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O Flamengo, vivenciando sua pior temporada desde 2019, enfrenta não apenas derrotas em todas as competições disputadas, mas também um ambiente interno conturbado que se tornou tema recorrente no noticiário esportivo. Cafu, ex-capitão da Seleção Brasileira, foi incisivo em suas críticas ao Rubro-Negro durante o programa ‘Domingo com Benja’.
Cafu destacou a agressividade dominante no ambiente do Flamengo, apontando para diretores, presidente, treinador, jogadores e até mesmo preparadores físicos como fontes dessa atmosfera. O ex-capitão ressaltou que o futebol é caracterizado por alegria, descontração e camaradagem, elementos que, segundo ele, parecem ausentes no clube carioca atualmente.
O ex-jogador revelou sua surpresa ao mencionar um incidente específico: um soco desferido pelo preparador físico Pablo Fernandez em Pedro, jogador do Flamengo, após a vitória contra o Atlético-MG. Cafu expressou a incompreensão diante de um nível de conflito que ele nunca testemunhou em sua experiência no futebol.
O episódio de violência resultou na demissão imediata de Fernandez do Flamengo, evidenciando a gravidade do incidente e seus impactos no clube. Enquanto a crise se desenrola, o Flamengo, focado exclusivamente no Campeonato Brasileiro, se prepara para enfrentar o Corinthians no próximo sábado, na Neo Química Arena, em São Paulo, em um jogo crucial pela 26ª rodada do Brasileirão.
O desafio vai além das quatro linhas, pois o clube busca não apenas a reabilitação no campeonato, mas também a restauração da estabilidade e harmonia internas que foram abaladas por uma temporada difícil e repleta de desafios aonde o rubro-negro busca uma "virada de chave" urgente no cenárioaonde reside no momento.
Com a CBF ainda sem definir o novo técnico da amarelinha, o 'Capita' defende solução nacional e cita dois ex-Mengo como opções viáveis até a Copa de 2026
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Enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda busca um substituto para o cargo de treinador da Seleção Brasileira, o ex-lateral Cafu fez uma defesa enfática por soluções caseiras. Durante participação em programa da ESPN, nesta segunda-feira (05), o capitão do pentacampeonato sugeriu dois nomes que, para ele, reúnem as qualidades necessárias para conduzir o Brasil rumo à Copa do Mundo de 2026: Rogério Ceni e Renato Gaúcho, ambos com passagens marcantes pelo Flamengo.
A Seleção está sem técnico desde a saída de Dorival Júnior, demitido após a goleada para a Argentina, em partida disputada em março, na capital argentina. Desde então, a CBF vem mantendo conversas com Carlo Ancelotti, atual comandante do Real Madrid, que desponta como principal nome para o cargo. No entanto, ainda não houve anúncio oficial, e a indefinição preocupa parte da torcida e da imprensa.
Cafu ponderou sobre a possível chegada do italiano Ancelotti, destacando a reputação do treinador, mas levantando dúvidas sobre seu envolvimento com o futebol local. “Será que ele acompanha o futebol brasileiro? Será que assiste a um Flamengo x Corinthians ou São Paulo x Palmeiras de madrugada?”, questionou. O ex-jogador também criticou a ausência de planejamento na CBF, destacando que não há garantias de continuidade nos projetos iniciados com os treinadores.
Os nomes citados por Cafu estão atualmente empregados e em fases estáveis. Rogério Ceni comanda o Bahia, onde vem consolidando um trabalho desde o ano passado. Já Renato Gaúcho foi recentemente anunciado como técnico do Fluminense, após encerrar seu ciclo no Grêmio. Ambos possuem experiência em grandes clubes, conquistas relevantes e são figuras de respeito dentro do cenário nacional.
A decisão da CBF sobre quem ocupará o cargo de treinador será determinante para a organização e o rendimento do elenco brasileiro até a próxima Copa. Para Cafu, apostar em nomes com conhecimento profundo do futebol local pode ser a chave para retomar o protagonismo internacional.
