
Futebol
08 Abr 2024 | 09:05 |
Segundo Rodrigo Mattos, em meio a um cenário de disputas comerciais e estratégicas no mundo do futebol brasileiro, o presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Rodolfo Landim, acusa a Federação Paulista de Futebol (FPF) de articular uma situação que deixou o clube carioca encurralado. Segundo declarações de Landim, a suposta articulação contaria com o apoio de clubes paulistas, visando prejudicar os interesses do Flamengo.
O embate, que ocorre nos bastidores do esporte, ganha destaque pelas implicações não só financeiras, mas também estratégicas, envolvendo direitos de transmissão e influência nos rumos do futebol nacional. O presidente do Flamengo revelou que, diante dessa pressão, viu-se obrigado a ceder em certos pontos para garantir um contrato favorável com a Globo, gigante do setor de comunicação que detém os direitos de transmissão de diversos campeonatos.
LANDIM ABRIU O JOGO SOBRE A NEGOCIAÇÃO
Rodolfo Landim não poupou críticas à suposta ação da FPF, destacando a importância de uma postura ética e transparente por parte das entidades esportivas. Afirmou que, apesar das dificuldades enfrentadas, o Flamengo continua firme em sua trajetória, buscando sempre defender seus interesses e os de sua torcida.
A reação do presidente do clube carioca reverbera em meio a um contexto mais amplo de competição no futebol brasileiro, onde disputas políticas e comerciais são frequentes. As negociações envolvendo direitos de transmissão, patrocínios e outros aspectos financeiros tornam-se verdadeiras batalhas nos bastidores, onde os interesses dos clubes muitas vezes se chocam com os das federações e outras instituições do esporte.
A acusação de Landim não é um caso isolado. Nos últimos anos, diversos embates entre clubes e entidades esportivas têm sido amplamente divulgados pela mídia, revelando um ambiente de rivalidade e tensão que permeia o futebol brasileiro. Essas disputas muitas vezes extrapolam os gramados e ganham contornos políticos e jurídicos, exigindo dos dirigentes habilidade e firmeza para conduzir os interesses de suas agremiações.
Camisa 10 revela que que houve uma conversa entre ele, Filipe Luís e Bruno Henrique para quem herdaria a braçadeira após a venda de Gerson no Mengão
16 Ago 2025 | 08:25 |
Após a venda de Gerson ao Zenit, o posto de capitão do Flamengo ficou aberto e a disputa parecia muito óbvia para torcedores e para o técnico Filipe Luís. Craque do Mengão, Arrascaeta revelou que abriu mão da braçadeira em favor de Bruno Henrique. O uruguaio só assume a faixa quando o camisa 27 não está em campo, situação que ocorre com frequência.
Arrascaeta sobre Bruno Henrique como capitão no Flamengo: "eu prefiro que ele seja o número um"
“Nós tivemos uma reunião depois que o Gerson saiu, e o Filipe veio me perguntar se seria eu ou o Bruno o primeiro capitão. Eu falei que para mim não fazia diferença, porque eu sei a classe de pessoa e a classe de amigo que tenho ao meu lado por Bruno”, contou Arrascaeta.
O uruguaio justificou sua escolha destacando a relação de amizade e a admiração que tem pelo companheiro de ataque. Assim como tratava a camisa 10 enquanto Gabigol estava no clube, Arrascaeta não pretende usar a braçadeira enquanto Bruno Henrique estiver no Flamengo.
“Quando ele estiver disponível, eu prefiro que ele seja o número um, porque é um cara que eu admiro muito, tanto dentro de campo como fora. É um grande amigo que eu tenho na vida”, completou o craque uruguaio ressaltando o vínculo com o camisa 27.
Desde que chegaram juntos ao Flamengo, em 2019, Arrascaeta e Bruno Henrique se tornaram símbolos de uma das eras mais vitoriosas do clube. Juntos, já conquistaram 14 títulos: quatro Campeonatos Cariocas, dois Campeonatos Brasileiros, duas Libertadores, três Supercopas, uma Recopa Sul-Americana e duas Copas do Brasil.
