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Top 1 ! Flamengo "esmaga" concorrentes no ranking das redes sociais de clubes brasileiros, veja
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Desde o início da temporada, Filipe Luís tem tratado com cautela a escalação de jogadores como Arrascaeta e De La Cruz no Campeonato Carioca. O técnico do Flamengo já deixou claro que não pretende sacrificar atletas em partidas do Estadual, evitando repetir o que aconteceu com Tite no ano passado.
Segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, em 2024, Tite recebeu a diretriz de priorizar o Carioca. O Flamengo conquistou o título com autoridade, mas, de acordo com algumas análises, o desgaste físico naquele momento contribuiu para uma sequência de lesões que afetaram a equipe ao longo do ano.
"No ano passado, o Flamengo jogou com tudo o Carioca. Só tinha o Carioca na época, nem a Supercopa tinha, como teve agora. A antiga gestão, quando contratou o Tite, disse ao técnico do Flamengo: olha, a gente tem que ganhar o Carioca. Então, o Tite executou isso à risca. Ganhou, invicto, sofreu só um gol. Sensacional, maravilhoso. Mas isso parece ter custado um pouco o desgaste dos jogadores ao longo da temporada. Não foi a melhor estratégia", relembrou Mauro Cezar Pereira.
"Mas o Filipe quer fazer diferente. E ele foi muito claro. Eu penso: faz sentido, o Arrascaeta poderia jogar contra o Fluminense, não contra a Portuguesa. Mas será que ele quis evitar um jogo mais pegado contra o Fluminense e deixá-lo num jogo mais leve contra a Portuguesa, porque ele quer o Arrascaeta pouco a pouco voltando?", teorizou MCP.
Com um calendário ainda mais apertado em 2025 – devido ao Super Mundial de Clubes –, Filipe Luís opta por um planejamento diferente. O próprio treinador já declarou que, mesmo que isso custe seu cargo, seguirá com a estratégia de rodízio para evitar sobrecarga física no elenco.
"Estamos tentando controlar a carga para não fazerem dois jogos seguidos. Queremos que eles cheguem bem no Brasileirão. Não vou matar ninguém no Carioca. Se isso custar meu trabalho, azar. Quero ganhar o Carioca, não é desculpa. Os jogadores que jogarem é mais que o suficiente para ganhar", disse o treinador.
Mauro Cezar aprova a estratégia de Filipe Luís
Mauro Cezar Pereira concorda com a visão do técnico e destacou que é possível conquistar o Estadual sem abrir mão do planejamento. Com uma sequência de três clássicos pela frente, a tendência é que Filipe Luís utilize força máxima, mas a precaução com jogadores-chave, como Arrascaeta e De La Cruz, seguirá sendo aplicada.
"E o que ele falou faz sentido. Dá para ganhar o Carioca mesmo preservando os jogadores. Claro que dá", avaliou o jornalista.
Para o próximo compromisso, contra o Botafogo, a expectativa é que Arrascaeta volte a ser relacionado. O jogo acontece nesta quarta-feira (12), às 21h30, no Maracanã.
Aos 35 anos, volante se firma sob comando de Higo Magalhães e acumula 15 partidas na temporada com a camisa azulina em 2025
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Aos 35 anos e longe dos holofotes da Série A, o meio-campista Camacho voltou a encontrar sequência em campo. Contratado pelo CSA no início da temporada, o jogador soma 15 jogos com a camisa azulina em 2025 e vive um momento de estabilidade no elenco alagoano. Com passagem por Flamengo, Corinthians e Athletico, Camacho chegou a Maceió cercado por desconfiança. A idade avançada e o histórico recente de lesões geravam dúvidas sobre sua utilidade ao time. Mas o volante tem respondido em campo.
Sob comando de Higo Magalhães, Camacho foi ganhando espaço aos poucos até assumir de vez a titularidade. Ele já atuou em jogos da Copa do Nordeste, da Copa do Brasil, do Campeonato Alagoano e da Série C — além da seletiva nacional para o torneio mata-mata. Camacho entrou em campo em três jogos da Copa do Nordeste, três da Copa do Brasil, três do Campeonato Alagoano, dois da seletiva da Copa do Brasil e quatro pela Série C. O desempenho regular em todas as competições reforça sua importância atual para o elenco.
Apesar de ainda não ter marcado gols na temporada, o volante contribuiu com uma assistência. Foi dele o passe para o gol de Bryann no empate por 2 a 2 contra a Juazeirense, na quinta rodada da Copa do Nordeste. A experiência tem sido o principal ativo de Camacho neste retorno ao futebol do Nordeste. Com uma carreira que inclui passagens por grandes clubes do país, ele busca agora protagonismo em um cenário mais modesto, mas não menos exigente.
