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Atacante do Flamengo aproveita oportunidades dadas por Filipe Luís e lidera estaística ofensiva
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Nesta quarta-feira (18), Luiz Eduardo Baptista tomou posse como o novo presidente do Flamengo e anunciou os nomes que farão parte do conselho diretor rubro-negro no próximo triênio. O mandatário confirmou a promessa de acumular diminuir o número de pastas o início de seu mandato e confirmou a redução de vice-presidências de 19 para 14. Nomes conhecidos retornam, como Claudio Pracownik, Rodrigo Tostes e Ricardo Hinrichsen.
Algumas pastas foram acumuladas, como por exemplo a vice-presidência de Marketing e Comunicação com a pasta de Embaixadas e Consulados, que serão responsabilidade de Ricardo Hinrichsen. Pracownik retorna para a pasta de Finanças, enquanto Tostes, cotado para CEO, será o vice-presidente de patrimônio. Outro nome que chamou a atenção da torcida é o do advogado Marcos Motta, novo VP de Administração do Flamengo. Veja os nomes:
Conselho Diretor do Flamengo na gestão Bap:
VP de Finanças: Claudio Pracownik
Pracownik é um dos membros originais da Chapa Azul de 2012, lançada com o objetivo de recuperar o Flamengo, foi vice de Finanças na gestão Bandeira de Mello e apontado como um dos responsáveis pela restruturação financeira do clube. Hoje, atua como CEO da Américas Trading Group e será o presidente da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
VP da Procuradoria Geral: Flávio Willeman
Willeman é também o vice-geral eleito junto com Bap. O advogado é Procurador do Estado do Rio de Janeiro desde 2000 e foi nomeado subprocurador-geral do Estado em 2021.VP jurídico na gestão Bandeira, foi fundamental para o clube conseguir as CNDs negativas e reduzir as ações trabalhistas de mais de 500 para cerca de 50.
VP de Responsabilidade Cidadania: Ricardo Campelo
Formado em engenharia civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Campelo foi VP de Responsabilidade Social entre 2022 e 2024 na gestão Landim. Ele decidiu deixar a diretoria justamente para apoiar a candidatura de Bap. Agora, o dirigente retoma a pasta.
VP de Marketing, Comunicação e Embaixadas: Ricardo Hinrichsen
Ricardo Hinrichsen já foi vice-presidente de Marketing e candidato à presidência em 2021. Ele é responsável pela criação da Fla TV e contrato de patrocínio vantajosos, como o caso da Olympikus. Acumulando também a pasta de Embaixadas e Consulados, ele já se manifestou pela melhora do sócio-torcedor, que deve um dos focos de sua gestão.
VP de Tecnologia da Informação: Fabio Coelho
Um dos nomes que também chama muito a atenção no anúncio de Bap. Fábio Coelho é presidente do Google no Brasil, a maior empresa de tecnologia do mundo atualmente. A expectativa é de modernidade e que também ajude o clube a alavancar receitas nos próximos anos.
VP de Administração: Marcos Motta
Advogado famoso pelo envolvimento em grandes negociações do futebol mundial, como a ida de Neymar ao PSG, Marcos Motta iniciou sua trajetória ligada ao futebol em 1997, quando Diretor e Representante Internacional do Flamengo. Rubro-negro e ativo nas redes sociais para comentar momentos do clube, sejam no campo ou na diretoria, será o responsável pela pasta de administração no conselho diretor.
VP de Patrimônio: Rodrigo Tostes
Tostes foi VP de Finanças do Flamengo tanto na gestão Bandeira quanto com Rodolfo Landim. Ele deixou a gestão ainda neste ano para apoiar Bap e era o favorito do presidente para assumir o cargo de CEO, mas recusou para não conflitar com seus compromissos profissionais. Ele fez parte da restruturação e da grande crescente de receita do Flamengo nos últimos anos. Atualmente é CFO da Light.
VP de Planejamento: Sergio Bessa
Sérgio Bessa é sócio do Flamengo há 11 anos, integrou e foi candidato à presidência do Conselho Fiscal em 2018. Formado em administração, é membro do conselho fiscal do banco Safra, do grupo Alliança e professor da Fundação Getúlio Vargas.
VP de Futebol profissional e Base: Fabio Palmer
Fábio Palmer tem 42 anos, é superintendente em uma empresa de recursos humanos, foi jogador de futsal e membro do Conselho de Futebol do Flamengo enquanto Bap também fazia parte. O dirigente pediu desligamento em 2022 após ter divergências de ideias e assumirá a pasta de futebol profissional e de base. Mas vale destacar que o presidente garantiu que o dirgente da pasta não influenciará no dia a dia. As decisões do futebol serão tomada pelo diretor técnico José Boto.
