para os próximos jogos: "recuperar a confiança"
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Após um primeiro jogo contestado, mesmo com a vitória, o Mais Querido voltou a encarar o Vasco neste sábado (8) e garantiu sua vaga na final do Campeonato Carioca. Apesar de não ter apresentado sua melhor versão, o time rubro-negro controlou as ações e superou o adversário sem grandes dificuldades. O jornalista Felipe Diniz destacou que o CRF não atingiu seu "prime", mas foi suficiente para ser superior ao rival. Já o Vasco, mesmo entregando tudo o que podia, não conseguiu equilibrar a disputa diante da diferença técnica entre as equipes.
ANÁLISE DE FELIPE DINIZ SOBRE O DESEMPENHO DAS EQUIPES
Segundo o jornalista, o Flamengo não precisou demonstrar sua melhor performance para garantir a vitória e a classificação. Ele ressaltou que a equipe rubro-negra jogou de maneira estratégica, sem necessidade de elevar o nível ao máximo. "Não fez um grande jogo o Flamengo. Não foi um jogo no nível prime do Flamengo, assim, do Filipe Luís, mas fez um jogo suficiente pra ser superior ao Vasco", avaliou Diniz. O comentário reflete a percepção de que, mesmo sem intensidade total, o Mengão teve controle da partida.
VASCO ENTREGOU O MÁXIMO QUE PODIA, MAS NÃO FOI SUFICIENTE
Na visão do jornalista, o Vasco fez o que estava ao seu alcance diante de um adversário muito mais qualificado. Apesar do esforço, a equipe cruzmaltina encontrou dificuldades para se impor e limitar o volume de jogo do rival. "Dentro das suas limitações, do que podia fazer com o adversário muito mais forte, o Vasco fez o que é possível, pelo menos na minha cabeça, fez o que é possível diante de tamanha diferença entre os dois elencos hoje", completou Diniz. A análise reforça a disparidade entre os times na atual temporada.
Após o apito final, o zagueiro Léo Ortiz concedeu entrevista na zona mista do Maracanã e destacou a superioridade do Flamengo durante o confronto. O defensor discordou da avaliação de uma jornalista que sugeriu equilíbrio na partida e enfatizou que o time rubro-negro controlou as ações durante grande parte do duelo. "Não foi um tempo (de equilíbrio). Foram alguns momentos que eles tiveram alguma vantagem no jogo físico. Alguns minutos, não dá para dizer que foi um tempo inteiro", afirmou Ortiz.
Na análise do zagueiro, a equipe teve amplo domínio do primeiro tempo, mesmo sofrendo um gol em lance de bola parada. "No primeiro tempo, fomos muito superiores, apesar do gol deles em uma bola parada. Temos que ajustar para não sofrer mais com esse tipo de lance. De resto, não vejo muita vantagem que eles tiveram", analisou Ortiz. A declaração do defensor reforça a visão de que o Mais Querido controlou as ações e teve mais chances de ampliar o placar durante o jogo.
Resultado fora de casa mantém o Rubro-Negro fora da zona de classificação; Gerson cobra menos fala e mais ação do elenco do Mais Querido
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O Flamengo entrou em campo ciente da necessidade de vitória para respirar na competição continental, mas saiu com um empate que teve gosto amargo. Com o resultado, a equipe de Filipe Luís soma apenas cinco pontos e segue na terceira colocação do grupo. A LDU lidera com oito pontos, mesma pontuação do Central Córdoba, que fica atrás no saldo de gols. O Deportivo Táchira, zerado, já está eliminado. Com isso, o Rubro-Negro precisa vencer os dois jogos restantes no Maracanã para avançar.
Ao final do confronto, Gerson, capitão do time, deu um recado direto. “A gente queria ganhar o jogo, mas não conseguimos. Agora é falar menos e trabalhar mais”, declarou o camisa 8 ao Paramount+. A fala evidencia o incômodo interno com o desempenho recente. Gerson também projetou a próxima sequência, reforçando a importância de virar a chave. “Temos que vencer ou vencer na Libertadores para passar. Agora é pensar no jogo de sábado e depois focar na Libertadores”, completou.
O empate aumenta a pressão sobre o elenco, que agora terá quatro jogos consecutivos em casa para reagir em três competições diferentes. A maratona começa neste sábado (10), às 21h, contra o Bahia, pelo Brasileirão. Depois, o time encara a LDU, na quinta-feira (15), às 21h30, em duelo que ganhou status de decisão. Só a vitória interessa ao Flamengo para seguir vivo no torneio continental.
O terceiro jogo da sequência será o clássico contra o Botafogo, no domingo (18), às 18h30, novamente pelo Campeonato Brasileiro. O confronto direto pode impactar também na briga pelas primeiras posições da tabela nacional. Por fim, o Flamengo fecha a série de partidas no Maracanã enfrentando o Botafogo-PB, na quarta-feira (21), às 21h30, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Rubro-Negro tem vantagem mínima de 1 a 0 construída no jogo de ida.
