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Dinheiro no cofre! JJ produções paga metade da dívida com o Flamengo por conta de jogo no Maranhão
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A terça-feira foi de data fifa e nem por isso, o torcedor do Flamengo deixou de ver seus jogadores e suas crias em campo. Isso porque a Seleção Brasileira encarou a Espanha no Santiago Bernabéu, com Fabrício Bruno, Lucas Paquetá e Vini Júnior no time titular. Nesse sentido, devido a uma arbtragem pra lá de ruim, as seleções ficaram no empate em 3x3. Esse foi o segundo jogo de Dorival a frente da amarelinha.RESUMÃO
O primeiro tempo foi todo da Espanha. O time da casa dominava as açõese tinha a posse de bola. A seleção Brasileira parecia perdida e Vini Júnior não estava em noite inspirada. Sendo assim, o gol era inevitável. ISso porque João Gomes cometeu pênalti muito controverso, convertido pelo volante Rodri, aos 12 minutos do primeiro tempo. Aos 36’, Dani Olmo marcou uma verdadeira pintura, após linda caneta em Beraldo e passar por Bruno Guimarães dentro da área.
Apesar do domínio espanhol, o Brasil descontou com Rodrygo, que recebeu um "presente" do goleiro adversário e tocou por cobertura para diminuir o placar.
No intervalo, Dorival Júnior promoveu quatro alterações e, em uma delas, tirou João Gomes e colocou Andreas Pereira. Em outra, Endrick entrou na vaga de Raphinha. Nesse sentido, o jovem atacante de 17 anos brilhou novamente.
Depois de fazer o gol da vitória contra a Inglaterra, Endrick empatou o confronto com a Espanha. Andreas Pereira bateu escanteio na área, Fabrício Bruno foi puxado e derrubado dentro da área, a arbitragem mandou seguir e, na sobra, Endrick balançou as redes. No entanto, o árbitro ‘achou’ um pênalti de Beraldo aos 41′, convertido por Rodri, novamente, deixando os espanhóis em vantagem.
Porém, o juiz também marcou uma penalidade máxima a favor do Brasil, no último lance. Endrick pegou a bola para bater, mas Lucas Paquetá ‘roubou’ a pelota e converteu, aos 50 minutos do segundo tempo, garantindo o empate para a Seleção Brasileira.
E agora?
Dorival Júnior sai da Europa com uma vitória e um empate contra seleções fortes e terá um pouco de tranquilidade para sua próxima convocação, que será justamente a da Copa América.
O dirigente do Mais Querido teve novamente mensagens vazadas nesta segunda-feira (7), onde também falava sobre a não contratação de Michael Johnston
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José Boto se vê sem respaldo da diretoria do Flamengo e estuda pedir demissão. Além disso, mais um fator agravante pode fazer com que o dirigente dê adeus ao clube mais cedo. Isso porque, novas conversas vazadas do dirigente apareceram nesta segunda (7).
Isso porque, o comunicador Júlio Miguel Neto mostrou diálogos com o diretor de futebol, sobre temas relacionados à possível demissão e o que causou a desistência da contratação do atacante Michael Johnston.
Sobre sua saída, após crise nos bastidores do Flamengo, Boto escreveu: “estou reflexivo, estou a pensar”. Apesar de não ter sua demissão cogitada internamente, o dirigente pode pedir para ser desligado do clube, como afirma Júlio Miguel Neto.
Já em relação a Michael Johnston, Boto disse que o “real motivo encontramos uma opção melhor e não haveria vaga de estrangeiro”. O nome, porém, é colocado em sigilo. Lembrando que das negociações públicas o Flamengo tem conversas com Jorge Carrascal e Esequiel Barco.
Assim, o dirigente do Flamengo ainda segue refletindo sobre sua permanência ou não no cargo, reuniões entre Boto e os demais diretores sobre a sequência do trabalho acontecerão. Desse modo, o presidente Bap terá sua primeira missão para tentar conter a crise inesperada.
A menção à expressão “gelo no sangue” e o trecho de uma música foram interpretados por torcedores como uma crítica direta à atual gestão comandada por Bap
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O Flamengo vive dias de instabilidade nos bastidores. A gestão de futebol liderada por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, passa por críticas e questionamentos, enquanto o nome de José Boto, contratado no início da temporada como diretor técnico, tem sido centro de tensões recentes. No meio do furacão, Marcos Braz, ex-vice-presidente de futebol e figura influente nas conquistas de 2019, voltou à tona nas redes sociais com uma publicação que causou burburinho entre torcedores e bastidores do clube.
