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Eita! Medalhão do Flamengo enfrenta problema financeiro por carro adquirido no início da carreira
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0Matheuzinho é jogador do Corinthians. O Timão finalmente chegou a um acordo com o Flamengo, que aceitou as garantias bancárias e concluiu as burocracias finais para vender o jovem lateral-direito de 23 anos.
Os clubes já trocaram a documentação e irão anunciar a transferência nesta quinta-feira. O Corinthians pagará 4 milhões de euros (R$ 21,3 milhões) por 60% dos direitos econômicos de Matheuzinho. O pagamento será feito em três parcelas:
Matheuzinho terá uma valorização salarial no Corinthians, onde chegou a se apresentar por empréstimo, mas a negociação foi cancelada após mudança dos termos. A proposta de compra do Botafogo em termos de vencimentos era superior à do Timão, mas a vontade e o compromisso do atleta com os paulistas prevaleceram.
No Flamengo desde 2019, Matheuzinho disputou 153 partidas e marcou quatro gols. Conquistou oito títulos no profissional: um Brasileiro, uma Libertadores, dois Cariocas, duas Supercopas do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e uma Copa do Brasil.
Vale lembrar também, que o jovem atleta é o lateral com mais assistências no Mais Querido, após a saída de Léo Moura, com 23 passes para tento. Matheus supera nomes como Rafinha, Filipe Luís e Rodinei.
Jogadores que foram ídolos nos clubes, e hoje atuam como técnicos, tiveram inícios diferentes
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0Ambos ídolos em seus respectivos clubes, Filipe Luís e Lucho Gonzalez hoje são técnicos de Flamengo, e Athletico-PR, em momentos semelhantes. No entanto, o começo do treinador do Flamengo, aparenta ser muito mais promissor do que o do argentino.
Filipe Luís assumiu o Fla justamente após uma vitória do time sobre o Athletico-PR. Ainda sob o comando de Tite, o Flamengo venceu por 1 a 0 a equipe de Lucho, que ali fazia sua segunda partida na beira do campo.
Desde então, Filipe Luís treinou o rubro-negro duas vezes, com duas vitórias. Já Lucho Gonzalez, soma até aqui três jogos e três derrotas. E para o diretor do Athletico, Paulo Autuori, essa é a diferença entre os dois treinadores até aqui, os resultados.
“Não sei se fizeram a mesma pergunta em relação à falta de experiência do Filipe Luís, que chegou no Flamengo agora. Isso é uma visão que se tem. Certamente se ele não tivesse ganhado os jogos, iam colocar essa situação. Então, o Lucho para mim, dentro daquilo que era o momento do treinador, que como jogador, se identifica completamente com o clube”, avaliou Autuori, ao ser perguntado sobre a inexperiência de Lucho.
Mesmo reserva, Endrick segue com a camisa 9 do Brasil para jogos contra Chile e Peru
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0A CBF anunciou na tarde desta quarta-feira a numeração dos atletas para os jogos contra Chile e Peru, nas próximas duas rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A grande novidade é Andreas Pereira vestir a camisa 7, que costuma ser usada por Vinicius Júnior. Com o corte do atacante do Real Madrid, da Espanha, o meio-campista do Fulham, da Inglaterra, foi chamado e também herdou a numeração dele.
Abner e Igor Jesus, novos titulares da Seleção, vão usar as camisas 16 e 19, respectivamente. Endrick, embora seja mantido como reserva, continuará com a 9. O Brasil enfrentará o Chile nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), em Santiago. Na terça, receberá o Peru em Brasília (DF), às 21h45 (de Brasília).
Com 10 pontos em oito jogos, a Seleção está na quinta colocação nas Eliminatórias, a oito da líder Argentina. Apesar da campanha abaixo do esperado, a equipe de Dorival Júnior ainda está dentro do grupo de seis classificados diretamente para o próximo Mundial.
