"Mais um título para nós", goleiro do Atlético-MG comemora "vitória" antecipada sobre o Flamengo

A Comissão Permanente Eleitoral (CPE) do Flamengo aprovou a inscrição de três chapas para a eleição presidencial de dezembro, enquanto duas foram rejeitadas, sendo uma por suposta falsificação de assinaturas de sócios. A disputa pela presidência do clube será acirrada, com candidaturas de peso e questões polêmicas envolvendo as exclusões

Na reunião desta segunda-feira (21), a Comissão Permanente Eleitoral validou as inscrições das chapas "Uni-Fla", "Raça, Amor e Gestão" e "Mengão Maior". Esses grupos são liderados por Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista e Maurício Gomes Mattos, respectivamente. Com a aprovação, os três candidatos estarão oficialmente na disputa pela presidência do Mais Querido, prometendo propostas diferenciadas para o futuro do clube.

CHAPAS REJEITADAS: TRADIÇÃO & JUVENTUDE E FLAMENGO EM OUTRO PATAMAR

Duas chapas, no entanto, tiveram suas inscrições recusadas pela CPE. A chapa "Tradição & Juventude do Flamengo", liderada por Pedro Paulo, foi rejeitada por não cumprir um dos requisitos do estatuto do clube, que exige que o candidato faça parte do quadro associativo por pelo menos 10 anos.

A maior polêmica ficou por conta da chapa "Flamengo em Outro Patamar", de Wallim Vasconcellos, que teve seu registro negado por acusação de falsificação de assinaturas. De acordo com informações publicadas pelo jornal "O Globo", a Comissão identificou que a chapa teria apresentado o requerimento de inscrição sem a devida autorização de alguns sócios, e com declarações formais de que algumas assinaturas foram falsificadas.

Em comunicado, a CPE explicou que identificou irregularidades graves, como assinaturas não autorizadas pelos sócios que supostamente faziam parte da chapa. O órgão considerou isso uma violação estatutária, o que levou à rejeição da candidatura.

WALLIM VASCONCELLOS SE DEFENDE E PROMETE RECORRER

Após a decisão, Wallim Vasconcellos usou as redes sociais para expressar sua indignação, classificando a exclusão de sua chapa como perseguição eleitoral. Segundo ele, sua equipe atendeu a todas as exigências do estatuto e cumpriu os critérios exigidos, alegando que a situação atual se assemelha a um caso vivido por ele em 2012, quando sua candidatura também foi impugnada.

“Fomos surpreendidos com a decisão da Comissão Permanente Eleitoral negando o registro da nossa chapa. Um absurdo total porque cumprimos todas as exigências, mais ainda do que reza o estatuto e foi exigido das outras chapas”, afirmou Wallim em um comunicado público.

Ele também ressaltou que pretende recorrer ao Conselho de Administração, na esperança de reverter a decisão e garantir sua participação na disputa presidencial do CRF. A votação ocorrerá em dezembro e será determinante para o futuro da gestão do clube, que atualmente busca novos desafios dentro e fora de campo.

O meia uruguaio Nicolás De La Cruz, destaque do Flamengo, será submetido a exames médicos para determinar a gravidade da lesão muscular que o obrigou a deixar o campo no confronto contra o Corinthians, ocorrido na noite de ontem. A partida, que terminou empatada em 1 a 1, foi marcada por momentos de tensão, especialmente após De La Cruz sinalizar desconforto e pedir substituição no segundo tempo. O jogador, que já vinha sendo observado pela equipe médica, preocupa ainda mais após o ocorrido, e a expectativa é que os exames tragam respostas claras sobre o tempo de recuperação necessário.

De La Cruz, além de ser uma peça-chave no esquema tático do Flamengo, tem sido um dos principais nomes da equipe nos últimos meses, desempenhando um papel fundamental no meio de campo. No entanto, o desgaste físico ficou evidente nas últimas semanas, com o jogador atuando em várias partidas importantes em sequência. Segundo informações apuradas, ele já estava jogando no sacrifício devido a dores no joelho, o que pode ter contribuído para o agravamento de sua condição muscular. Agora, o departamento médico do clube está em alerta máximo, temendo que a lesão seja mais séria do que o esperado.

UMA SITUAÇÃO DIFERENTE 

A situação de De La Cruz se soma à de Gerson, outro jogador fundamental para o Flamengo, que também tem lidado com problemas físicos. Assim como o uruguaio, Gerson entrou em campo contra o Corinthians com dores no joelho, mas optou por jogar mesmo sem estar 100% fisicamente. O esforço de ambos os atletas em se manter à disposição do técnico durante esse período conturbado do calendário foi elogiado pela comissão técnica, mas também levanta a questão sobre a gestão de desgaste dos jogadores, especialmente em fases decisivas das competições.

