Futebol
30 Out 2024 | 12:44 |
Nesta quarta-feira (30), o Flamengo estreia seu terceiro uniforme para a temporada 2024/25. A peça cinza com alusões a diamantes conta com detalhes vermelhos e será vestida pelos craques do Mengão no Beira-Rio, diante do Internacional, em jogo válido pela 17ª rodada, atrasado do primeiro turno.
O jogo começa às 19h (horário de Brasília) e Filipe Luís tenta fazer com que o Flamengo pontue na rodada para encurtar a distância para o líder de dez para sete pontos, ganhando sobrevida na reta final do Brasileirão. Para isso, pode se apoiar no bom retrospecto recente em estreias de uniforme 3. O Mengão vem de três vitórias quando o assunto é estrear o terceiro Manto.
Flamengo goleou Santos com Manto preto e dourado em 2021
A estreia do terceiro uniforme do Flamengo em 2021 foi contra o Santos. A estreia aconteceu no dia 28 de agosto, e o Manto fazia homenagem ao título mundial do clube, conquistado em 1981.
Isso porque o título completava 40 anos naquela temporada, e por isso, o Manto Sagrado predominantemente preto contou com escudos e patrocínios dourados para fazer alusão ao histórico dia em que o time liderado por Zico venceu o Liverpool por 3 a 0. O placar contra o Santos em 2021 foi parecido, mas com um gol bônus: 4 a 0.
Goleada sobre o Athletico em 2022 com ‘Manto Bandeira’
A camisa 3 de 2022 foi polêmica e dividiu opiniões em um primeiro momento. Foi uma releitura do uniforme principal, mas com as faixas onduladas, para representar a ideia da bandeira rubro-negra tremulando. Mas os torcedores parecem ter se acostumado, já que até hoje se vê muitos flamenguistas usando o Manto.
A estreia aconteceu contra o Athletico, no dia dos pais de 2022. Mesmo com time reserva, o Rubro-Negro voltou a golear em estreia de uniforme 3. Dessa vez, porém, mais um gol foi acrescentado, e a vitória se deu pelo placar impressionante de 5 a 0, com gols marcados por Fabrício Bruno, duas vezes, Ayrton Lucas, Lázaro e Pedro.
Vitória sobre o Philadelphia na pré-temporada
O terceiro Manto do ano passado voltou a ser preto, mas o presidente Rodolfo Landim não gostou do kit all black e pediu a inclusão de uma faixa vermelha na altura da barriga. O imbróglio atrasou a estreia da camisa, que só foi utilizada pela primeira vez em janeiro de 2024.A estreia do Manto aconteceu na pré-temporada contra o Philadelphia Union, da MLS. Mais uma vez, o terceiro uniforme trouxe sorte ao Mais Querido, que venceu por 2 a 0. Os gols foram marcados por Pedro e Everton Cebolinha, ambos lesionados até 2025.
Gestão estreou Mantos tropeçando antes de trinca vencedora
Antes da tríade de Mantos 3 que estrearam vencendo em 2021, 2022 e 2023, a gestão Rodolfo Landim viu dois tropeços: uma derrota e um empate em estreias de terceiros uniformes em 2019 e 2020. Em 2019, a estreia do terceiro Manto para a temporada marcou ainda a estreia de Filipe Luís, hoje técnico da equipe profissional. Mas as lembranças não são boas: 3 a 0 para o Bahia, fora de casa.
No ano seguinte, o Manto Sagrado alternativo estreou no empate por 1 a 1 diante do Red Bull Bragantino, durante os jogos com portões fechados pela pandemia de Covid-19.
Ex-jogador detonou jogadores do Mengão por erros consecutivos nas cobranças de pênaltis na final da Copa Intercontinental contra os franceses
18 Dez 2025 | 20:00 |
A derrota do Flamengo para o PSG nos pênaltis, que custou o título da Copa Intercontinental, gerou fortes críticas do comentarista Walter Casagrande. Durante participação no programa UOL News Esporte, o ex-atacante foi contundente ao avaliar o desempenho rubro-negro nas cobranças decisivas.
Casagrande sobre o Flamengo contra o PSG: "é inadmissível um time perder quatro pênaltis seguidos..."
Apesar de reconhecer a grande atuação ao longo dos 120 minutos e a temporada vitoriosa do clube, Casagrande classificou como inaceitável a sequência de erros na marca da cal em uma decisão de porte mundial como contra o PSG.
Para o comentarista, a eliminação ficou marcada negativamente pelas cobranças desperdiçadas por Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo. Segundo ele, o contexto da partida torna a falha ainda mais grave: “Na minha visão, como ex-jogador, é inadmissível um time perder quatro pênaltis seguidos numa decisão mundial. Empatou no tempo normal, segurou na prorrogação e, na hora decisiva, erra quatro vezes. É absurdo”, afirmou.
Casagrande também destacou o peso emocional do momento, lembrando que aquela foi a última oportunidade dos atletas na temporada antes do período de férias: “Eram os últimos pênaltis do ano. O último chute de cada jogador na temporada. Hoje eles estão de férias, não vão mais chutar uma bola”, completou.
