
Futebol
|
A Globo anunciou o acordo com a DAZN para transmissão do Super Mundial de Clubes nos EUA, com participações de Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo. O montante do contrato é bem inferior à pedida original da Fifa (não foi possível descobrir o valor.)
Ao criar o Mundial, a Fifa tinha um plano ambicioso do ponto de vista de receita. A projeção inicial era obter US$ 4 bilhões com televisão e marketing. Foi nesse momento em que houve a primeira conversa com a Globo. O patamar da pedida da Fifa era de valores próximos aos pagos pela Copa do Mundo. A emissora não deu continuidade à negociação. O mesmo processo ocorreu em outros países.
Com isso, a Fifa recuou e acabou fechando um pacote mundial por US$ 1 bilhão com a DAZN. Há uma informação sobre dinheiro de investidores sauditas na plataforma de vídeo que enfrentava dificuldades financeiras.
A DAZN poderia revender direitos pelo mundo, além de transmitir os jogos em sua plataforma. As conversas com a Globo foram retomadas, assim como com a CazéTV. A emissora de streaming fechou um pacote. Depois disso, a Globo acertou com a DAZN um pacote de jogos com todas as partidas de times brasileiros, compartilhadas com a CazéTV, além de final e abertura. Também há divisão das semifinais.
No restante dos duelos, Globo e CazéTV dividem em 50% cada uma as partidas. No total, a Globo projeta transmitir 25 jogos, enquanto o SporTV, 40. Pelo pacote, a Globo pagou um patamar bem inferior ao de Copas do Mundo, segundo apurou o UOL. O que mostra que a Fifa foi obrigada a se adaptar à realidade de mercado.
A avaliação dentro da emissora carioca, no entanto, é que o Mundial pode subir de valor nas próximas edições a depender das audiências. Isso em geral tem impacto em negociações posteriores. A competição é vista como um produto que faltava no calendário.
Mesmo sem presença garantida entre os 11 titulares, Gabriel tem sido elogiado pela diretoria pelo comprometimento e impacto comercial
|
Contratado com status de estrela, Gabigol ainda busca regularidade como titular no Cruzeiro. Diferentemente do que se acostumou durante os anos de protagonismo no Flamengo, o atacante vive uma fase de transição. Mesmo sem presença constante entre os 11 iniciais, o jogador tem sido apontado como uma peça importante no projeto comandado por Leonardo Jardim.
Pedro Junio, vice-presidente do clube mineiro, destacou em entrevista ao programa Donos da Bola que o camisa 9 não decepcionou. Segundo o dirigente, o atacante tem cumprido tudo o que foi acordado no momento da contratação, tanto no campo quanto no marketing. “Ele nos entrega tudo que foi contratado. Tanto na parte desportiva quanto na parte comercial e de marketing. O Gabriel foi um pacote que a gente contratou e que entrega o retorno”, pontuou.
Desde que chegou à Toca da Raposa, Gabigol participou de 11 partidas como titular, inicialmente sob comando de Fernando Diniz e, posteriormente, com Leonardo Jardim. A partir do empate em 1 a 1 com o São Paulo, no dia 13 de abril, pela terceira rodada do Brasileirão, o atacante perdeu espaço entre os titulares. Mesmo assim, a diretoria reforça que não há insatisfação nem clima ruim nos bastidores.
“A vantagem do Cruzeiro é que hoje todos entenderam que a prioridade maior é o Cruzeiro. Independentemente de quem está jogando ou não”, explicou Pedro Junio, destacando o bom ambiente interno no clube e a maturidade dos atletas em aceitar as decisões técnicas.
Apesar das especulações recorrentes de que estaria descontente por não ser titular absoluto, Gabigol tem demonstrado publicamente tranquilidade com a nova fase. Após a vitória sobre o Vila Nova por 2 a 0, no dia 1º de maio, pela Copa do Brasil, o atacante abordou diretamente o tema.
“Eu sou muito tranquilo quanto a isso, sei da pressão que existe, tem muitas pessoas que falam as coisas sem saber. Eu procuro trabalhar, mostrar meu futebol dentro do campo”, disse. Ainda naquela ocasião, o atacante também ressaltou o acolhimento que recebeu no clube e reforçou o desejo de continuar contribuindo.