Com a chegada do troféu da nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA, exposição especial é montada na Gávea e Nunes reforça confiança no elenco atual do Rubro-Negro
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Faltando pouco mais de um mês para o início da primeira edição da nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o Flamengo entrou no clima do torneio ao receber oficialmente o troféu da competição. A taça foi apresentada em evento especial no museu da Gávea, em uma área próxima ao espaço já dedicado à conquista do título mundial de 1981, vencido no Japão com atuação histórica diante do Liverpool.
O ex-atacante Nunes, protagonista da final de 1981 com dois gols marcados, foi um dos convidados para a celebração. Durante a visita, o ídolo reforçou sua crença na força do grupo atual do Mais Querido, destacando a importância de um bom planejamento e foco total na competição que acontecerá entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos. Segundo ele, “é só chegar, jogar com simplicidade e personalidade”.
Eu estou confiante..."
— Gente, é o seguinte: de Mundial eu entendo, eu fiz dois no Mundial. Agora vamos buscar esse troféu que é importante para o Clube de Regatas do Flamengo. É só fazer um bom planejamento, preparar a rapaziada, chegar e jogar com simplicidade, com personalidade. Aproveitar as oportunidades, botar a bola para dentro e trazer o troféu. Eu estou confiante, claro. Tem time para trabalhar e trazer (o troféu), com certeza — afirmou o ex-jogador, que brincou que o troféu de 81 é mais bonito do que o atual:
Ao ser questionado sobre como o atual elenco se compara ao time campeão de 1981, Nunes evitou comparações diretas, afirmando que “cada um tem sua história”. Ainda assim, fez elogios aos comandados de Filipe Luís e mostrou otimismo quanto às chances da equipe na disputa global. “O Flamengo atual é maravilhoso e está entre os melhores do mundo”, declarou.
A nova edição da Copa do Mundo de Clubes reunirá representantes das principais confederações do futebol, incluindo campeões continentais da Europa, América do Sul, Ásia, África, entre outros. Para Nunes, o nível da disputa será elevado, e isso exigirá concentração máxima do elenco do Flamengo. “Não vai jogar contra qualquer time”, alertou.
O eterno camisa 9 encerrou sua participação com um conselho direto aos jogadores: “ter consciência de que se trata dos melhores clubes do mundo”. Para ele, a chave está em manter a simplicidade dentro de campo e executar bem o que for planejado.
Em lista com os melhores atletas com quem atuou, atacante inclui oito nomes ligados ao clube carioca e escolhe Dorival Júnior como técnico
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Durante participação em um programa esportivo, Marinho foi desafiado a escalar a seleção ideal com jogadores que atuaram ao seu lado. O atacante, que teve passagem pelo Flamengo entre 2022 e 2023, surpreendeu ao incluir oito ex-companheiros de equipe na formação escolhida, além de indicar o atual treinador do time rubro-negro como técnico da equipe ideal.
Entre os nomes selecionados estão Santos, Rodinei, David Luiz, Filipe Luís, Diego Ribas, Arrascaeta, Everton Cebolinha e Pedro. O comando da equipe ficou por conta de Dorival Júnior, técnico que liderou o Mais Querido na conquista da Libertadores de 2022. Marinho também se escalou como titular da equipe fictícia.
Além dos ex-rubro-negros, a equipe montada por Marinho conta com Thiago Silva, com quem atuou no Fluminense, e Carlos Sánchez, companheiro nos tempos de Santos. A formação definida pelo atacante ficou com: Santos; Rodinei, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luís; Diego, Sánchez e Arrascaeta; Marinho, Cebolinha e Pedro.
Apesar do entusiasmo com a chegada ao Rubro-Negro, a passagem de Marinho foi considerada discreta. Na temporada de estreia, o atacante disputou 43 jogos, marcou seis gols e deu seis assistências. Em 2023, teve menos espaço e entrou em campo em 16 partidas antes de se transferir para o Fortaleza, clube que defende atualmente.
O vínculo emocional com o Flamengo foi ressaltado durante sua apresentação oficial, quando relembrou que vestir a camisa rubro-negra era um desejo antigo, também compartilhado pelo pai. Apesar da breve estadia, a relação com os colegas e a conquista continental parecem ter deixado marcas significativas na trajetória de Marinho.