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Futebol
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O Flamengo entra em campo neste sábado (15) para mais um clássico, desta vez, diante do Vasco, pela penúltima rodada do Campeonato Carioca. O jogo, que acontece às 21h45 (horário de Brasília), no Maracanã, vale vaga na próxima fase do torneio. No entanto, a procura por ingressos tem sido abaixo do esperado, com pouco mais de 25 mil bilhetes vendidos até esta sexta-feira (14). Restam aproximadamente 40 mil ingressos disponíveis para o chamado "Clássico dos Milhões".
MUDANÇA DE HORÁRIO PODE TER INFLUENCIADO VENDA DE INGRESSOS
Inicialmente, o confronto estava agendado para as 16h30, mas precisou ser alterado após solicitação do Flamengo. José Boto, diretor do Mais Querido, pediu à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) a mudança devido ao forte calor na cidade. A entidade atendeu ao pedido, mas a alteração pode ter impactado negativamente a venda de ingressos, já que o novo horário pode não ser o mais conveniente para parte da torcida.
DECISÃO PELA VAGA NA SEMIFINAL
O jogo é crucial para ambas as equipes. O Flamengo, líder do campeonato com 17 pontos, busca garantir a classificação para a semifinal com uma vitória. Já o Vasco tenta se firmar no G-4 antes da última rodada, mantendo viva a esperança de avançar no torneio. O confronto promete ser intenso, com ambos os times buscando o triunfo para alcançar seus objetivos no estadual.
Apesar da importância do jogo, a baixa procura por ingressos tem chamado a atenção. Até o momento, apenas 25 mil bilhetes foram vendidos, o que representa pouco mais de um terço da capacidade do Maracanã. Especialistas apontam que a mudança de horário e a crise econômica podem ser fatores que contribuíram para o cenário. Além disso, o preço dos ingressos também pode ter influenciado a decisão dos torcedores.
O Flamengo chega ao clássico com moral alta, após uma sequência positiva de resultados. O time rubro-negro tem mostrado um futebol consistente e conta com peças importantes em seu elenco. Já o Vasco, que vem de altos e baixos no campeonato, precisa mostrar mais regularidade para conseguir um bom resultado. O confronto promete ser equilibrado, com ambas as equipes buscando a vitória a qualquer custo.
Jogadores do Flamengo aderiram à campanha, que foi iniciada por Neymar; a equipe alviverde defendeu o uso do piso e destacou os pontos positivos de usá-lo
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Nesta terça-feira (18), alguns dos principais jogadores do futebol brasileiro iniciaram uma campanha contra o gramado sintético. Desse modo, Gerson, do Flamengo, Gabigol, do Cruzeiro, Neymar, do Santos e outros atletas participaram do movimento. Com isso, o Palmeiras, que utiliza grama artificial no Allianz Parque, emitiu uma nota oficial após as publicações.
“O campo sintético do Allianz Parque é certificado pela Fifa, que realiza inspeções anuais desde a sua implementação, em 2020, a fim de aferir que o piso siga os mesmos parâmetros de um campo de grama natural em perfeito estado”, iniciou o Palmeiras.
“Não há qualquer comprovação científica de que o risco de lesão em campos artificiais seja maior do que em campos naturais. Pelo contrário: recente estudo publicado pela revista “The Lancet Discovery Science” aponta que a incidência de contusões em jogos de futebol disputados em gramados artificiais é inferior à de lesões em campos naturais”, concluiu o clube paulista, por meio de comunicado oficial.
RECLAMAÇÃO DOS ATLETAS
Além dos jogadores do Flamengo, Philippe Coutinho (Vasco), Gabigol (Cruzeiro), Thiago Silva (Fluminense), Lucas Moura (São Paulo) e Neymar (Santos) também aderiram à campanha, pedindo o fim da grama sintética no futebol brasileiro. Nas redes sociais, os atletas publicaram a seguinte frase: “FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!”.
ESTÁDIOS DO BRASIL QUE UTILIZAM A GRAMA SINTÉTICA
Nesta temporada, haverá dois três na Série A do Brasileirão que terão grama sintética: Allianz Parque (Palmeiras) e Nilton Santos (Botafogo). No entanto, vale lembrar que o Maracanã e a Neo Química Arena estão utilizando um gramado híbrido, que mistura natural e artificial. Já o Atlético-MG iniciou obras para a colocação de grama sintética no estádio, ou seja, a Arena MRV passará a utilizar o piso em 2025.