Com a sequência em casa, a comissão técnica vê uma oportunidade importante de retomar o controle da temporada. O clima, porém, é de cobrança e exigência por respostas rápidas dentro de campo. Apesar da atuação abaixo contra o Central Córdoba, o Flamengo teve chances de vencer, mas parou em erros técnicos e escolhas precipitadas no terço final. A postura defensiva do adversário e a lentidão na circulação da bola comprometeram o rendimento.
Goleiro avalia empate na Argentina e projeta confrontos decisivos contra LDU e Deportivo Táchira no Maracanã pelas últimas rodadas
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Buenos Aires (ARG) – O empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, nesta quarta-feira, na Argentina, aumentou a tensão nos bastidores do Flamengo. O resultado manteve o Rubro-Negro fora da zona de classificação no Grupo E da Libertadores e tornou obrigatória a vitória nas duas últimas rodadas. Ainda no gramado, Rossi foi direto: "São seis pontos que a gente não pode perder."
O goleiro argentino falou logo após o apito final e reconheceu o peso do momento. Com cinco pontos somados em quatro jogos, o Flamengo é hoje o terceiro colocado da chave. A LDU lidera com oito, mesmo número do Central Córdoba. O Deportivo Táchira, já praticamente eliminado, não pontuou.
Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar...." - disse Rossi
O Flamengo agora terá pela frente a LDU no Maracanã, na quinta rodada, e encerra a fase de grupos contra o Deportivo Táchira, também no Rio de Janeiro. Para se classificar sem depender de outros resultados, o time de Filipe Luis precisa vencer ambos os jogos. Qualquer tropeço exigirá combinação improvável nas demais partidas.
Mesmo com o discurso confiante, o clima é de frustração. O time carioca saiu atrás do placar em San Luis e buscou o empate no segundo tempo, com gol de Pedro. Mas teve dificuldades para propor o jogo e foi envolvido em boa parte do confronto. “Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar. Foi importante ganhar na Venezuela, empatamos com a LDU no Equador... Se a gente preparar bem, descansar, tranquilizar a mente para não sentir a pressão, vamos vencer”, afirmou Rossi.
Rossi, porém, não seguiu a linha crítica de parte do elenco. Para ele, o adversário soube se fechar e dificultou o trabalho ofensivo do Flamengo — cenário semelhante ao da recente partida contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão . “Viemos para vencer, não conseguimos. Tivemos momentos de controle da bola, mas faltou o último passe. Quando o rival se fecha muito atrás, como o Cruzeiro também fez, fica difícil encontrar espaço”, avaliou o camisa 1.
Campanha abaixo na Libertadores e desempenho questionável ligam alerta para o técnico, que já sofre comparações com Tite ex-treinador
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Ídolo como jogador, multicampeão com a camisa rubro-negra e um dos líderes da geração mais vitoriosa da história recente do Flamengo, Filipe Luís estreou como técnico cercado de respaldo interno e entusiasmo externo. Mas esse cenário começa a mudar. A equipe comandada pelo ex-lateral não empolga, e os números na Libertadores 2025 são, até aqui, um retrato do momento: empates em casa, pouca criatividade ofensiva e um sistema defensivo que oscila mais do que o esperado.
A igualdade com o Central Córdoba, em pleno Maracanã, escancarou a instabilidade técnica e emocional da equipe. Com um futebol abaixo do que se espera de um elenco estrelado, o Flamengo novamente foi vaiado por parte da torcida ao final da partida. As críticas, que até então vinham em tom ameno nas redes sociais, começaram a ganhar corpo. Torcedores questionam escolhas táticas, a leitura de jogo do treinador e o rendimento de atletas-chave, que parecem distantes do auge físico e técnico.
Por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite..." - disse torcedor
Além dos protestos pontuais no estádio, os canais da Fla web — que agregam influenciadores, jornalistas independentes e perfis dedicados ao clube — passaram a vocalizar o descontentamento. O debate sobre a continuidade de Filipe ganhou espaço, e já há comparações com o trabalho de Tite. "mas por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite" - disse o torcedor nas redes sociais.
se não é pior é tão ruim quanto
Demissionário em setembro do ano passado, Tite deixou o clube após um desgaste interno, resultados irregulares e críticas à falta de repertório ofensivo. Filipe, que assumiu na sequência com o discurso de “resgatar a essência rubro-negra”, até iniciou bem, conquistando o Carioca, a Supercopa e a Copa do Brasil, mas o rendimento recente preocupa.
Em paralelo, cresce a expectativa por mudanças no elenco. A diretoria já discute internamente uma reformulação para a janela do meio do ano. Jogadores com pouco espaço ou rendimento abaixo do esperado devem ser liberados. Filipe, inclusive, tem participado dessas conversas. Ele sinalizou à cúpula do futebol a necessidade de oxigenar o grupo e mira reforços em setores específicos. No entanto, a avaliação sobre o próprio trabalho também entrou na pauta.