Neste contexto, a postagem enigmática de Gabigol nas redes sociais tornou-se o estopim de uma reação inflamada, revelando as fissuras entre o atleta e os torcedores, enquanto o Flamengo se prepara para enfrentar um confronto decisivo desfalcado de sua estrela.
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0No último sábado, o Maracanã testemunhou um empate acirrado entre Flamengo e Fluminense, destacando-se não apenas pelo equilíbrio em campo, mas também por uma reviravolta no enredo protagonizada por Gabigol. Inicialmente, o atacante começou a partida no banco de reservas, mas sua participação, que deveria ser uma adição estratégica no segundo tempo, transformou-se em um capítulo controverso.
O desenrolar dos acontecimentos teve seu ápice em uma confusão entre Gabigol e Nino, culminando na expulsão do atacante, com apenas 17 minutos em campo. Uma decisão que não apenas afetou o panorama do Fla-Flu, mas também repercutiu intensamente nas redes sociais. A situação tornou-se o tema central de debates acalorados entre os torcedores rubro-negros.
Em um domingo de folga para todo o elenco, Gabigol optou por expressar sua visão sobre os acontecimentos de maneira peculiar: por meio de uma publicação nas redes sociais. A escolha da foto para o post foi reveladora e, ao mesmo tempo, provocadora. O atacante, vestindo o uniforme do Flamengo, exibia um sorriso, enquanto ocupava seu lugar no banco de reservas do Maracanã. Essa imagem, aparentemente inocente, transformou-se em combustível para a insatisfação dos torcedores.
A reação inflamada dos torcedores não tardou a se manifestar nos comentários, revelando uma série de críticas em relação ao desempenho do atacante ao longo da temporada. A gota d'água para a revolta dos torcedores foi, sem dúvida, a expulsão no Fla-Flu, um episódio que desencadeou uma avalanche de insatisfação nas redes sociais. Cabe ressaltar que, após o apito final, Gabigol utilizou as mesmas plataformas virtuais para protestar contra o cartão vermelho recebido e exigir explicações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A consequência imediata dessa expulsão é que Gabigol se tornará um desfalque significativo para o Flamengo no próximo confronto contra o Bragantino, agendado para o dia 23 de novembro no Maracanã. Este jogo será disputado após o intervalo da data FIFA, proporcionando um ambiente ainda mais tenso e desafiador para a equipe, que precisará superar a ausência do seu artilheiro em um duelo crucial.
Assim, enquanto os ânimos dos torcedores permanecem exaltados nas redes sociais, o Flamengo se prepara para enfrentar um desafio adicional, buscando encontrar soluções estratégicas para suprir a lacuna deixada pelo seu artilheiro, ao mesmo tempo em que tenta restabelecer a confiança abalada pela sequência de eventos no Fla-Flu.
As equipes jogam a primeira partida das quartas de final às 19h
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0Tite definiu o Flamengo divulgou os 11 titulares que enfrentarão o Peñarol, nesta quinta-feira, no Maracanã, às 19h. De la Cruz volta à equipe titular no lugar de Léo Ortiz, e Alex Sandro e Plata foram mantidos. O duelo com os uruguaios é o primeiro entre os times pelas quartas de final da Copa Conmebol Libertadores.
Segue a escalação Rubro-negra: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, De la Cruz, Gerson e Arrascaeta; Plata e Bruno Henrique.
Alex Sandro e Plata, estreantes no clássico do último domingo, seguem na equipe após terem boas atuações no empate contra o Vasco. Já Gabigol está fora da relação devido a um fibrose no músculo posterior da coxa direita. O Flamengo, em nota, informou que o atleta não sofreu lesão na região. Confira:
"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Gabriel Barbosa realizou exames que não diagnosticaram lesão no músculo posterior da coxa direita. Porém, a Comissão Técnica optou pela precaução e não o relacionou para o duelo contra o Peñarol em razão de uma fibrose na região. Gabi está entregue aos fisioterapeutas e preparadores físicos para a sequência de jogos decisivos da temporada".
Partida começa às 19h desta quinta-feira
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0O Flamengo enfrenta o Peñarol (URU) pelo jogo de ida das quartas de final da CONMEBOL Libertadores e, aqui, você assiste à transmissão, ao vivo, com 2h30 de pré-jogo, entrevistas, chegada da equipe ao Maracanã e tudo mais.
Acompanhe a partida ao vivo aqui:
O clube está com problemas no DM
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0Tite, atual técnico do Flamengo, foi direto ao comentar sobre o calendário apertado do futebol brasileiro e a ideia de poupar jogadores em meio à intensa sequência de jogos. Em uma entrevista recente, ele não poupou críticas ao modelo atual de competições no país e deixou claro que, ao contrário do que muitos sugerem, ele não tem a intenção de preservar jogadores de forma arbitrária em momentos decisivos.
A principal crítica de Tite gira em torno do excesso de jogos ao longo da temporada. O calendário brasileiro é historicamente apertado, com competições como o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Libertadores, e, em anos de Copa do Mundo ou Copa América, ainda há o peso dos torneios internacionais de seleções. Esse cenário faz com que os clubes, especialmente os grandes, tenham que lidar com uma quantidade exorbitante de partidas em curto espaço de tempo, o que aumenta o desgaste dos jogadores e, consequentemente, o risco de lesões.
No entanto, apesar dessa situação, o técnico deixou claro que não está em seus planos adotar uma estratégia de rodízio de jogadores indiscriminadamente. "Ninguém poupa", afirmou Tite, em resposta às sugestões de que o Flamengo poderia descansar seus principais atletas em alguns jogos. Ele destacou que poupar atletas sem uma justificativa clara, apenas com o intuito de preservar o elenco, seria uma atitude arriscada, especialmente considerando a pressão por resultados imediatos em um clube da magnitude do Flamengo.
Tite também foi enfático ao explicar que, ao tomar decisões sobre a escalação, ele leva em consideração diversos fatores, incluindo a condição física dos atletas, a importância da partida e o planejamento a longo prazo do time. "Vou poupar meu emprego? Colocar em risco meu emprego?", ironizou o técnico, ressaltando que, em um clube com a pressão e expectativas como o Flamengo, um resultado ruim pode custar caro, inclusive o cargo de um treinador.
O calendário do futebol brasileiro é um dos mais intensos do mundo. Enquanto em muitos países da Europa os clubes disputam, em média, entre 45 e 50 partidas por temporada, no Brasil esse número facilmente ultrapassa 70, considerando todas as competições. Além disso, as longas viagens entre estados, as variações climáticas e a diferença de qualidade dos gramados contribuem para o desgaste dos atletas.
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