Futebol
02 Abr 2025 | 07:04 |
O clima é de decisão para o Sesc RJ Flamengo na Superliga Feminina. O time do técnico Bernardinho entra em quadra nesta quarta-feira (02.04), às 21h, contra o Osasco São Cristóvão Saúde, no Maracanãzinho, com transmissão do SporTV2, para o segundo desafio das quartas de final. Depois de ser superada no primeiro confronto da série melhor de três por 3 sets a 1, fora de casa, a equipe rubro-negra só pensa na vitória diante de sua torcida para forçar a terceira e decisiva partida e seguir sonhando com uma vaga na semifinal. Os ingressos estão à venda no site Guichê Web.
Um dos destaques do elenco, a ponteira Helena lembrou que as últimas semanas foram de estudos detalhados sobre o adversário e se mostrou confiante na capacidade de reação do grupo, que já saiu vitorioso diante do Osasco duas vezes na fase classificatória, por 3 a 1 e 3 a 0.
Estamos confiantes, treinando e estudando bastante os nossos erros e o que podemos melhorar
"No primeiro set do último jogo, fomos muito bem, mas deixamos a partida escapar na sequência. Não conseguimos aplicar o que a estudamos durante toda a última semana, e elas tiveram méritos pelo que fizeram. Mas agora, para o segundo jogo, acho que está todo mundo muito consciente do que precisa executar, porque sabemos da nossa capacidade e já conseguimos ganhar delas duas vezes na temporada. Estamos confiantes, treinando e estudando bastante os nossos erros e o que podemos melhorar para fazer diferente e reverter essa desvantagem nos playoffs", afirmou Helena.
O Sesc RJ Flamengo segue em destaque nas estatísticas da Superliga. A levantadora Brie é a terceira melhor sacadora, com 23 aces. A central Lorena é a quarta melhor no bloqueio, com 79 pontos, e a quinta mais eficiente no ataque (45,92%). A líbero Laís é a terceira mais eficiente na recepção (67,49% de eficiência), com a ponteira e capitã Michelle em sexto (62,99%). Já a oposta Edinara é a quinta maior pontuadora da competição, com 340 acertos.
O Sesc RJ Flamengo foi ao topo do pódio da Superliga Feminina nas temporadas 1997/1998 e 1999/2000 (ambas em Curitiba), 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, 2010/2011, 2012/2013, 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017 (no Rio de Janeiro).
A Superliga 2024/2025 reúne 12 equipes, que se enfrentam em turno e returno, e as oito melhores avançam aos playoffs.
29.03 - 21h - Osasco São Cristóvão Saúde 3 x 1 Sesc RJ Flamengo - José Liberatti, em Osasco (SP)
02.04 - 21h - Sesc RJ Flamengo x Osasco São Cristóvão Saúde - Maracanãzinho - SporTV2
11.04 - 21h - Osasco São Cristóvão Saúde x Sesc RJ Flamengo - José Liberatti, em Osasco (SP) - SporTV2 - Se necessário
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.