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As coisas não vão lá muito bem na relação entre Tite e torcida. Isso porque o técnico foi xingado pela torcida do Flamengo no Estádio Francisco Rumoroso, em Coquimbo, Chile, após a derrota para o Palestino, na noite de hoje (7), pela Libertadores. O treinador vem sendo alvo de críticas em meio à crise pela qual o time passa.
O treinador foi hostilizado quando deixou o gramado do estádio. A torcida rubro-negra gritou "Ei, Tite, vai tomar no c.." e um objeto caiu próximo ao treinador, como flagrou um vídeo feito pelo portal "Coluna do Fla". Nesse sentido, O zagueiro Fabrício Bruno defendeu Tite e pediu desculpas à torcida. O jogador, porém, ressaltou ser um discurso repetido, de que é só um momento ruim.
Everton Cebolinha também admitiu o momento ruim do time. O atacante lamentou a situação do time no grupo da Libertadores, mas salientou que ainda há dois jogos em casa para mudar o cenário.
"O momento é muito difícil, momento instável da nossa equipe. Trabalhar mais agora, não tem o que fazer. Rever o que estamos fazendo de errado. Viemos de jogos muito abaixo daquilo que a gente tem apresentado até aqui na temporada, mas não há tempo para lamentar", disse.
"Infelizmente, estamos em uma situação difícil dentro do nosso grupo. Temos de ganhar os dois jogos que temos em casa. Vamos tentar usar o fator casa positivamente, como tem sido durante toda a temporada", completou.
Em suma, vale lembrar que Tite também já foi alvo de xingamentos no maracanã. Isso ocorreu após a vitória sobre o Amazonas pela Copa do Brasil. Apesar da vitória por 1x0, o time jogou de maneira apática, irritando os mais de 50 mil torcedores presentes.
O dirigente do Mais Querido teve novamente mensagens vazadas nesta segunda-feira (7), onde também falava sobre a não contratação de Michael Johnston
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José Boto se vê sem respaldo da diretoria do Flamengo e estuda pedir demissão. Além disso, mais um fator agravante pode fazer com que o dirigente dê adeus ao clube mais cedo. Isso porque, novas conversas vazadas do dirigente apareceram nesta segunda (7).
Isso porque, o comunicador Júlio Miguel Neto mostrou diálogos com o diretor de futebol, sobre temas relacionados à possível demissão e o que causou a desistência da contratação do atacante Michael Johnston.
Sobre sua saída, após crise nos bastidores do Flamengo, Boto escreveu: “estou reflexivo, estou a pensar”. Apesar de não ter sua demissão cogitada internamente, o dirigente pode pedir para ser desligado do clube, como afirma Júlio Miguel Neto.
Já em relação a Michael Johnston, Boto disse que o “real motivo encontramos uma opção melhor e não haveria vaga de estrangeiro”. O nome, porém, é colocado em sigilo. Lembrando que das negociações públicas o Flamengo tem conversas com Jorge Carrascal e Esequiel Barco.
Assim, o dirigente do Flamengo ainda segue refletindo sobre sua permanência ou não no cargo, reuniões entre Boto e os demais diretores sobre a sequência do trabalho acontecerão. Desse modo, o presidente Bap terá sua primeira missão para tentar conter a crise inesperada.
A menção à expressão “gelo no sangue” e o trecho de uma música foram interpretados por torcedores como uma crítica direta à atual gestão comandada por Bap
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O Flamengo vive dias de instabilidade nos bastidores. A gestão de futebol liderada por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, passa por críticas e questionamentos, enquanto o nome de José Boto, contratado no início da temporada como diretor técnico, tem sido centro de tensões recentes. No meio do furacão, Marcos Braz, ex-vice-presidente de futebol e figura influente nas conquistas de 2019, voltou à tona nas redes sociais com uma publicação que causou burburinho entre torcedores e bastidores do clube.
