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A diretoria Rubro negra segue avançando nas negociações com o técnico Tite. Na noite desta quarta - feira (27), Rodolfo Landim, Marcos Braz e Bruno Spindel se encontraram com o treinador para poderem discutir as cláusulas do contrato. A possibilidade do ex - comandante da Seleção Brasileira assumir o comando do Rubro Negro agradou o jornalista Bruno Formiga, da TNT Sports.
Bruno diz que seria uma excelente escolha do Flamengo, que disponibilizaria para o treinador quatro itens importantes: estrutura, tempo, dinheiro e reforços para trabalhar. Ele também pontuou que há algumas resistências por parte da torcida do Rubro Negro em aceitar Tite.
“Seria excelente, mas vou chegar lá. Entendo que para muitos torcedores do Flamengo existe um certo ranço pela Copa do Mundo, mas o Tite não teve um trabalho ruim na Seleção. Foi de muita constância, regularidade. Alguns resultados, mas também decepções. No caso do Flamengo, ele teria estrutura, tempo, dinheiro e reforços para inclusive fazer uma reformulação”, pontuou Formiga no programa De Placa.
Bruno Formiga também disse que Tite levaria paz administrativa para o Rubro Negro e que ele seria uma "para-raio" para o Mais Querido. Em 2023, dois casos de agressões aconteceram: o ex - preparador físico com o atacante Pedro e Gerson agredindo o lateral Varela.
“E além disso, acho que traria uma paz administrativa que hoje o Flamengo não tem. Acho que pode ser um para-raio interessante. Não um para-raio como foi o Sampaoli, ele foi uma tempestade. Assim, o Flamengo em algum momento irá precisar exorcizar o Jorge Jesus. Ou ele volta para viver tudo que viveu em 2019, ou segue a vida e desencana de vez. Mas acho que não é agora, racionalmente falando, o melhor nome é o de Tite”, acrescentou.
Ele finalizou dizendo que Tite tem somente um trabalho ruim no futebol brasileiro, que foi no Atlético MG. Bruno complementa dizendo que os outros trabalhos geraram um impacto, ou deram resultados. Ele ainda diz que o treinador melhoraria bastante o time.
“O Tite no Brasil tem um trabalho ruim. Foi o trabalho no Atlético-MG que ele mesmo disse que é um trabalho que gostaria de ter uma segunda chance. Os outros trabalhos geraram um impacto, ou deram resultados, ou criaram reformulações ou em algum momento ele pediu para ir embora, que foi o que aconteceu no Palmeiras. Mas ele melhora o time em muita coisa”, finalizou.
O técnico do Mais Querido foi duramente criticado pelo ex-jogador, que destacou que apesar dos números abaixo, o camisa 9 deveria ser escalado
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O caso Pedro e Filipe Luís ainda segue rendendo. Desse modo, o ex-jogador do Flamengo, Alecsandro, participou do programa Panela SporTV e expressou uma opinião contundente sobre a recente controvérsia envolvendo o camisa 9 e o técnico do Mais Querido. O ex-atleta defendeu o atacante e condenou o uso expressivo de tecnologias, como GPS, para avaliar desempenho.
Alecsandro recordou sua experiência na fase final da carreira, quando os dados físicos frequentemente indicavam seu desempenho como o mais baixo da equipe em sprints, velocidade e deslocamento. No entanto, ele destacou que seu papel em campo como centroavante era muito mais específico e não poderia ser avaliado da mesma maneira que o de outros jogadores.
Alecsandro critica Filipe Luís: "Eu tive treinador que não falava com o atleta e botava o cara para jogar".
Ele continuou: "Porque o cara rendia e tinha que jogar. Da outra parte, quando o Filipe fala do último da parte física, o último de não sei o quê… irmão, o Pedro está ali para fazer gol. No finalzinho da minha carreira, eu peguei essa modernidade do futebol com GPS. E eu era o último sempre”.
Ainda segundo Alecsandro, as estatísticas usadas no futebol e em treinos não considera as verdadeiras responsabilidades e funções de cada jogador em campo: “Só que eu falava para os caras: ‘Eu vou fazer o gol e vai terminar 2×1, 1×0, com gol meu’. Só que eu não corria mais que o Marcos Rocha ou que o Dudu. Eu era o último nas minhas valências físicas", disse ele antes de completar:
Só que dentro de onde eu tinha que dar a minha velocidade eu era bom. Então, no meu ponto de vista, muito do que o Filipe cobrou ele exagerou. O Pedro é um jogador de um determinado local do gramado, que corre 9 ou 10 km, enquanto um volante sim corre 20”, destacou o ex-Flamengo.