A comissão técnica do Flamengo, liderada por Filipe Luis, expressou preocupação com o quadro físico dos dois jogadores. A expectativa é que os exames de De La Cruz tragam respostas definitivas para o clube traçar o melhor plano de recuperação para o atleta. Dependendo dos resultados, o jogador pode ser desfalque em partidas importantes que estão por vir, tanto no Campeonato Brasileiro quanto em torneios internacionais. Para o Flamengo, perder De La Cruz neste momento seria um golpe duro, considerando sua importância nas transições ofensivas e sua habilidade de controlar o ritmo de jogo.

FLAMENGO SABENDO DA POSSÍVEL LESÃO

O departamento médico do Flamengo, que já vem trabalhando intensamente para recuperar outros atletas lesionados, terá agora a missão de avaliar cuidadosamente a condição de De La Cruz e Gerson, buscando uma estratégia para garantir a recuperação completa dos dois. A preocupação com lesões musculares é um fator comum em equipes que disputam diversas competições simultaneamente, e o Flamengo sabe que precisa manejar bem o elenco para evitar que problemas como esse se tornem recorrentes.

Gerson, o cara que representa a cara do Flamengo, foi o grande protagonista em um dos jogos mais decisivos da temporada para o clube. Quando Bruno Henrique foi expulso aos 27 minutos do primeiro tempo, o cenário parecia desafiador para o Rubro-Negro. A opção natural de Filipe Luís foi recuar e permitir que o Corinthians tivesse mais posse de bola. No entanto, quando o Flamengo recuperava a bola, era Gerson quem a dominava, controlando o ritmo do jogo com sua habilidade. Com toque de qualidade e inteligência tática, o capitão conseguiu manter o adversário longe da meta defendida por Rossi, protegendo a defesa e proporcionando um respiro para o time.

Gerson, um meia clássico, demonstrou toda sua habilidade ao segurar a bola e ditar o ritmo da partida. Mesmo em desvantagem numérica, ele não se intimidou e comandou o meio de campo com dribles precisos e passes que impediam o avanço do adversário. Com sua cadência e controle, ele garantiu que o Flamengo mantivesse a organização, mesmo diante da pressão corintiana. Era evidente que Gerson estava preparado para assumir o papel de líder em um momento de extrema tensão, carregando a responsabilidade de manter o Flamengo no jogo.

UM NOVO LÍDER NO ELENCO 

Após o apito final, o jogador que havia se mostrado um maestro em campo, trocou de personagem. Ao sair da Neo Química Arena, Gerson deixou de lado a postura de liderança e assumiu um espírito mais descontraído e provocativo, ao som de funk. Com uma caixa de som em mãos, ele se uniu a Lorran e Everton Araújo, trazendo o bom humor e a irreverência típicos de quem sabe que, mesmo em uma noite de adversidade, o resultado final foi favorável. A escolha do funk como trilha sonora não foi à toa – ela representava não só a celebração da classificação, mas também uma resposta simbólica ao clima hostil enfrentado pelo Flamengo antes do jogo.

Na chegada ao estádio, a delegação rubro-negra foi recebida de forma nada amistosa, conforme relatado por Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo. Músicas corintianas em alto volume ecoavam no ambiente, e o vestiário foi encontrado com as luzes apagadas. A situação, claramente planejada para desestabilizar o time, pareceu apenas motivar ainda mais Gerson e seus companheiros. Na zona mista, Gerson não precisou de palavras para demonstrar sua satisfação – um sorriso maroto foi sua única resposta ao lembrar das provocações feitas pelo clube adversário. A vitória, no fim das contas, foi a melhor resposta que o Flamengo poderia dar.

UM FLAMENGO CONCENTRADO 

Gerson mostrou, dentro e fora de campo, que tem a personalidade forte e a confiança de um verdadeiro líder. Sua atuação foi fundamental não apenas para a classificação do Flamengo, mas também para manter a moral do time alta mesmo diante das adversidades. O jogador reafirmou seu papel de destaque dentro do elenco, sendo uma figura que inspira seus companheiros e que tem a capacidade de mudar o rumo de uma partida. Sua postura ao longo do jogo foi de um verdadeiro capitão, alguém que soube manter o equilíbrio e tomar decisões inteligentes em momentos de pressão.