A expressão “gelo no sangue”, eternizada por Braz durante o ano mágico de 2019, ressurgiu. Em um story publicado em sua conta no Instagram, o ex-dirigente exibiu uma imagem com a frase, acompanhada por um trecho da música “Deixe a Vida Rolar”, do cantor Clovis Pê: “De boa, de nada. O tempo diz tudo. Faz o que der vontade. Sem medo do mundo.”
A combinação entre a legenda e a imagem não passou despercebida pela torcida, que viu ali um recado direto à cúpula atual do futebol rubro-negro. Torcedores rapidamente repercutiram a postagem. Muitos interpretaram como uma crítica velada à forma como o departamento de futebol vem sendo conduzido após a saída de Braz. Outros, porém, lembraram os maus resultados sob sua gestão nos últimos anos, especialmente em 2023 e 2024, e trataram a publicação como oportunismo.
O alvo da crise é José Boto, português com passagem por clubes como Shakhtar Donetsk e Benfica. Desde que assumiu o cargo no Flamengo, no início de 2024, o dirigente luso tem encontrado dificuldade para aplicar sua filosofia de trabalho no Ninho do Urubu. Relatos de bastidores indicam desgaste com o presidente Bap, principalmente após o veto da contratação do atacante irlandês Mikey Johnston, indicado por Boto.
A situação acendeu o alerta vermelho dentro do clube e pode culminar em uma eventual saída do profissional. Fontes próximas ao departamento de futebol indicam que uma reunião entre as partes deve acontecer nos próximos dias para discutir o futuro de José Boto. A relação entre ele e Bap se deteriorou ao longo das últimas semanas, e o veto a Johnston foi apenas a gota d’água.
A decisão do Mengão de recuar nas negociações por Mikey Johnston continua repercutindo internamente e nas redes sociais, entre dirigentes e influencias
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O assunto dividiu opiniões entre torcedores e reacendeu críticas à postura da diretoria, especialmente em relação ao compromisso com o profissionalismo prometido por Bap. De um lado, parte da torcida entendeu que o recuo foi sensato. A avaliação interna, conforme apurado, considerou o histórico de minutagem do jogador, a intensidade exigida pelo calendário brasileiro e o estilo de jogo do elenco atual. Esses fatores, somados, indicaram risco alto para uma contratação que exigiria imediatismo.
Entretanto, a ala mais crítica da torcida vê a desistência como um sinal de fraqueza. Na visão desses torcedores, a diretoria cedeu à pressão externa, contrariando justamente o discurso de profissionalismo e autonomia técnica que foi um dos pilares da eleição de Bap. Em meio ao impasse, uma entrevista antiga de Bap ao Flow Sport Club, dada ainda durante a campanha presidencial, ganhou destaque novamente.
O trecho, viral nas redes sociais, traz o dirigente falando sobre a importância dos scouts e criticando o peso excessivo da opinião popular. A declaração mais comentada e compartilhada foi direta: “Mas a gente acha que, porque assistimos a 500 horas de futebol, que enxergamos e conhecemos mais do que os caras. A gente não conhece.” A frase sintetiza o ponto de vista da diretoria sobre como decisões devem ser tomadas — com dados, análise e critério, não com base em clamor popular.
Durante a entrevista, Bap detalhou como o departamento de scout trabalha, revelando processos que vão muito além da simples observação de partidas. São cruzamentos de dados, análises de comportamento físico e psicológico e adaptação ao estilo de jogo da equipe. Sem citar nomes, Bap contou que o Flamengo analisava a contratação de um atleta, mas que os analistas identificaram que o jogador só conseguia manter intensidade por dois blocos de 30 minutos. Após esse período, tornava-se lento e vulnerável — algo que inviabilizaria seu uso em jogos de alta exigência.
Embora o presidente não tenha ligado diretamente esse caso ao nome de Mikey Johnston, a explicação é interpretada por muitos como uma justificativa embasada para a decisão recente. O clube analisou, ponderou e concluiu que a contratação não se encaixava no perfil necessário. O dirigente ainda destacou a evolução tecnológica no futebol, com softwares que comparam desempenhos e projetam cenários. Para Bap, isso permite ao scout ver mais do que os olhos captam ao vivo — e, por isso, devem ter autonomia.