Assim, apesar das críticas de Alecsandro, o técnico Filipe Luís manteve Pedro fora da lista de relacionados para a partida contra o Santos, nesta quarta-feira (16). O Flamengo encara a equipe paulista na Vila Belmiro, às 20h, pela 14ª rodada do Brasileirão.
Altos números esbarram em exigência financeira do clube italiano; atacante já tem acerto com o Rubro-Negro e pode se transferir dentro de dias
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O Flamengo está de olho no mercado e pode investir pesado para reforçar seu ataque. Após a polêmica envolvendo Pedro, o clube avalia opções e entrou de vez na disputa pela contratação de Taty Castellanos, atacante da Lazio e da Seleção Argentina. A informação foi revelada inicialmente pelo jornalista Venê Casagrande.
Valentín "Taty" Castellanos tem 26 anos, é argentino e atualmente defende a Lazio, da Itália. Revelado no futebol sul-americano e com passagens de destaque por clubes da MLS e do Girona, na Espanha, o atacante é conhecido pela força física, movimentação intensa e faro de gol.
A Lazio sinalizou que só aceita negociar o jogador mediante o pagamento de 25 milhões de euros — o que equivale a cerca de R$ 160 milhões na cotação atual. O valor é considerado alto para os padrões do futebol brasileiro, mas o Flamengo analisa formas de viabilizar o investimento. Entre Castellanos e o Flamengo, já há um acordo costurado: tempo de contrato e base salarial estão alinhados.
O argentino, inclusive, teria demonstrado empolgação com a possibilidade de atuar no futebol brasileiro, mais precisamente com o manto rubro-negro. A busca por um novo camisa 9 cresceu após o desgaste entre Pedro e o clube. A polêmica envolvendo o atacante e o auxiliar técnico Filipe Luís agravou o ambiente, e uma saída do jogador é considerada nos bastidores. Com isso, o nome de Castellanos ganhou força.
O jogador está no radar de clubes do exterior, mas sua saída depende de uma condição clara: só será liberado em caso de proposta definitiva.
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Nos últimos dias, uma equipe do Oriente Médio procurou o Flamengo com a intenção de contar com Michael por empréstimo, mas a resposta do clube carioca foi direta: não. A proposta foi recusada pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, o BAP, que descartou qualquer possibilidade de liberar o atacante por empréstimo.
Segundo o jornalista Jorge Nicola, o Flamengo “só topa fazer negócio por propostas em definitivo”. A diretoria entende que o atacante ainda possui mercado e só deixará o Ninho do Urubu mediante compensação financeira concreta.
Michael, apelidado de "Robozinho" pela torcida, manifestou o desejo de sair. Com pouco espaço sob o comando de Filipe Luís, o atacante não foi relacionado para o último jogo contra o Santos e permaneceu no Rio para tratar de dores no tornozelo. Internamente, já comunicou à comissão técnica que prefere buscar novos ares.
Apesar disso, o Flamengo adota cautela. Michael tem contrato até 2028 e recebe um dos salários mais altos do elenco, o que limita opções no mercado. Um dos clubes que monitora a situação é o Al-Duhail, do Catar, mas nenhuma proposta oficial foi apresentada até o momento. A diretoria trata o caso com cautela. Embora o atleta seja considerado negociável, não há pressa para vendê-lo.
O Flamengo entende que Michael pode ser útil ao longo da temporada caso não surjam propostas vantajosas. Até por isso, a recusa ao empréstimo é estratégica. O cenário ideal para o Rubro-Negro é encontrar um comprador definitivo ainda nesta janela, o que geraria receita e abriria espaço na folha salarial. No entanto, com o mercado asiático ainda aquecido, o clube não descarta novas sondagens nos próximos dias.
Outro nome que está sob os holofotes é Pedro. O camisa 9 não vive seu melhor momento no clube e ficou de fora do jogo contra o Santos, após críticas públicas do técnico Filipe Luís. A situação dele é vista como delicada. O Palmeiras chegou a ser apontado como interessado, mas descartou qualquer investida por conta do limite de jogos no Brasileirão. Mesmo assim, uma negociação com clubes do exterior ainda é possível nesta janela.