A expressão “gelo no sangue”, eternizada por Braz durante o ano mágico de 2019, ressurgiu. Em um story publicado em sua conta no Instagram, o ex-dirigente exibiu uma imagem com a frase, acompanhada por um trecho da música “Deixe a Vida Rolar”, do cantor Clovis Pê: “De boa, de nada. O tempo diz tudo. Faz o que der vontade. Sem medo do mundo.”
A combinação entre a legenda e a imagem não passou despercebida pela torcida, que viu ali um recado direto à cúpula atual do futebol rubro-negro. Torcedores rapidamente repercutiram a postagem. Muitos interpretaram como uma crítica velada à forma como o departamento de futebol vem sendo conduzido após a saída de Braz. Outros, porém, lembraram os maus resultados sob sua gestão nos últimos anos, especialmente em 2023 e 2024, e trataram a publicação como oportunismo.
O alvo da crise é José Boto, português com passagem por clubes como Shakhtar Donetsk e Benfica. Desde que assumiu o cargo no Flamengo, no início de 2024, o dirigente luso tem encontrado dificuldade para aplicar sua filosofia de trabalho no Ninho do Urubu. Relatos de bastidores indicam desgaste com o presidente Bap, principalmente após o veto da contratação do atacante irlandês Mikey Johnston, indicado por Boto.
A situação acendeu o alerta vermelho dentro do clube e pode culminar em uma eventual saída do profissional. Fontes próximas ao departamento de futebol indicam que uma reunião entre as partes deve acontecer nos próximos dias para discutir o futuro de José Boto. A relação entre ele e Bap se deteriorou ao longo das últimas semanas, e o veto a Johnston foi apenas a gota d’água.
A decisão do Mengão de recuar nas negociações por Mikey Johnston continua repercutindo internamente e nas redes sociais, entre dirigentes e influencias
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O assunto dividiu opiniões entre torcedores e reacendeu críticas à postura da diretoria, especialmente em relação ao compromisso com o profissionalismo prometido por Bap. De um lado, parte da torcida entendeu que o recuo foi sensato. A avaliação interna, conforme apurado, considerou o histórico de minutagem do jogador, a intensidade exigida pelo calendário brasileiro e o estilo de jogo do elenco atual. Esses fatores, somados, indicaram risco alto para uma contratação que exigiria imediatismo.
Entretanto, a ala mais crítica da torcida vê a desistência como um sinal de fraqueza. Na visão desses torcedores, a diretoria cedeu à pressão externa, contrariando justamente o discurso de profissionalismo e autonomia técnica que foi um dos pilares da eleição de Bap. Em meio ao impasse, uma entrevista antiga de Bap ao Flow Sport Club, dada ainda durante a campanha presidencial, ganhou destaque novamente.
O trecho, viral nas redes sociais, traz o dirigente falando sobre a importância dos scouts e criticando o peso excessivo da opinião popular. A declaração mais comentada e compartilhada foi direta: “Mas a gente acha que, porque assistimos a 500 horas de futebol, que enxergamos e conhecemos mais do que os caras. A gente não conhece.” A frase sintetiza o ponto de vista da diretoria sobre como decisões devem ser tomadas — com dados, análise e critério, não com base em clamor popular.
Durante a entrevista, Bap detalhou como o departamento de scout trabalha, revelando processos que vão muito além da simples observação de partidas. São cruzamentos de dados, análises de comportamento físico e psicológico e adaptação ao estilo de jogo da equipe. Sem citar nomes, Bap contou que o Flamengo analisava a contratação de um atleta, mas que os analistas identificaram que o jogador só conseguia manter intensidade por dois blocos de 30 minutos. Após esse período, tornava-se lento e vulnerável — algo que inviabilizaria seu uso em jogos de alta exigência.
Embora o presidente não tenha ligado diretamente esse caso ao nome de Mikey Johnston, a explicação é interpretada por muitos como uma justificativa embasada para a decisão recente. O clube analisou, ponderou e concluiu que a contratação não se encaixava no perfil necessário. O dirigente ainda destacou a evolução tecnológica no futebol, com softwares que comparam desempenhos e projetam cenários. Para Bap, isso permite ao scout ver mais do que os olhos captam ao vivo — e, por isso, devem ter autonomia.