Com liderança do Brasileirão em jogo e Maracanã com previsão de casa cheia, Mengão recebe o time paulista neste sábado (12), às 16h30, pela 13ª rodada
|
Flamengo retorna ao cenário nacional neste sábado (12), após passagem pelo Mundial de Clubes, com foco total no Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Filipe Luís lidera a tabela com 24 pontos, mesmo com uma partida a menos, sustentando o melhor ataque e a defesa menos vazada da competição até aqui. A bola rola às 16h30, no Maracanã, com transmissão da TV Globo e Premiere.
O Flamengo não poderá contar com o volante Erick Pulgar, que sofreu fratura no pé direito, e de Pedro, afastado por Filipe Luís. Além dele, esta será a primeira partida sem Gerson, recentemente negociado com o Zenit, da Rússia.
Do outro lado, o São Paulo vive um momento de reformulação. Após a derrota por 3 a 1 para o Vasco e a saída de Luis Zubeldía, o clube apostou no retorno de Hernán Crespo ao comando técnico. O time paulista contará com reforços importantes que se recuperaram durante a pausa: Lucas Moura, Oscar, Marcos Antônio e Ferreirinha voltam a ficar à disposição.
A torcida rubro-negra promete mais uma vez lotar o estádio. Até a última quinta-feira (10), mais de 46 mil ingressos já haviam sido vendidos. Com a retirada de gratuidades, a expectativa é de que cerca de 60 mil torcedores compareçam ao Maracanã para apoiar o Mengão na busca por mais três pontos.
📆 Data: 12 de julho (sábado)
🕓 Horário: 16h30 (de Brasília)
📍 Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
📺 Transmissão: Globo e Premiere
👤 Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
👥 Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Bruno Raphael Pires (GO)
🎥 VAR: Braulio da Silva Machado (SC)
Prováveis escalações:
Flamengo: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Jorginho e De la Cruz; Luiz Araújo e Arrascaeta; Plata e Bruno Henrique.
Soberano: Rafael; Sabino, Ferraresi e Alan Franco; Cédric Soares, Alisson, Marcos Antônio, Oscar e Enzo Díaz; Luciano e André Silva.
Crescimento acima de 50% nas vendas online reforça impacto da participação internacional; Rubro-Negro arrecada mais de R$ 150 milhões em premiações da Fifa
|
A presença do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes foi além das quatro linhas. O impacto direto nas vendas de produtos oficiais evidenciou o poder da marca rubro-negra. Segundo dados da Neotrust, especializada em monitoramento de e-commerce, o clube teve um crescimento de 55,1% nas vendas de camisas oficiais entre os dias 15 e 30 de junho.
No mesmo intervalo de 15 dias, no mês anterior, haviam sido comercializadas cerca de 5,2 mil peças. Durante o Mundial, o número saltou para 8.063 unidades, impulsionado pela participação marcante do clube no torneio.
De acordo com Vanessa Martins, diretora de marketing da Neotrust, o comportamento do torcedor-consumidor está cada vez mais imediato. “O consumidor atual não espera ganhar o título para vestir a camisa, ele reage em tempo real, impulsionado por emoção e pertencimento digital”, explicou. Esse movimento revela um engajamento crescente da torcida rubro-negra, que responde rapidamente a momentos de alta exposição do clube, como foi o caso do duelo contra o Chelsea e a vitória emblemática sobre os ingleses.
Mesmo não sendo o maior percentual de crescimento, o Flamengo registrou o maior volume absoluto de vendas entre os clubes brasileiros participantes da Copa do Mundo de Clubes. A título de comparação:
Flamengo: 8.063 camisas vendidas (+55,1%)
Fluminense: 3.129 camisas vendidas (+55,9%)
Palmeiras: 7.322 camisas vendidas (+16,6%)
Botafogo: 901 camisas vendidas (+37,8%)
A diferença é ainda mais significativa ao observar o alcance nacional e internacional da marca Flamengo, que já figura entre os clubes de maior presença digital da América do Sul. Além da força comercial, a campanha do Flamengo no Mundial também rendeu financeiramente em campo. De acordo com os dados divulgados, o clube recebeu US$ 27,71 milhões (aproximadamente R$ 151,06 milhões) em premiações pagas pela Fifa.