Danilo fala sobre reviravolta em acerto com o Flamengo: "não queria ir para..."

O meia Lucas Paquetá, do West Ham, contará com uma nova testemunha em sua defesa no julgamento por suposto envolvimento em apostas esportivas. Segundo o jornal inglês Daily Mail, o técnico David Moyes, que comandou o brasileiro no clube londrino e atualmente dirige o Everton, prestará depoimento a seu favor.

Paquetá tenta provar sua inocência diante das acusações de que teria recebido cartões amarelos intencionalmente para influenciar apostas. O depoimento de Moyes será crucial, especialmente em relação à advertência recebida pelo jogador no empate por 1 a 1 contra o Bournemouth, em agosto de 2023.

O episódio envolvendo Bournemouth

Na época, o cria do Flamengo estava na mira do Manchester City e, por isso, pediu para não jogar, temendo que a participação na partida complicasse sua negociação. No entanto, David Moyes insistiu que ele atuasse enquanto ainda fosse jogador do West Ham.

O meia aceitou entrar em campo com a promessa de ser substituído, mas permaneceu até os 49 minutos do segundo tempo, sendo advertido após tocar a mão na bola — justamente antes de ser sacado. A defesa do brasileiro argumenta que esse contexto prova que ele não teria motivos para manipular o jogo, já que nem queria estar em campo.

Paquetá deverá depor pessoalmente no julgamento, iniciado na última segunda-feira (17).

As acusações da FA e o risco de punição

A Federação de Futebol da Inglaterra (FA) investiga quatro jogos do West Ham entre 2022 e 2023, nos quais Paquetá teria supostamente forçado cartões amarelos para beneficiar apostadores. As partidas ocorreram contra Leicester, Aston Villa, Leeds United e Bournemouth.

A FA alega que o brasileiro tentou “influenciar o andamento e os eventos dessas partidas ao deliberadamente buscar cartões com o objetivo impróprio de afetar mercados de apostas e gerar lucros para terceiros”.

Diante da gravidade da acusação, a entidade máxima do futebol inglês pede a suspensão do jogador, podendo até bani-lo do esporte.

O julgamento deve durar cerca de três semanas, conforme noticiado pela Sky Sports, tornando-se um dos processos mais longos da história da FA.

Os duelos aconteceram no último sábado (22) e reforçaram o bom momento das categorias de base do Mengão. O time Sub-17 venceu por 2 a 1, enquanto o Sub-15 atropelou com uma goleada de 7 a 0, demonstrando superioridade técnica e tática diante do adversário. A primeira equipe a entrar em campo foi a Sub-17, às 14h (horário de Brasília), sob o comando de Daniel Franklin. O Flamengo escalou Dudu; Heitor, Bernardo, Levy e Fabio Henrique; Enzo, Matheus Tiago e Rafael Henrique; Rogério, Ryan Roberto e Victor Hugo.

O jogo foi equilibrado, mas o Rubro-Negro conseguiu a vitória com gols de Rogério Araújo, aos 34 minutos do primeiro tempo, e Matheus Tiago, aos seis minutos do segundo tempo. O destaque ficou por conta de Lucas Falcone, de 16 anos, que deu as duas assistências da partida e ajudou o time a chegar aos nove pontos em três jogos.

SUB-15 APLICA GOLEADA IMPRESSIONANTE

Logo depois, às 16h, foi a vez da equipe Sub-15 brilhar em campo. Sob a orientação de João Marcos, o time entrou com Alessandro; Nathan, Lucas, Samuel Júlio e Rafael Barreto; Thauan Thiago, Matheus Teixeira e Davi Fraga; Thomas Robson, Guilherme Queiroz e Leonardo Gabriel. Desde o início, o Mengão mostrou sua força ofensiva. Guilherme Queiroz abriu o placar aos nove minutos do primeiro tempo, seguido por Thomas Robson, que ampliou aos 16 minutos. No segundo tempo, o Flamengo deslanchou e transformou o jogo em uma goleada histórica.

ATAQUE AVASSALADOR NO SEGUNDO TEMPO

A segunda etapa foi um verdadeiro show do Mais Querido. Thomas Robson e Guilherme Queiroz marcaram novamente, enquanto Klismann Sotelle, Bernardo França e Noah Gerlach completaram o placar, garantindo os 7 a 0 sobre o Maricá. As duas categorias voltam a campo no próximo sábado para mais uma rodada dupla do Carioca, desta vez na Gávea, contra o Volta Redonda. O Sub-17 entra em ação às 14h, e o Sub-15 joga às 16h.

Antes disso, o Sub-17 tem um compromisso decisivo na Copa do Brasil da categoria. Após vencer o América-MG por 2 a 1 fora de casa, o time recebe os mineiros na Gávea na próxima terça-feira, às 15h, em busca da classificação para as quartas de final. Com o desempenho sólido e jogadores em ascensão, o CRF segue como um dos principais candidatos ao título nas competições de base.

A preferência do Vasco é levar a partida para São Januário, mas a tendência é que o pedido seja barrado pelos órgãos de segurança do Rio de Janeiro. Com isso, a decisão deve recair sobre o Estádio Nilton Santos ou a Arena da Amazônia, em Manaus. De acordo com a "Jovem Pan", que divulgou a informação, a diretoria vascaína avalia as opções disponíveis antes de oficializar a escolha. No Estadual, a justificativa para tirar o jogo do Maracanã foi a sensação de ser "visitante" mesmo sendo o mandante.

RETROSPECTO NÃO AJUDA AO VASCO

Na semifinal do Carioca, a mudança para o Nilton Santos não trouxe benefícios para o Vasco. O time perdeu o primeiro jogo por 1 a 0, com gol de Bruno Henrique, e acabou derrotado novamente na volta, por 2 a 1, garantindo o CRF na final contra o Fluminense. Mesmo com o histórico recente desfavorável, o Vasco mantém a postura de evitar o Maracanã quando tem mando de campo contra o Mengão.

CLÁSSICO NO DIA 20 DE ABRIL 

O primeiro Clássico dos Milhões do Campeonato Brasileiro acontecerá no dia 20 de abril, um domingo. No entanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não definiu o horário da partida. Antes do confronto contra o Vasco, o Mais Querido enfrenta Internacional, Vitória, Grêmio e Juventude, alternando jogos no Rio de Janeiro e fora de casa.

O presidente do Vasco, Pedrinho, já havia indicado anteriormente a intenção de mandar o clássico em São Januário. No Carioca, a inviabilidade de dividir os ingressos meio a meio com a torcida adversária impossibilitou a ideia. "Para o Brasileiro, é desejo meu jogar na minha casa", afirmou Pedrinho, que acredita na possibilidade de o estádio receber grandes partidas, desde que não precise dividir metade da carga de ingressos com o rival.

Mesmo defendendo o direito de atuar em São Januário, Pedrinho argumentou que o estádio já recebeu clássicos de torcidas rivais sem incidentes. "Os clubes chegam, os ônibus chegam, não tem briga. Por que o Vasco não pode jogar certos clássicos em São Januário?", questionou. A decisão final dependerá da avaliação das autoridades de segurança do Rio de Janeiro, que terão a palavra final sobre a viabilidade da realização da partida no estádio vascaíno.