VP de Relações Externas: Carlos Peixoto
Peixoto foi diretor de futebol do Flamengo em 2010 e teve desavenças com Zico durante esse período. Contudo, ambos estavam no mesmo lado para apoiar Bap na eleição deste ano. Nome foi muito festejado após o anúncio.
VP de Secretaria Geral: Fabio Domingos da Costa
Nome conhecido na política rubro-negra, Fábio foi vice-presidente do Conselho Deliberativo no último triênio.
VP de Gabinete da Presidência: Pedro Iootty
Formado em engenharia e com MBA, Pedro Iootty atualmente desempenha a função de Assessor Sênior de Diretoria do BNDES. Foi ele também quem escreveu o livro sobre a restruturação do Flamengo entre 2013 e 2018: 'A Gestão que Mudou um Clube'.
VP de Esportes Olímpicos e Remo: Edson Figueiredo Menezes
Outra pasta que sofre alteração. Esportes Olímpicos e Remo agora integram apenas uma vice-presidência e serão responsabilidade de Edson Figueiredo Menezes, que já atuou diretor financeiro do Comitê Olímpico Brasileiro.
VP de Patrimonio Histórico: José Antônio da Rosa
José Antonio da Rosa é o presidente do grupo União Rubro-Negra. Ele foi um dos sócios-fundadores da rede de academia Bodytech, é ex-acionista da Smartfit e fundou também a DNA Experience.
Com campanha sólida em 2025, Rubro-Negro mantém sequência de oito anos seguidos avançando ao mata-mata e reforça protagonismo continental
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A campanha do Flamengo na edição de 2025 da Libertadores reforça a estabilidade competitiva do clube no cenário sul-americano. Com a vaga garantida nas oitavas, o Rubro-Negro sustenta um desempenho sólido na fase de grupos, algo que se repete pela oitava temporada consecutiva. A trajetória do clube na principal competição da América do Sul começou em 1981 — ano inesquecível para qualquer torcedor.
Sob o comando de Zico, o Flamengo estreou na Libertadores já com o título, superando o Cobreloa, do Chile, e escrevendo o primeiro capítulo da história rubro-negra no torneio. No ano seguinte, em 1982, o time voltou a ter uma campanha relevante, parando apenas na semifinal. Mas a primeira eliminação precoce veio logo depois, em 1983, com a queda ainda na fase de grupos, sinalizando que a regularidade ainda não fazia parte do DNA do clube no torneio.
O cenário mais crítico veio entre 2012 e 2017. Foram três quedas ainda na fase de grupos em apenas seis anos, o que gerou prejuízos esportivos e financeiros. A pressão interna e externa por mudanças estruturais foi decisiva para o processo de reestruturação que se iniciou fora de campo e refletiu diretamente no rendimento dentro das quatro linhas.
A virada começou a ser desenhada em 2018. Desde então, o Flamengo não ficou mais fora das oitavas de final. A partir dali, o time não só voltou a competir com regularidade, como passou a ser protagonista. O auge foi em 2019, com a conquista do bicampeonato em uma final histórica contra o River Plate, na qual Gabigol brilhou com dois gols nos minutos finais, em Lima, no Peru.
Menos de quatro anos depois, em 2022, novo título. Dessa vez, com vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, novamente com gol de Gabigol, consolidando o atacante como um dos maiores nomes da história recente do clube na Libertadores.Esses dois títulos recentes, aliados à consistência nas últimas campanhas, recolocaram o Flamengo em um patamar de respeito internacional. O clube passou a figurar com frequência entre os principais cabeças de chave, com papel de protagonista em sorteios e favoritismo nas casas de apostas.
Classificado em segundo lugar do Grupo C, Rubro-Negro disputará vaga nas quartas de final fora de casa, sorteio define adversário na próxima segunda-feira
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A equipe comandada por Filipe Luís não conseguiu alcançar a liderança da chave, o que obriga o Rubro-Negro a disputar a decisão do confronto eliminatório fora de casa. O sorteio será realizado ao meio-dia (de Brasília), na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, e colocará o Flamengo diante de um dos primeiros colocados.