Veja a numeração da seleção brasileira
GOLEIROS
Weverton - 1
Bento - 12
Ederson - 23
LATERAIS
Danilo - 2
Vanderson - 13
Alex Telles - 6
Abner - 16
ZAGUEIROS
Beraldo - 17
Fabrício Bruno - 3
Gabriel Magalhães - 14
Marquinhos - 4
MEIO-CAMPISTAS
André - 18
Bruno Guimarães - 5
Andreas Pereira - 7
Gerson - 15
Lucas Paquetá - 8
Rodrygo - 10
ATACANTES
Endrick - 9
Raphinha - 11
Luiz Henrique - 21
Igor Jesus - 19
Savinho - 20
Gabriel Martinelli - 22
Ministro Flávio Dino pediu vista do processo, ou seja, mais tempo para analisar o caso, depois do voto do relator, ministro Gilmar Mendes
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0O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (9) o julgamento do caso que envolve a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.
O caso não foi concluído. Depois das sustentações orais de três advogados, inclusive o da CBF, só houve o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. Como era esperado, Gilmar defendeu os termos da decisão liminar dada por ele mesmo, que está em vigor atualmente. Ou seja, a permanência de Ednaldo no cargo.
O ministro Flávio Dino pediu vistas, e com isso não é possível prever quando o caso voltará ao Plenário. Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux se declararam impedidos. Inicialmente, o julgamento serviria para referendar ou não a liminar que Gilmar deu em janeiro. Mas o voto do ministro foi pela análise final do mérito do caso, o que traz uma perspectiva mais ampla à matéria.
Qual foi a discussão?
O centro da questão está a legitimidade do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF. Esse TAC foi alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo Rodrigues ao poder.
A Justiça do Rio tinha derrubado a validade do TAC e da atuação do MP no caso. Com isso, chacoalhou as estruturas da CBF, nomeando o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) como gestor temporário da entidade. Só que o caso foi parar no STF, após ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Então, veio a liminar de Gilmar.
O relator Gilmar Mendes defendeu que, sim, o MP poderia ter assinado o TAC com a CBF. No voto, ele ainda criticou a condução do processo por parte do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
"São coisas extravagantes nos processos e que precisam ser anotados", disse ele, no momento em que descrevia o trâmite e os fatos ocorridos enquanto o processo estava a caminho da 19ª Câmara Cível.
Uma das "extravagâncias" citadas por Gilmar foi:
"As apelações da CBF permaneceram pendentes de julgamento até novembro de 2023, quando o processo foi incluído em pauta na sessão da 19ª Câmara Cível, em 28/11. Pouco menos de uma semana da sessão de julgamento, o desembargador que era relator determinou a retirada de pauta. E assinou a suspeição por razões de foro íntimo. É isso mesmo o que os senhores ouviram. Dois dias depois, o novo relator do feito, de forma particularmente expedita, determinou reinclusão de pauta. Estava pronto para julgar. O processo estava incluído na sessão de 7/12/23".
Gilmar ainda pontuou que as decisões do TJ-RJ é que caracterizaram intervenção na CBF.
"A persistência de soluções como a que chegou o TJ-RJ inequivocamente implicará em violação ainda mais acentuada à autonomia da entidade. Um tribunal designando interventor, que designa diretores que passam a fazer a gestão da entidade desportiva".
Como a CBF se posicionou?
A CBF foi uma das partes que fizeram sustentação no processo. Ela foi representada pelo advogado Floriano Azevedo Marques.
"Venho aqui reiterando a necessidade de se ratificar a cautelar para evitar que, uma vez havendo a intervenção, a entidade é retirada da ordem esportiva internacional. O MP entrou com ação discutindo uma questão de governança. Criou-se uma incerteza que pode trazer danos. Diante da incerteza, o ente autônomo, resolve pacificar a questão travando um TAC com o MP. No exercício de competência constitucional. Fazia com que o conflito fosse resolvido em definitivo", disse ele, defendendo a validade do termo assinado pela entidade com o MP.
A questão técnica sobre o MP
A linha de raciocínio do voto do relator Gilmar Mendes foi apontar que o esporte é um direito social, previsto na constituição. Por isso, é legítimo que o MP atue em matérias ligadas a entidades esportivas.
"A atuação do MP o coloca em uma zona de comunicação entre o sistema de Estado e o sistema social. Há uma relação dúplice no desempenho de suas funções. (...) A legitimidade deve ser reconhecida de forma ampla", disse Gilmar, citando posteriormente a atividade da própria CBF:
"É dever do estado o fomento de prática esportiva formais e não formais. O que bem demonstra o interesse social subjacente às atividades da CBF. E, portanto, a presença do interesse público necessário a legitimar a atuação fiscalizatória".