Ídolo do clube, o Urubu-Rei diz que oportunidades no atual elenco são interessantes com a organização do Mengão em todas as áreas
16 Ago 2025 | 07:59 |
Ídolo de uma geração de torcedores nos anos 2000, Renato Abreu voltou a ser assunto entre os rubro-negros nesta sexta-feira (15). Em entrevista ao jornalista Rock Hudson, o ex-meia afirmou que teria espaço no elenco atual do Flamengo, além de citar antigos companheiros que, segundo ele, também jogariam sem dificuldades.
Renato Abreu sobre mudanças no clube: "hoje o Flamengo está bem estruturado"
“Eu jogaria. Acho que até de uma maneira diferente”, disse Renato, arrancando repercussão nas redes sociais. O eterno Urubu-Rei afirmou ainda que outros companheiros com quem jogou também teriam oportunidades no atual grupo do Flamengo.
“Não sou só eu, tá? Se você colocar o Léo Moura, o Juan, qualquer jogador jogaria. Por que falo isso? Porque hoje o Flamengo está bem estruturado. Eu tinha facilidade de jogar pelo lado, de atuar um pouco mais avançado. Acho que jogaria facilmente”, completou o ex-jogador.
Questionado sobre a concorrência no atual meio de campo rubro-negro, Renato lembrou a lista de jogadores de peso disponíveis para Filipe Luís: Arrascaeta, Saúl Ñíguez, Jorginho, Allan, Everton Araújo, Erick Pulgar e Matheus Gonçalves.
“Disputaria posição? Com algum deles? Disputaria. Não sei se seria titular ou reserva, mas jogaria no Flamengo com certeza”, afirmou o ex-meia, hoje com 47 anos e aposentado desde 2013, quando encerrou a carreira pelo Santos.
Renato Abreu vestiu a camisa do Flamengo em duas passagens, totalizando cinco temporadas. Ao deixar o clube em 2013, já havia conquistado duas Copas do Brasil e dois Campeonatos Cariocas, além de marcar época como um dos principais nomes do time nos anos 2000.
Maior ídolo do Mengão celebrou os dois anos do museu em evento junto a outros craques históricos do clube no futebol e no basquete
16 Ago 2025 | 07:00 |
Inaugurado em 4 de agosto de 2023, o Museu Flamengo completou dois anos neste mês. Para marcar a data, o clube realizou um evento com a presença de grandes ídolos, como Zico, Andrade, Mozer, Nélio e Olivinha. O eterno camisa 10 do Mengão destacou a importância de preservar a história do clube, que, segundo ele, antes estava praticamente esquecida.
Zico sobre história do Flamengo antes do Museu: "estava jogado no chão"
“Tudo aquilo que a gente lutou e suou durante anos estava jogado no chão. A partir daquele dia comecei a me movimentar para que isso não acontecesse com a história que estava por vir, além do futebol. Ver tudo isso hoje é gratificante”, afirmou Zico.
O ídolo também ressaltou o valor do espaço para torcedores e atletas: “A homenagem é do clube, da história, do clube que aprendi a amar. Todo o suor que deixei em treinos e jogos foi por ser um torcedor do Flamengo. Fico muito feliz. Todo torcedor deveria conhecer este lugar. Aqui estão os atletas e funcionários que ajudaram o clube a ser o que é hoje”, completou.
Em dois anos, o Museu recebeu mais de 240 mil visitantes. O clube planeja tornar a história do Mengão “itinerante”, levando o acervo a estados do Norte e Nordeste. Entre os homenageados, destaca-se Olivinha, considerado o “deus da Raça” do basquete:
“Me sinto privilegiado. Estive aqui quase metade da minha vida e passei por muita coisa. Ter um busto aqui, ao lado de Zico, é incrível. Jamais imaginei. Como jogador de basquete, estou representando os esportes olímpicos. É uma honra ser o primeiro atleta olímpico a receber essa homenagem. O museu está incrível demais — celebrou Olivinha.
A celebração na Gávea contou com momentos onde os presentes compartilharam histórias memoráveis. Zico, por exemplo, revelou que o gol que mais comemorou na vida foi o de Rondinelli, na final do Campeonato Carioca de 1978 contra o Vasco.