Além da crítica pontual, Casagrande fez uma análise mais ampla sobre o posicionamento do clube no cenário internacional. Para ele, o Flamengo ocupa um patamar intermediário entre os principais times sul-americanos e as grandes potências europeias: “O Flamengo é o elo perdido entre a América do Sul e a Europa. Está muito à frente dos times sul-americanos. Não vejo ninguém próximo, com exceção do Palmeiras”, avaliou.
Segundo o ex-atacante, a principal diferença para os clubes europeus está no aspecto físico e no perfil das contratações: “Na Europa, eles contratam grandes jogadores jovens. Aqui, mesmo com poder financeiro, os clubes acabam buscando atletas mais experientes. Isso impacta na intensidade e na resistência do jogo”, explicou.
Apesar das críticas à decisão, Casagrande fez questão de ressaltar o desempenho geral do Flamengo em 2025. Para ele, o saldo do ano é amplamente positivo: “Foi uma temporada espetacular. Ganhou o Carioca, a Supercopa, o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e ainda chegou à final contra o PSG. O ano termina em alto nível”, concluiu.
Comentarista vê zoações por parte de torcedores rivais como ‘dor de cotovelo’ pelo que o Mengão tem conquistado nos últimos anos
18 Dez 2025 | 19:00 |
Mesmo com a derrota na final da Copa Intercontinental, o Flamengo voltou a deixar claro que segue em um patamar acima no cenário nacional. A avaliação é do ex-atacante Rafael Sóbis, que elogiou o momento vivido pelo clube e chamou atenção para a distância em relação aos principais concorrentes do futebol brasileiro.
Rafael Sóbis sobre o Flamengo: "O que ficou claro é o quanto será difícil competir..."
Em vídeo publicado nas redes sociais, Sóbis fez um alerta direto aos torcedores rivais. Para ele, o desempenho recente escancarou uma superioridade construída ao longo dos últimos anos, fruto de planejamento, estrutura e continuidade.
“Tu que está rindo da derrota, vem cá. É inveja, né? Eu sei porque eu também estou. Ter que admitir que o time é muito bom, que está colhendo tudo o que plantou, enquanto o nosso está anos-luz atrás. O que ficou claro é o quanto será difícil competir”, afirmou.
Segundo o ex-jogador, o confronto contra o PSG deixou ainda mais evidente a força do elenco rubro-negro. Para ele, o Flamengo esteve muito próxima de cravar sua bandeira como campeã mundial diante de um dos times mais admirados do futebol atual.
“Foi contra um dos times que mais encantam no mundo. Quando a gente olha para dentro, percebe que a situação dos outros clubes é complicada. Seja em organização, estrutura ou simplesmente porque existe um adversário nadando de braçada”, completou.
Torcedor declarado do Internacional, Rafael Sóbis admitiu sentimento de impotência diante do domínio exercido pelo Flamengo no futebol sul-americano. Na visão dele, o vice-campeonato mundial não altera o cenário para os próximos anos.
“Para doer ainda mais, eles vão seguir ganhando. A gente vai continuar sofrendo e sentindo inveja. O pior sentimento é rir daquilo que não conseguimos fazer. Não sou flamenguista, mas como ex-jogador, essa é a realidade”, concluiu.
Atacante não conseguiu ter o desempenho esperado em sua passagem pelo Mengão e final da Copa Intercontinental pode ter sido sua última vez com o Manto
18 Dez 2025 | 18:00 |
A derrota para o PSG na final da Copa Intercontinental deve ter sido o último capítulo de Juninho com a camisa do Flamengo. Embora não tenha sido acionado por Filipe Luís, o atacante foi participativo à beira do campo durante toda a partida e chegou a receber cartão amarelo por reclamação, ainda no banco de reservas.
Contratado no início da gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, Juninho foi a primeira aposta da nova diretoria no mercado. No entanto, o jogador não conseguiu se firmar no elenco, e a saída passou a ser vista internamente como um caminho natural.
O destino do atacante deve ser o Pumas, do México. As partes já têm praticamente tudo acertado para um contrato de três temporadas, com gatilho de renovação por mais um ano mediante o cumprimento de metas. Para liberar o jogador, o Flamengo deverá recuperar o investimento feito junto ao Qarabag, do Azerbaijão. O clube mexicano concordou em pagar 5 milhões de euros, valor que gira em torno de R$ 31 milhões. As negociações estão em fase final para a conclusão da transferência.
Juninho chegou ao Flamengo no início da temporada após bom desempenho no futebol árabe. A contratação teve como objetivo suprir a saída de Gabigol e a ausência de Pedro, que se recuperava de lesão. Apesar de ter sido um nome solicitado pelo treinador, o atacante teve poucas oportunidades ao longo do ano. Ao todo, disputou 32 partidas e marcou quatro gols, sem conseguir se consolidar como opção frequente no time titular.
Sem espaço e, em alguns momentos, sequer relacionado para as partidas, Juninho chegou a receber sondagens na janela do meio do ano. Na ocasião, após conversas internas, o Flamengo optou por mantê-lo no elenco, sob a promessa de que o atacante teria mais minutos em campo. O cenário, no entanto, não se confirmou.
A última vez que Juninho entrou em campo pelo clube foi na final da Libertadores, quando atuou por cerca de dez minutos diante do Palmeiras. Já na Copa Intercontinental, esteve relacionado nas três partidas, contra Cruz Azul, Pyramids e PSG, mas não foi utilizado em nenhuma delas.