CONFIRA A NOTA DO PALMEIRAS:
Marcão, que também é o empresário do capitão do Mengão, foi a público para exigir uma valorização do meia por parte do clube após boas apresentações
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A declaração de Marcão, pai e empresário de Gerson, sobre o salário do volante não repercutiu bem, tanto internamente no Flamengo quanto na imprensa esportiva.
O jornalista Renato Maurício Prado (RMP) criticou publicamente a postura de Marcão, comparando-o a Neymar Pai, que também é agente do craque do Santos, e Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho. Para RMP, a prioridade desses agentes não é o clube, mas sim garantir o máximo de retorno financeiro para seus jogadores.
"O Marcão é da mesma estirpe que o pai do Neymar, mesmíssima estirpe do irmão do Ronaldinho, do Assis. São caras que não estão nem aí pro clube. O que eles querem é arrancar cada vez mais dinheiro e fazem isso de uma maneira completamente conivente com alguns dos jornalistas, o que eu acho realmente lamentável."
Acusações de lobby e manipulação na imprensa
RMP também sugeriu que influenciadores estariam sendo usados por Marcão para aumentar o valor de mercado do filho. Ele afirma que a notícia da suposta proposta do Zenit pelo volante teria sido plantada para pressionar o Flamengo.
"Acho isso aí muito triste. O jornalismo de hoje em dia está virando muito mais um jornalismo de especulação do que de apuração. Você se servir de megafone para o pai do Gerson não tem nada a ver com jornalismo, ainda mais sem questionamentos."
O jornalista classificou a atitude como um "baita lobby", destacando que Marcão manipularia alguns youtubers e jornalistas ao oferecer informações estratégicas.
"O Marcão manipula uma série de repórteres que cobrem o Flamengo, na maioria youtubers, porque ele dá informação, ele troca informação e a hora que ele quer, ele vai lá e diz o que quer. O que o Marcão tem falado ultimamente é um absurdo."
Flamengo mantém prioridades na renovação
RMP também minimizou a proposta do Zenit, sugerindo que a movimentação tem como principal objetivo forçar um aumento salarial.
"Isso aí me parece muito mais um lobby para tentar fazer o Gerson ter um aumento do que realmente interesse do Zenit. Eu acho que tem que renovar com o Gerson, o Gerson pode ter um aumento, mas tem até 2027, calma."
Internamente, o Flamengo prioriza no momento as renovações de Pulgar, Varela, Matheus Cunha e Cleiton, cujos contratos se encerram no final do ano. Já Gerson tem vínculo até 2027, o que reduz a urgência para uma revisão salarial.
Atletas liberaram nota conjunta contra a propagação dos campos artificiais que vem sendo cada vez mais usados na Série A do Brasileirão
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Um grupo de jogadores do futebol brasileiro iniciou um movimento pedindo o fim dos gramados sintéticos no país. Nomes como Neymar, Gerson (capitão do Flamengo), Thiago Silva, Philippe Coutinho, Lucas, Alan Patrick e Gabigol (ex-Mengão) compartilharam, nesta terça-feira, um manifesto criticando o uso desse tipo de campo.
No texto, os atletas demonstram insatisfação com os rumos do futebol brasileiro e cobram que os jogadores tenham mais voz nas decisões. A mensagem inclui ainda um slogan de protesto: "Futebol é natural, não sintético."
O Flamengo, que está no processo de construir seu próprio estádio, já criticou em diversas oportunidades o gramado sintético. Em 2023, Marcos Braz e Bruno Spindel, respectivamente vice-presidente e diretor de futebol do clube, disseram que, nos campos artificiais, deixava de ser futebol e que se tratava de outro esporte.
“A posição (do Flamengo) é contrária ao gramado sintético. A gente entende que é outro esporte. Pela nossa experiência em pós-jogo, é prejudicial à saúde dos jogadores, o Departamento Médico pode falar melhor, pois o prazo de recuperação dos jogadores no pós-jogo no sintético é maior”, declarou Spindel em entrevista.
Confira a Nota na íntegra
"Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos.
Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim.
Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste.
Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.
FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!", diz o comunicado feito pelos jogadores
Regras da CBF sobre gramados artificiais
Atualmente, o uso de gramados sintéticos é permitido pela CBF e segue regulamentações específicas. No ano passado, os clubes aprovaram algumas mudanças em relação a esse tipo de superfície.
Agora, times que jogam em campos artificiais precisam liberar o acesso para que a equipe visitante realize um treino no local um dia antes da partida. A regra, no entanto, se aplica apenas ao Campeonato Brasileiro, não abrangendo competições como a Copa do Brasil.