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0Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, aceitou a proposta de assumir a função de CEO do clube caso Rodrigo Dunshee seja eleito para a presidência nas próximas eleições. Essa decisão, segundo informações confirmadas tanto por Landim quanto por Dunshee, marca uma nova fase de liderança no Flamengo, com o objetivo de manter a continuidade de gestão e fortalecer a estrutura organizacional do clube.
Inicialmente, Landim tinha planos de concorrer ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, um órgão importante dentro da estrutura política do clube. No entanto, o convite de Dunshee para assumir o cargo de CEO alterou seus planos. Essa mudança pode ser vista como uma estratégia para alavancar o futuro do clube, aproveitando a experiência de Landim na gestão e na condução do Flamengo nos últimos anos.
BASTIDORES PEGANDO FOGO
A função de CEO no Flamengo é uma posição que envolve a responsabilidade de gerenciar diretamente as operações e a administração do clube. Com essa escolha, Dunshee busca unir a experiência de Landim ao desejo de implementar novas ideias no comando do Flamengo, caso vença as eleições. Ao aceitar o convite, Landim demonstra estar comprometido com a continuidade de seu trabalho, mesmo que em uma função diferente da presidência.
Durante o período em que esteve à frente do Flamengo como presidente, Landim foi responsável por conquistas importantes, tanto dentro quanto fora de campo. Sob sua gestão, o clube obteve sucesso em diversas competições e alcançou uma estabilidade financeira significativa, além de realizar investimentos estratégicos que fortaleceram o elenco e a infraestrutura do clube. Sua experiência administrativa, portanto, é vista como um ativo importante para Dunshee, que busca dar sequência ao trabalho que vem sendo realizado.
Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, é um nome de relevância no cenário político do clube. Conhecido por sua atuação na defesa dos interesses jurídicos do Flamengo e por sua proximidade com Landim, Dunshee é visto como um candidato que pretende manter a linha de gestão dos últimos anos, mas também trazer inovações. Seu projeto para o clube inclui a modernização de diversos setores e o fortalecimento da base de sócios.
Atleta se reuniu com a diretoria do clube e mostrou registros para refutar as alegações de violência feitas por sua ex-esposa
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0O jogador Allan Souza, volante do Flamengo, apresentou imagens de câmeras de segurança e vídeos gravados por ele mesmo para rebater as acusações de violência doméstica e psicológica feitas por sua ex-esposa, Jordana Holleben. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (23), com a presença de integrantes da diretoria do CRF.
Segundo a versão do atleta, em apurações do jornalista Pablo Raphael do Gazeta do Urubu, ele foi até a residência, localizada em um condomínio na Barra da Tijuca, para verificar o bem-estar de seus filhos, de 6 e 2 anos, com quem não conseguia contato há três dias. O imóvel pertence ao jogador, mas a visita aconteceu fora do período estipulado para a guarda compartilhada das crianças, o que teria motivado a denúncia de Jordana.
DENÚNCIA DE VIOLÊNCIA E POSICIONAMENTO DO CLUBE
Jordana Holleben registrou um boletim de ocorrência alegando que Allan invadiu a casa, empurrou-a e levou os filhos sem autorização. A Polícia Militar foi acionada por denúncia de violência física no local, gerando a abertura do caso.
No entanto, o Flamengo, após análise das informações e da reunião com o jogador, considerou que o episódio se trata de um problema pessoal. Sem provas concretas de agressão ou boletim conclusivo, o clube optou por não emitir um posicionamento público sobre o ocorrido.
ENTENDA OS DESDOBRAMENTOS DO CASO
O episódio ganhou repercussão quando veículos de imprensa divulgaram detalhes da denúncia. Segundo apuração, Jordana relatou que Allan teria invadido a residência e agido de forma agressiva. Por outro lado, as imagens fornecidas pelo atleta não corroboram os relatos de violência física.
Estudo de viabilidade da construção do estádio motivou pedido de adiamento; decisão recebeu aval da AGU
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0A nova gestão do Flamengo solicitou o adiamento, por 90 dias, da assinatura do termo definitivo de aquisição do terreno do Gasômetro, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro. O presidente Bap, à frente do clube, tomou a decisão para aprofundar estudos sobre a viabilidade da construção do estádio no local.
O terreno foi arrematado em julho de 2024, durante leilão promovido pela Prefeitura do Rio. Na ocasião, o clube pagou R$ 138,2 milhões pela área, além de um valor adicional de R$ 7,8 milhões, conforme determinado por perícia judicial.
PROCESSO DE MEDIAÇÃO E ACORDOS ENVOLVENDO PARTES
Após a aquisição do terreno, divergências com a Caixa Econômica Federal surgiram em relação ao valor pago, levando ao início de um processo de mediação. A negociação contou com a participação da Prefeitura do Rio, da Advocacia-Geral da União (AGU), do Mais Querido e da Caixa.
O acordo firmado prevê que o Rubro-Negro pagará R$ 23 milhões adicionais, divididos em parcelas ao longo de cinco anos. Além disso, a Prefeitura aceitou transferir os Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) do Gasômetro para outros terrenos administrados pela Caixa em diferentes áreas da cidade.
PRAZO AMPLIADO PARA CONCLUSÃO DO PROCESSO
Em outubro de 2024, um pré-acordo foi assinado, permitindo ao Mengão tomar posse do terreno no dia seguinte. À época, ficou estipulado que o documento final seria concluído em até 60 dias, encerrando os trâmites judiciais.
A dupla Fla-Flu venceu a concessão para gerir o Maracanã por 20 anos. O contrato foi assinado em setembro do ano passado
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0Parceiro do Fluminense na gestão do estádio do Maracanã, o Flamengo caminha para a construção do estádio próprio. O movimento do Rubro-Negro, porém, ainda não causa impactos comerciais à gestão do "Maior do mundo", segundo o diretor Dilson Motta.
"Não sentimos esse impacto e acredito que não vai ter nos próximos anos, a curto e médio prazo. O Maracanã tem uma grande vantagem que é um nome já consolidado. Torço que dê muito certo o estádio do Flamengo e não vejo como possa prejudicar o Maracanã", Dilson Motta, diretor comercial do Maracanã
Vamos aos fatos
A dupla Fla-Flu venceu a concessão para gerir o Maracanã por 20 anos. O contrato foi assinado em setembro do ano passado. A participação econômica no Maracanã prevê 65% para o Rubro-negro e 35% para o Tricolor. O outro concorrente que tinha chegado à fase de abertura das propostas financeiras foi o consórcio Maracanã Para Todos, formado por Vasco e WTorre.
O Flamengo assinou termo de posse do terreno do futuro estádio em outubro. Ele será construído na região central do Rio de Janeiro.
A gestão anterior apontava, comandada por Rodolfo Landim, apontava para a inauguração do estádio em novembro de 2029. A nova diretoria rubro-negra, encabeçada por Bap, porém, não garante tal prazo. "Nós vamos construir um estádio, sim, no ritmo que a geração de caixa e de resultados do Clube de Regata do Flamengo não prejudiquem a performance esportiva do clube", disse, ao tomar posse.
"Em qualquer lugar do planeta em que você fala de estádio de futebol, um dos primeiros nomes que é citado é o do Maracanã. Torço e faço votos que fique bacana o estádio do Flamengo, mas o Maracanã vai continuar sendo sempre o Maracanã e sempre terá grandes jogos", Dilson Motta
O Maracanã anunciou um leilão de 11 camarotes em evento realizado na última terça-feira. Há uma projeção de que, com esse movimento, haja um aumento de receitas em relação ao planejado inicialmente.