Pelo regulamento do torneio, a partir das oitavas, os times classificados em primeiro lugar enfrentam os segundos colocados em cruzamentos diretos. E, com isso, o Rubro-Negro tem um leque de adversários fortes à frente, incluindo Palmeiras, River Plate e São Paulo. Confira os clubes classificados às oitavas:
Primeiros colocados:
Estudiantes (ARG)
River Plate (ARG)
LDU (EQU)
São Paulo
Racing (ARG)
Internacional
Palmeiras
Vélez Sarsfield (ARG)
Segundos colocados:
Botafogo
Universitario (PER)
Flamengo
Libertad (PAR)
Fortaleza
Atlético Nacional (COL)
Cerro Porteño (PAR)
Peñarol (URU)
Dos sete clubes brasileiros que começaram a fase de grupos da competição continental, apenas o Bahia não conseguiu avançar. O Tricolor de Aço ficou pelo caminho e agora voltará suas atenções apenas ao calendário nacional. Já o Fortaleza, que fechou a lista de classificados na noite desta quinta-feira, entra direto no radar do Flamengo.
O time cearense será o adversário do Rubro-Negro neste domingo (1º), no Maracanã, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Um ensaio para o que pode ser um reencontro em mata-mata, caso o destino assim quiser. O Fortaleza avançou às oitavas mesmo com derrota por 1 a 0 para o Racing, na Argentina.
O gol sofrido no fim quase complicou a situação da equipe de Vojvoda, que ficou dependendo do resultado entre Atlético Bucaramanga e Colo-Colo. Com a vitória dos chilenos, os nordestinos carimbaram a vaga mesmo com o revés em Avellaneda. Outro jogo importante da noite foi o duelo entre Vélez e Peñarol, no Uruguai. Ambas as equipes já estavam classificadas, mas disputavam o primeiro lugar do Grupo H. Com o empate sem gols, os argentinos garantiram a liderança pelo critério de saldo de gols.
A entidade máxima do futebol mundial abriu investigação sobre o caso e pode ocorrer reviravoltas nos próximos dias na CBF
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A Fifa notificou a CBF para investigar possível violação no regulamento de agentes de futebol na contratação do técnico Carlo Ancelotti para a seleção brasileira masculina de futebol. No caso, pela previsão de comissão de 1,2 milhão de euros ao empresário Diego Fernandes.
A notícia foi divulgada pelo portal UOL, que teve acesso ao ofiício recebido pela CBF. Na notificação, um executivo da Fifa levanta dúvidas a respeito de Diego Fernandes, figura inseparável de Ancelotti nos últimos dias até a chegada do italiano ao Brasil para ser apresentado pela CBF.
“Parece que o Sr. Diego Fernandes, atualmente sem licença individual, prestou serviços de Agente de Futebol para a CBF e para o técnico Carlo Ancelotti em sua transferência do Real Madrid para a seleção brasileira masculina”, diz um trecho do ofício. O caso é possível violação do artigo 5, parágrafo 1 do Regulamento de Agentes de Futebol da Fifa.
A Fifa pede, então, para a CBF contato formal de Diego e ainda solicita alguns esclarecimentos do caso:
Diego também publicou comunicado e disse que atuou como consultor e afirmou que vai buscar registro na Fifa para receber “o justo valor referente à intermediação”.
“O contrato firmado por Diego Fernandes com a CBF, em relação à contratação do treinador da seleção brasileira, respeita rigorosamente todas as normativas da CBF e da FIFA, com previsão específica acerca da necessidade de cumprimento das exigências das mencionadas instituições, de modo que eventuais questionamentos são infundados e serão prontamente esclarecidos.
Cumpre ressaltar que, Diego Fernandes é consultor, conforme previsto no contrato, e que só poderá receber qualquer montante referente à intermediação, após sua inscrição como agente intermediário de futebol junto à CBF.
Diego atuou formalmente como consultor, em função do curto prazo de tempo que se deu o desafio da negociação, o que seria incompatível com o processo para registro como agente de futebol junto à FIFA. Com a conclusão da negociação, Diego dará entrada ao registro para que, quando efetuado, possa receber o justo valor referente à intermediação.”
A cláusula que exige o pagamento da comissão de 1.2 milhão de euros (R$ 7.7 milhões) faz parte do próprio contrato de Carlo Ancelotti com a entidade - não é um documento à parte. A situação, por sua vez, não invalida o acerto.
A presença de um "outsider" em detrimento dos dirigentes do departamento de seleções já tinha causado desconforto nos bastidores da CBF mesmo durante as negociações. Rodrigo Caetano e Juan só tiveram contato com o italiano após o anúncio da contratação, quando viajaram a Madri para definir a convocação para os jogos contra Equador e Paraguai.