O camisa 8 do CSA é um dos líderes do elenco fora de campo e vem contribuindo também no vestiário. A comissão técnica valoriza sua leitura tática e o comportamento exemplar com os mais jovens. Camacho defendeu o Guarani em 2024, onde foi titular em parte da campanha da Série B. Antes, acumulou passagens por Flamengo, Corinthians, Santos e Athletico Paranaense, com momentos de destaque especialmente em Curitiba e no Timão.
No Flamengo, integrou o elenco campeão brasileiro de 2009, ainda em início de carreira. No Corinthians, foi campeão brasileiro em 2017. Em 2018, levantou a taça da Copa Sul-Americana com o Athletico, onde atuou em sistema de rotação sob Tiago Nunes. O currículo também inclui o título da Série B com o Audax e do Campeonato Paulista, além de participações em Libertadores e competições internacionais. Mesmo assim, Camacho passou a frequentar menos o noticiário nacional nos últimos anos.
Hoje no Urawa Reds e às vésperas do Mundial de Clubes, meia fala com exclusividade sobre sua trajetória no Rubro-Negro, onde estreou em 2015
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— Hoje, com o pensamento que eu tenho hoje, o profissionalismo que eu tenho hoje, talvez eu fosse um pouco imaturo no meu início — afirmou o meia, atualmente no Urawa Reds. Em 2017, ele viveu sua temporada mais ativa no Flamengo. Disputou 18 partidas e marcou três gols. Apesar do número modesto, era visto como uma peça útil no elenco, especialmente em jogos do Campeonato Carioca.
O ano seguinte foi marcado por mais um empréstimo. Desta vez, o destino foi o Estoril, de Portugal. A experiência na Europa durou pouco: seis jogos e um gol anotado antes de retornar ao Ninho do Urubu. De volta ao Brasil, o meia teve poucas chances no Flamengo em 2018 — apenas cinco partidas — e acabou emprestado ao CSA. No clube alagoano, reencontrou o bom futebol, marcou quatro gols em 26 jogos e foi campeão estadual.
O desempenho no CSA abriu portas para o mercado internacional. Em 2019, Matheus foi novamente emprestado, agora ao Kashiwa Reysol, do Japão. Em solo asiático, fez 20 jogos e teve participação direta em dez gols. O rendimento chamou atenção e o clube japonês comprou seus direitos econômicos em definitivo. Desde então, ele construiu uma carreira sólida no futebol japonês, com passagem marcante pelo Kashiwa e, atualmente, no Urawa Reds.
Aos 28 anos, Matheus Sávio se prepara para disputar o Mundial de Clubes pela equipe japonesa. O torneio, que será realizado no fim de 2025 na Arábia Saudita, coloca novamente o meia em evidência. O jogador evita mágoas com o Flamengo, mas não esconde que gostaria de ter rendido mais com a camisa rubro-negra. Para ele, o contexto pessoal e o estágio da carreira pesaram.
Rubro-Negro tenta reabilitação no Brasileirão diante de um tricolor embalado por boas atuações individuais e que tem Everton Ribeiro como comandante em campo
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O Flamengo volta a campo neste sábado (10), às 21h (de Brasília), para enfrentar o Bahia no Maracanã, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após a derrota para o Cruzeiro por 2 a 1 fora de casa, o time comandado por Filipe Luis tenta retomar o caminho das vitórias e manter-se entre os primeiros colocados da tabela.
Do outro lado, o Bahia de Rogério Ceni chega embalado pela vitória sobre o Botafogo por 1 a 0, em Salvador, e com um ingrediente especial: o reencontro com Everton Ribeiro, ex-capitão rubro-negro, que comanda o meio de campo tricolor e volta ao Maracanã em clima de respeito, mas com o foco nos três pontos.
O último confronto entre as equipes aconteceu na Fonte Nova, ainda neste Brasileirão. Na ocasião, o Flamengo venceu por 2 a 0 com gols de Ayrton Lucas e Carlos Alcaraz, este último já negociado. A partida marcou o início de um novo ciclo sob comando de Filipe Luís, então interino, antes da chegada definitiva de Filipe.
Para não ser surpreendido, o Flamengo precisa estar atento a pelo menos cinco nomes que vêm se destacando pelo lado baiano. A começar pelo volante Erick, que mesmo atuando de forma mais recuada, é o artilheiro do time na temporada com sete gols. Outro nome que chama atenção é o atacante Luciano Rodríguez, responsável por seis gols em 2025 e apontado como uma das grandes apostas do Bahia. O uruguaio é o vice-artilheiro da equipe e uma das referências ofensivas de Ceni.
No setor esquerdo, o versátil Luciano Juba tem feito diferença. Apesar de ser atacante de origem, tem atuado como lateral e lidera o Bahia em participações ofensivas no Brasileirão. Pelo aplicativo SofaScore, tem média de 7.50 e soma um gol e três assistências na Série A. Quem também tem deixado boa impressão é o jovem Erick Pulga, outro atacante da equipe nordestina. Com um gol, uma assistência e média de 7.33, ele é uma das gratas surpresas do início de campeonato e pode aparecer como opção para Ceni, seja como titular ou no segundo tempo.