Com estádio no Gasômetro, Flamengo deve impactar mais de 5 bilhões de reais na economia do Rio de Janeiro

Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, completará em breve um mês de gestão e já promoveu mudanças significativas em diversas áreas do clube. Nesta quarta-feira (22), Bap, em conjunto com o diretor de futebol José Boto, realizou uma nova leva de demissões, desta vez no departamento de análise de desempenho do clube.

Quatro profissionais que atuavam avaliando jogadores fora do Rio de Janeiro foram desligados: Marcelo Pereira (região sul), Silvio (região nordeste), Márcio William (Espírito Santo) e William Germano (São Paulo). Além deles, outros membros internos do setor, incluindo Lucien, Guto, Victor Aurélio (ex-coordenador) e Gabriel Joaquim, também tiveram seus contratos encerrados.

ATACANTE PROMISSOR TAMBÉM FOI DESLIGADO

Além dos cortes no departamento de scout, o Flamengo dispensou o jovem atacante Carlinhos, de 15 anos, das categorias de base. Apesar de não ser titular absoluto do time sub-16, o jogador contribuía regularmente para a equipe em campo. É importante ressaltar que o atleta não tem relação com o camisa 28 do elenco profissional, mas a saída gerou repercussão entre os torcedores.

TERCEIRA ONDA DE DEMISSÕES NO FLAMENGO

Essa foi a terceira demissão em massa promovida pela nova diretoria do Mais Querido. Em janeiro, cerca de 40 profissionais do Departamento Médico, incluindo fisioterapeutas, nutricionistas e médicos, foram desligados. Em seguida, 30 jogadores e 27 funcionários das categorias de base também deixaram o clube.

JOSÉ BOTO CRITICA EXCESSO DE FUNCIONÁRIOS

Desde sua chegada ao Flamengo, José Boto, diretor de futebol, destacou que o clube tinha um número elevado de funcionários, tanto no profissional quanto nas divisões de base. Ele comparou a estrutura do Mengão com a de grandes times europeus, afirmando que muitos cargos eram desnecessários e contribuíam para a ineficiência administrativa.

O Flamengo estabeleceu Atlantic City, em Nova Jersey, como sua sede para os dois primeiros jogos da fase de grupos do Mundial de Clubes, que será disputado nos Estados Unidos. O Mais Querido enfrentará o Espérance, da Tunísia, e o Chelsea, da Inglaterra, em partidas programadas para os dias 16 e 20 de junho, ambas realizadas na Filadélfia.

A decisão pela cidade se deve à proximidade com a Filadélfia, que está a menos de uma hora de ônibus. O trajeto será realizado sempre na véspera das partidas, garantindo que a equipe mantenha uma rotina de deslocamento eficiente e confortável.

TREINOS EM INSTALAÇÕES DA UNIVERSIDADE DE STOCKTON

Para os treinamentos, o rubro-negro utilizará as dependências esportivas da Universidade de Stockton, localizada em Nova Jersey. A instituição, que possui times de futebol e uma infraestrutura considerada de alto padrão, foi escolhida após visitas realizadas por representantes do clube antes da eleição do presidente Bap.

MUDANÇAS DE SEDE DURANTE A COMPETIÇÃO

No último confronto da fase de grupos, contra o León, do México, marcado para o dia 24 de junho no Camping World Stadium, em Orlando, o Flamengo trocará sua base para a cidade da Flórida. A escolha evita voos longos e desgastantes, uma vez que a distância entre Atlantic City e Orlando tornaria inviável a permanência em Nova Jersey para este jogo.

Orlando é tradicionalmente uma das bases preferidas por clubes participantes do Mundial, mas o CRF optou por iniciar sua estadia em Atlantic City para evitar deslocamentos desnecessários durante as duas primeiras rodadas.

Caso avance ao mata-mata, o Flamengo mudará novamente de sede: se terminar a fase de grupos como líder, seguirá para Miami; caso fique em segundo, viajará até Charlotte, na Carolina do Norte.

DEFINIÇÃO SOBRE DATA DE EMBARQUE AINDA EM DISCUSSÃO

Ainda não foi definida a data de viagem do Flamengo para os Estados Unidos. Uma das possibilidades em análise é aproveitar a Data Fifa, entre 2 e 9 de junho, para iniciar a adaptação ao território norte-americano. As equipes participantes do Mundial precisam estar no país até o dia 13 de junho, prazo limite estabelecido pela organização do torneio.

O jogador Allan Souza, volante do Flamengo, apresentou imagens de câmeras de segurança e vídeos gravados por ele mesmo para rebater as acusações de violência doméstica e psicológica feitas por sua ex-esposa, Jordana Holleben. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (23), com a presença de integrantes da diretoria do CRF.

Segundo a versão do atleta, em apurações do jornalista Pablo Raphael do Gazeta do Urubu, ele foi até a residência, localizada em um condomínio na Barra da Tijuca, para verificar o bem-estar de seus filhos, de 6 e 2 anos, com quem não conseguia contato há três dias. O imóvel pertence ao jogador, mas a visita aconteceu fora do período estipulado para a guarda compartilhada das crianças, o que teria motivado a denúncia de Jordana.

DENÚNCIA DE VIOLÊNCIA E POSICIONAMENTO DO CLUBE

Jordana Holleben registrou um boletim de ocorrência alegando que Allan invadiu a casa, empurrou-a e levou os filhos sem autorização. A Polícia Militar foi acionada por denúncia de violência física no local, gerando a abertura do caso.

No entanto, o Flamengo, após análise das informações e da reunião com o jogador, considerou que o episódio se trata de um problema pessoal. Sem provas concretas de agressão ou boletim conclusivo, o clube optou por não emitir um posicionamento público sobre o ocorrido.

ENTENDA OS DESDOBRAMENTOS DO CASO

O episódio ganhou repercussão quando veículos de imprensa divulgaram detalhes da denúncia. Segundo apuração, Jordana relatou que Allan teria invadido a residência e agido de forma agressiva. Por outro lado, as imagens fornecidas pelo atleta não corroboram os relatos de violência física.